quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Contagem regressiva: Brasil tem três meses para expulsar invasores das terras Awá-Guajá

 

O tempo está correndo agora para o governo do Brasil, que teve anos para resolver o problema.



O Brasil tem apenas três meses para expulsar madeireiros ilegais de terras pertencentes à tribo mais ameaçada do mundo, antes que viole uma ordem judicial, mas a Survival International pode revelar que a exploração madeireira ainda é intensa no interior do território.


O tempo está correndo agora para o governo do Brasil, que teve anos para resolver o problema.



No dia 9 de dezembro do ano passado, um juiz determinou que o prazo de um ano foi ‘suficiente para que sejam removidas as pessoas não índias e desfeitas as construções edificadas na área reservada ao grupo indígena Awá-Guajá.’



No entanto, na semana passada evidência chocante surgiu mostrando que madeireiros ilegais estão agora operando a menos de seis quilômetros de famílias Awá vulneráveis.


Survival está agora monitorando o prazo iminente, e iniciou um relógio de contagem regressiva ao vivo em seu site, para lembrar às autoridades brasileiras sobre o pouco tempo que lhes resta.


Stephen Corry, diretor da Survival disse hoje, ‘Esta é uma corrida contra o tempo. O Brasil teve mais do que tempo suficiente para expulsar madeireiros e colonos ilegais da terra Awá, mas quase nada tem sido feito na área. Se realmente quer salvar a tribo mais ameaçada do mundo e respeitar suas próprias decisões judiciais, deve expulsar os madeireiros nos próximos três meses.’


Até agora, mais de 33.000 mensagens de todo o mundo foram enviadas ao Ministro da Justiça do Brasil, pressionando-o a fazer mais para proteger a terra dos Awá.


A mobilização fez com que a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) anunciasse um programa especial para os Awá.


Uma nova equipe foi encaminhada para o local para implementar o projeto, que é especializada em áreas como a proteção da terra e saúde.



Mas até que a Ministro da Justiça envie a polícia para expulsar os invasores, pouco irá mudar na região.

Por: Survival

www.survivalinternational.org

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