Juliana Pinto e Tiago Reis / IPAM
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Vários fatores contribuíram para a queda do desmatamento no Brasil nos últimos oito anos, principalmente as ações de políticas públicas (federais e estaduais) e as melhorias na governança ambiental. O mercado também contribuiu para essa redução, com destaque para a moratória da soja na Amazônia brasileira, além da moratória da carne. O sucesso da moratória da soja certamente é uma medida a ser ampliada para todas as commodities. Somente o desmatamento zero, contudo, não é suficiente. É preciso alcançar também a ilegalidade zero.
O documento do IPAM propõe importantes reflexões, como: de que maneira é possível livrar as cadeias produtivas não somente do desmatamento, mas também da ilegalidade? Como as indústrias podem começar a separar o que é legal do ilegal? Como evitar que algo produzido ilegalmente se legalize ao longo da cadeia? Atualmente, o mercado, financiadores e bancos, não fazem distinção se uma propriedade está ou não cumprindo o Código Florestal, mas apenas se apresenta ou não desmatamento.
Acesse o documento e leia a análise do IPAM, onde é enfatizado que além do engajamento das empresas pelo desmatamento zero, o Código Florestal e seu principal instrumento, o Cadastro Ambiental Rural, apresentam uma solução importante de monitoramento das cadeias produtivas, de modo a permitir que os consumidores tenham como controlar a legalidade entre seus fornecedores.
leia em: http://ipam.org.br/uploads/conteudos/ba6a64a91f2cf81e864a95772d3db568ff7f84ed.pdf
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