sábado, 22 de junho de 2013

I Prêmio Ararajuba de Jornalismo Ambiental

PRÊMIO

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema) lança nesta quarta-feira (5/6), o Prêmio Ararajuba de Jornalismo Ambiental. Essa iniciativa visa premiar os melhores trabalhos jornalísticos, produzidos por profissionais e estudantes do Maranhão, focados no tema Sustentabilidade. As inscrições do prêmio estarão abertas a partir do dia 20 de junho. O lançamento do I Prêmio Ararajuba de Jornalismo Ambiental é uma das ações da Sema em comemoração ao Dia do Meio Ambiente.
Ao todo serão distribuídos 21 mil reais em prêmios divididos em seis (6) categorias. Cinco delas são destinadas a jornalistas profissionais e uma contempla os acadêmicos de jornalismo. “O nosso objetivo é colocar na pauta dos veículos e profissionais de comunicação a questão ambiental buscando despertar uma nova consciência sobre o assunto, além de disseminar boas práticas de conservação, sustentabilidade e proteção ao meio ambiente, que possam, de forma educativa, contribuir para essa nova consciência”, disse o Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (SEMA).
Podem participar do I Prêmio Ararajuba de Jornalismo Ambiental estudantes de Comunicação Social, Jornalismo e/ou Rádio e Televisão, regularmente matriculados em unidades de ensino superior públicas e/ou privadas, sediadas no estado do Maranhão, cursando a partir do 5º semestre e/ou do terceiro ano, conforme o regime adotado pela unidade de ensino e jornalistas com registro profissional e residentes no Estado do Maranhão, por no mínimo 03 (três) anos, cujos trabalhos tenham sido publicados ou veiculados em mídia do estado, no período de 1º de agosto de 2012 a 31 de agosto de 2013.

As inscrições serão iniciadas no dia 20 de junho e encerram-se no dia 20 de agosto de 2013.Não serão aceitos trabalhos enviados após esta data. Se o trabalho (impresso ou eletrônico e em todas as seis categorias) não for assinado ou estiver sob pseudônimo, o participante deverá encaminhar, no ato da inscrição, anexado à ficha de inscrição, para a organização do Prêmio, uma declaração do diretor de redação ou chefe de jornalismo, atestando a veiculação e autoria do mesmo.

Para efeito de avaliação da Comissão Julgadora do Prêmio Ararajuba de Jornalismo, entende-se como Sustentabilidade todo o conjunto de elementos que viabiliza e determina as condições de vida no planeta, em especial o ar, a terra e a água. Serão levadas em conta, nas seis categorias, matérias que registrem denúncias e/ou soluções na luta pela melhoria das condições sociais, ambientais e econômicas no estado e no desenvolvimento de tecnologias ligadas às ciências do meio ambiente no Maranhão, além de boas práticas desenvolvidas por associações comunitárias e por instituições referentes ao tema e/ou histórias de vida de personagens ligados ao tema proposto.

Todas as informações relativas ao I Prêmio Ararajuba de Jornalismo Ambiental podem ser obtidas no edital disponível no site da Sema ou na Assessoria de Comunicação da Sema, das 14h às 18h, pelo telefone: 3194-8900 e faça o download da ficha de inscrição aqui.

“ARARAJUBA”

A Ararajuba é um Psittaciforme da família Psittacidae. Conhecida também como Guaruba, Guarajuba e Tanajuba. Guaruba e Ararajuba derivam do tupi: guará = pássaro, yuba = amarelo; ou Arara = aumentativo de Ará (papagaio)/papagaio grande, yuba = amarelo, que mede cerca de 34cm. No final do século XVI foi mencionada por Fernão Cardin, na Bahia, como uma ave muito valiosa comercialmente.

Segundo a Birdlife International a ararajuba é de biologia e distribuição ainda pouco conhecidas. Estima-se que existam poucos indivíduos na natureza de populações nômades ao longo de rios Amazônicos. A ararajuba apresenta as cores da bandeira brasileira (amarela com as pontas das asas verdes) por isso é considerada a melhor alternativa para ser escolhida como ave nacional.

Procura árvores altas e ocas para construir seus ninhos, dentro de uma câmera profunda que impeça a ação de predadores, como os tucanos. Nesse local, colocam de dois a três ovos que são incubados por aproximadamente 30 dias, não somente pelos pais, mas também por outros indivíduos do bando. Esses “ajudantes” colaboram ainda no cuidado com os filhotes até que se tornem adultos.

Habita a copa de florestas úmidas altas. É bastante social, inclusive, no período reprodutivo, vivendo em bandos de 4 a 10 indivíduos. É, justamente, nas áreas de ocorrência da espécie, que se verificam os mais altos índices de desmatamento na Amazônia para formação de pastagens. Dessa forma, a perda de seu habitat é uma das principais ameaças que colocam em risco a sobrevivência dessas aves. O tráfico de aves silvestres é outro fator que contribui significativamente para redução desses indivíduos na natureza.

Encontrada exclusivamente no Brasil, do leste do Maranhão a sudeste do Amazonas e, principalmente, no Pará, sempre ao sul do Rio Amazonas e leste do Rio Madeira. Há registros pontuais na década de 1990 no nordeste de Rondônia e extremo norte do Mato Grosso (sem mais registros recentes). Ocorre na interface das terras baixas da calha do Rio Amazonas e a borda do Planalto Central (Escudo Brasileiro).


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