Vistoria foi realizada no dia 30 de agosto, por solicitação de
servidores em greve há três meses
O estado de conservação do prédio onde funciona a sede do Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária (Incra), situada no Anil, é crítico, conforme
conclusão do relatório de vistoria técnica feita por engenheiros do Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) do Maranhão e do Grupamento de
Atividades Técnicas (GAT) do Corpo de Bombeiros. O documento registrado em anexo
ao Ofício nº 569/2012 foi divulgado ontem pela Associação dos Servidores do
Incra (Assincra), que organiza o movimento grevista no instituto, que começou há
quase três meses.
A visita dos técnicos do Crea foi realizada no dia 30 de agosto e analisou todo o prédio - térreo e primeiro pavimento -, observando a estrutura das ferragens, garagem, depósito, caixa d´água, cisterna, poço artesiano, vegetação, drenagem fluvial e telhado. A solicitação da vistoria foi feita pelos servidores federais desde que foi iniciada a greve, que tem realizado atividades para alertar a população a respeito do sucateamento da estrutura da sede do órgão.
Conforme uma das líderes do comando geral da greve dos servidores do Incra, Socorro Buhaten, desde quando foi fundado o prédio não passou por nenhuma reforma completa. "Há 34 anos, a União não manda recursos suficientes para fazer uma reforma completa do local - do telhado a acessibilidade. Há funcionários que não trabalham porque não podem subir escadas. Os cupins estão tomando o telhado, o primeiro andar e o térreo. Isso tudo impossibilita o servidor de fazer seu trabalho decentemente", disse ela, ao afirmar que o Crea considerou que a sede do órgão precisa ser reformada para que as pessoas que trabalham no local possam desempenhar suas atividades com total segurança.
Problemas - O laudo do Crea detectou no térreo problemas como degradação no piso; falta de rampas para acessibilidade e de elevadores para deficientes; climatização em situação irregular; rebocos das paredes desgastados (à base de barro); falta de limpeza nas caixas de esgoto, de águas pluviais; ferrugem na tubulação da torre de arrefecimento, que estão inoperantes por falta de manutenção; divisórias defeituosas - devem ser substituídas; falhas no sistema de segurança contra incêndio, com extintores com data de validade vencida e outros.
No primeiro pavimento, foi encontrada a deterioração do térreo, foi mostrado que a laje do corredor está corroída e que o acesso ao telhado foi construído de forma errada. O relatório do Crea apontou a necessidade de investigação de uma possível degradação das ferragens das colunas do prédio, por se tratar de uma construção com mais de 30 anos. As demais lajes e vigas apresentam ferros expostos com oxidação e precisam, segundo os técnicos, de uma inspeção minuciosa. Em todos os pontos vistoriados, foram encontrados problemas sérios.
O documento observou que toda a sede do instituto precisa de reforma imediata. A reforma da cobertura e das instalações deve ser priorizada, para evitar perdas na estrutura do conjunto arquitetônico. Os rebocos de barro devem ser removidos e substituídos pela composição cimento-areia, seguido de pinturas. O estudo cobra ainda a intervenção em infiltrações, pisos, drenagens pluviais, limpeza da caixa d´água, do poço artesiano, erradicação de cupins e ainda ativação da Central de Refrigeração imediatamente.
Corpo de Bombeiros
O Grupamento de Atividades Técnicas (GAT), do Corpo de Bombeiros Militar, vistoriou o órgão para avaliar se a sede do Incra está preparada para prevenir e para combater incêndios e constatou que o prédio não está em conformidade com as regras de combate a incêndio e situação de pânico. Os técnicos averiguaram a falta de hidrantes, desgaste na estrutura do forro, rachaduras na parede, rachaduras na caixa d´água, extintores com cargas vencidas, falta de sinalização e iluminação de emergência, desgaste da fiação elétrica, duto de ventilação inoperante e etc.
O Corpo de Bombeiros recomendou providências imediatas para solucionar os problemas. Os dois laudos serão encaminhados para o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado (Sindsep) do Maranhão, para a Confederação Nacional da Associação dos Servidores do Incra (Cnasi) e outras instituições.
A visita dos técnicos do Crea foi realizada no dia 30 de agosto e analisou todo o prédio - térreo e primeiro pavimento -, observando a estrutura das ferragens, garagem, depósito, caixa d´água, cisterna, poço artesiano, vegetação, drenagem fluvial e telhado. A solicitação da vistoria foi feita pelos servidores federais desde que foi iniciada a greve, que tem realizado atividades para alertar a população a respeito do sucateamento da estrutura da sede do órgão.
Conforme uma das líderes do comando geral da greve dos servidores do Incra, Socorro Buhaten, desde quando foi fundado o prédio não passou por nenhuma reforma completa. "Há 34 anos, a União não manda recursos suficientes para fazer uma reforma completa do local - do telhado a acessibilidade. Há funcionários que não trabalham porque não podem subir escadas. Os cupins estão tomando o telhado, o primeiro andar e o térreo. Isso tudo impossibilita o servidor de fazer seu trabalho decentemente", disse ela, ao afirmar que o Crea considerou que a sede do órgão precisa ser reformada para que as pessoas que trabalham no local possam desempenhar suas atividades com total segurança.
Problemas - O laudo do Crea detectou no térreo problemas como degradação no piso; falta de rampas para acessibilidade e de elevadores para deficientes; climatização em situação irregular; rebocos das paredes desgastados (à base de barro); falta de limpeza nas caixas de esgoto, de águas pluviais; ferrugem na tubulação da torre de arrefecimento, que estão inoperantes por falta de manutenção; divisórias defeituosas - devem ser substituídas; falhas no sistema de segurança contra incêndio, com extintores com data de validade vencida e outros.
No primeiro pavimento, foi encontrada a deterioração do térreo, foi mostrado que a laje do corredor está corroída e que o acesso ao telhado foi construído de forma errada. O relatório do Crea apontou a necessidade de investigação de uma possível degradação das ferragens das colunas do prédio, por se tratar de uma construção com mais de 30 anos. As demais lajes e vigas apresentam ferros expostos com oxidação e precisam, segundo os técnicos, de uma inspeção minuciosa. Em todos os pontos vistoriados, foram encontrados problemas sérios.
O documento observou que toda a sede do instituto precisa de reforma imediata. A reforma da cobertura e das instalações deve ser priorizada, para evitar perdas na estrutura do conjunto arquitetônico. Os rebocos de barro devem ser removidos e substituídos pela composição cimento-areia, seguido de pinturas. O estudo cobra ainda a intervenção em infiltrações, pisos, drenagens pluviais, limpeza da caixa d´água, do poço artesiano, erradicação de cupins e ainda ativação da Central de Refrigeração imediatamente.
Corpo de Bombeiros
O Grupamento de Atividades Técnicas (GAT), do Corpo de Bombeiros Militar, vistoriou o órgão para avaliar se a sede do Incra está preparada para prevenir e para combater incêndios e constatou que o prédio não está em conformidade com as regras de combate a incêndio e situação de pânico. Os técnicos averiguaram a falta de hidrantes, desgaste na estrutura do forro, rachaduras na parede, rachaduras na caixa d´água, extintores com cargas vencidas, falta de sinalização e iluminação de emergência, desgaste da fiação elétrica, duto de ventilação inoperante e etc.
O Corpo de Bombeiros recomendou providências imediatas para solucionar os problemas. Os dois laudos serão encaminhados para o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado (Sindsep) do Maranhão, para a Confederação Nacional da Associação dos Servidores do Incra (Cnasi) e outras instituições.
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