O dia 5 de setembro foi
escolhido para homenagear a maior floresta tropical do mundo. O Dia da
Amazônia continua o mesmo, mas ela não. Há 40 anos, a floresta estava
praticamente intacta, soberana, cobrindo com um tapete verde metade do
território brasileiro, concentrando-se na região norte do país. Hoje,
18% do bioma já foi perdido em nome de um modelo predatório de
desenvolvimento.
Não é só o tamanho da floresta que
impressiona. Abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará,
Rondônia, Roraima e parte do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso, ela
também possui a maior biodiversidade do planeta. Ela é rica em minerais,
espécies vegetais e animais, e guarda cerca de um quinto das reservas
de água doce do mundo.
Com absorção de carbono, suas árvores
também contribuem para o equilíbrio do clima global. A cada árvore que
vai para o chão, uma parcela do gás vai para a atmosfera, aumentando o
aquecimento da Terra.
Além desse serviço ambiental, a
variedade dos solos, as altas temperaturas e a grande quantidade de
chuvas fazem com que a Amazônia seja um dos patrimônios naturais mais
valiosos de toda a humanidade.
Pela sua imensa extensão territorial, a
Amazônia aguçou os interesses dos grandes desmatadores. Hoje, o
desmatamento e a disputa por terras, principalmente, ameaçam a
sobrevivência da floresta e impedem a utilização correta de seus
recursos para o bem-estar de suas comunidades tradicionais.
Mas esse cenário ainda pode ser
revertido. No Dia da Amazônia, dê às florestas o que elas merecem.
Exerça seu dever cidadão e assine pela proteção do maior patrimônio
natural do Brasil: as matas nativas. Ajude a levar ao Congresso a
proposta de lei do Desmatamento Zero. Nas redes sociais, use a hashtag
#DiadaAmazônia e participe da campanha por um Brasil verde e limpo.
Por: Nathália Clark, Greenpeace
Brasil
http://amazonia.org.br
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