As ações vão beneficiar duas mil pessoas na Baixada Maranhense.
Foto: Divulgação
SÃO LUÍS - O Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes), vai realizar o cadastro ocupacional de famílias (diagnóstico social, econômico, cultural e político) e demarcação, para titulação definitiva de áreas de comunidades quilombolas da Baixada Maranhense. O trabalho, que terá início nesta quarta-feira (12) e se estende até o dia 26, vai beneficiar cerca de duas mil pessoas.
As comunidades quilombolas beneficiadas são: Palmeirazinho, Santa Isabel, Curral de Varas, Os Paulos, Palestina, Cutia II e Coração de Mãe (município de Matinha) e Campinho do Biné (Viana). O objetivo é preparar as comunidades para receber as certificações de áreas quilombolas, que será oficializada pela Fundação Cultural Palmares.
A equipe do Iterma será coordenada pelo engenheiro agrônomo Raimundo Nonato Batalha, que estará acompanhado pela representante regional da Fundação Palmares, Ana Amélia Mafra.
De acordo com o presidente do Iterma, Luís Alfredo Soares da Fonseca, o instituto trabalha com 85 comunidades, sendo 13 somente em Matinha. "Para 2012/2013, a nossa meta é titular no mínimo 23 comunidades e concluir todo esse trabalho até 2015", disse.
Recentemente, 255 famílias das comunidades Graça, Jacuíca, Cutia I, São Filipe, São José do Bruno e Faixa, de Matinha, receberam os Títulos de Domínios, em solenidade realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
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