Cresce resistência aos agrotóxicos e transgênicos no mundo
Relatório
indica que muitos países são contrários a produção de transgênicos e
estabeleceram moratórias que proíbem a produção de variedades de milho e
batata geneticamente modificados.
(1’37”
/ 381 Kb) - Organizações sociais de atuação internacional, como a Via
Campesina, divulgaram relatório que sinaliza uma crescente resistência
aos agrotóxicos e alimentos transgênicos nos mais variados países. A
Monsanto é a principal empresa de biotecnologia apontada como adversária
dos agricultores que têm preferência pela produção agroecológica.
O
relatório indica que muitos países são contrários a produção de
transgênicos e estabeleceram moratórias que proíbem a produção de
variedades de milho e batata geneticamente modificados.
Segundo
informações da Agência Adital, na Índia está em vigor uma moratória ao
cultivo de berinjela Bt, uma versão transgênica desse alimento. No país,
está ganhando forma um movimento que pede a saída definitiva da
Monsanto. Situação parecida se verifica em países da Europa, América
Latina e Caribe.
No
Peru, também vigora uma moratória de dez anos para impedir a produção
de transgênicos e em algumas regiões da Argentina há ordens judiciais
que impedem a utilização de agrotóxicos nas proximidades de casas. No
Brasil, está em curso uma campanha batizada de “Campanha Permanente
Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”.
Os
cultivos geneticamente modificados ocupam 3% das terras agrícolas do
mundo. Estima-se que 90% dessas produções estejam nos Estados Unidos,
Brasil, Argentina, Índia e Canadá. O relatório ainda destaca que, nos
países ricos, a produção é revertida para alimentar animais.
De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.
05/04/12
*Com informações da Agência Adital
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