A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, criada por mais de 30 entidades da sociedade civil brasileira, como movimentos sociais, entidades ambientalistas, estudantes e organizações ligadas à área da saúde, editou uma cartilha que explica os malefícios do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira, e quais as alternativas para que esse modelo seja alterado.
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A cartilha "Plantando o amanhã" é voltada para o trabalho de base com camponeses, agricultores, assentados e trabalhadores rurais.
A campanha pretende ser um espaço no qual se discuta com a população sobre a falta de fiscalização no uso, consumo e venda de agrotóxicos, levantar o debate dos problemas que trazem para nossos solos e nossos rios e denunciar os impactos dos venenos na saúde dos trabalhadores, comunidades rurais e dos consumidores nas cidades.
O Brasil, desde 2009, se transformou no país que mais compra e utiliza agrotóxicos em todo o mundo: até mesmo venenos agrícolas que são proibidos em diversos países podem ser comercializados livremente por aqui. As multinacionais que vendem agrotóxicos lucraram mais de 9 bilhões de reais em 2011, somente no Brasil.
A cartilha aponta o modelo do agronegócio como o principal responsável por este aumento no consumo de agrotóxicos, pois “como os venenos custam muito caro, o latifundiário vai precisar produzir muito para poder ganhar um trocado, pois o dinheiro maior sempre fica para a empresa multinacional (que vende o veneno). Assim, como o latifundiário precisa produzir cada vez mais, ele vai destruindo cada vez mais a natureza, para abrir novas áreas de plantio e utilizar ainda mais veneno”.
A campanha tem como objetivos principais alertar a sociedade dos perigos causados pelos agrotóxicos para a saúde da população e o meio ambiente, denunciar as empresas multinacionais que comercializam os agrotóxicos e apontar o modelo da agroecologia como o projeto agrário que substitua o agronegócio, produzindo alimentos saudáveis e sem veneno.
Da Página do MST
www.mst.org.br
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