No último dia 13 de abril, aconteceu em Brasília-DF, no prédio anexo
do Ministério do Meio Ambiente (MMA), reunião preparatória em que foi
anunciada a realização da Exposição “Água, rios e povos” durante a Rio + 20, na Cúpula dos Povos.
Participaram da reunião o diretor da Fundação France Libertés, André
Abreu Almeida; representantes do MMA (Franklin Júnior, Adriana Lustosa e
Larissa Malty); o diretor do Ministério de Desenvolvimento Social
(MDS), Marcos Dal Fabbro; o diretor da ITAIPU Binacional, Nelton Miguel
Friederich; o assessor da Presidência da Agência Nacional de Águas
(ANA), Marco Neves; a representante do Movimento de Atingidos por
Barragens (MAB), Alexania Rossato; a representante do Centro de Estudos
Transdisciplinares da Água (CET-Água), Profa. Vera Catalão; o consultor
Ricardo Burg (Ministério da Educação); o assessor da ITAIPU, Sidney
Carlos Silva; a representante do Movimento Serra da Gandarela, Alice
Okawara; e a representante do Instituto Sociedade, População e Natureza
(ISPN), Lara Montenegro.
Com
o objetivo de desenvolver um olhar crítico e sensibilizador sobre a
questão da água no mundo, a exposição já circulou por diversos países
levando imagens sobre a água, os conflitos a ela relacionados e também
as soluções exitosas, promovendo debates por meio de conferências
cidadãs, na busca de novas abordagens e soluções para a crise da água,
reflexo da crise de valores que permeia as várias dimensões da sociedade
contemporânea.
A concepção da exposição partiu do professor emérito da Universidade de Zaragoza, Espanha, Pedro Arrojo Agudo (saiba mais aqui), sendo coordenada no Brasil pelo diretor da Fundação France Libertés, André Abreu, que também coordena o tema Água na Cúpula dos Povos. A Fundação France Libertés foi criada por Danielle Mitterrand
e é referência internacional na defesa do acesso universal à água. As
inscrições de atividades para a Cúpula dos Povos vão até o dia 5 de
maio, saiba mais aqui.
A Exposição fotográfica “Água, rios e povos” será instalada no
Pavilhão Azul da Cúpula dos Povos, no período de 13 a 23 de junho,
devendo contar com 18 casos internacionais e 6 brasileiros, dentre os
quais o Programa “Cultivando Água Boa” da ITAIPU Binacional, projetos do
MAB e o Programa Um Milhão de Cisternas, parceria do Ministério de
Desenvolvimento Social com a Articulação do Semi-Árido (ASA).
A passagem da mostra pelo Brasil prevê a articulação de uma rede de
atores e instituições engajados no debate da água como elemento
simbólico, social, político, econômico e ambiental de suma importância.
Passada a Rio + 20, existe a possibilidade de a Expo circular por
outras cidades brasileiras, dentre as quais Brasília, e pelo território
da Bacia do Prata. Saiba mais sobre a exposição em: http://www.aguariosypueblos.org/
http://comunidadedasaguas.ning.com/
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