segunda-feira, 23 de maio de 2011

Antes do código, o correntão

desmatamento por "correntão"(divulgação/internet)

A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, criou na última semana um comitê de crise para combater o desmatamento na Floresta Amazônica.  A medida emergencial tem uma explicação matemática: as taxas de derrubada, em queda desde 2007, voltaram a subir.  O sistema de monitoramento por satélite Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), identificou um aumento de 444% no desmatamento no Estado de Mato Grosso, entre março e abril deste ano.  Os criminosos voltaram a usar na região uma técnica altamente destrutiva, o correntão.  Dois tratores possantes, unidos por uma corrente, cercam a área a ser derrubada e detonam as árvores num arrastão.  Alguns especialistas relacionam a devastação ao imbróglio do Código Florestal, cuja aprovação se arrasta no Congresso.  O documento do relator Aldo Rebelo perdoa quem desmatou até julho de 2008.  Isso cria a expectativa de que outras anistias virão.


Por: Revista Época
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