O estudo lançado no dia 28/9, pelo Observatório dos Investimentos na Amazônia, do Inesc, evidencia que os investimentos planejados no âmbito do PAC, fartamente financiados pelo BNDES, provocarão grandes transformações nos modos de vida e nos territórios onde vivem povos Indígenas.
O estudo lançado hoje, 28/9, pelo Observatório dos Investimentos na Amazônia, do Inesc, evidencia que os investimentos planejados no âmbito do PAC, fartamente financiados pelo BNDES, provocarão grandes transformações nos modos de vida e nos territórios onde vivem povos Indígenas.
O levantamento inédito reuniu dados sobre os projetos de infraestrutura do PAC e suas interfaces com Terras indígenas. Somente no eixo transporte, como mostra o estudo, há 82 obras terrestres e fluviais, sendo 37 no estado do Amazonas, seguido dos estados de Rondônia, com 14, e do Pará, com 10 obras. Destas, 82 obras, ao menos 43 projetos de larga escala estão afetando uma ou mais de uma Terra Indígena, direta ou indiretamente, seja ao território, seja à população.
Segundo o estudo, o mapa dos projetos no eixo transporte evidencia, ainda, uma expansão e adensamento da infraestrutura de transporte brasileira em direção à fronteira do Brasil com o Peru e a Bolívia. Um movimento semelhante com o que ocorre com o Eixo Energia.
Como aponta o levantamento, na atual correlação de forças a FUNAI dificilmente terá condições de fazer frente à onda de pressão contrária a que sejam assegurados os direitos dos Povos Indígenas. Falta-lhe poder político, capacidade instalada suficiente e orçamento compatível com o tamanho do desafio posto; além de apoio das instancias superiores de decisão, nos Poderes Legislativo e Executivo.
http://www.inesc.org.br
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