quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

I Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas será lançado dia 02 de fevereiro

O Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INCT Áreas Úmidas) lançam, no próximo dia 02 de fevereiro, o I Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas. A solenidade será às 08h30, na sala de reuniões dos Órgãos Colegiados da UFMT, bloco da Reitoria.

O lançamento marca o Dia Mundial das Zonas Úmidas, criado em 1971, a partir da Convenção de Ramsar (Irã), um tratado que define ações nacionais e internacionais para a conservação dessas áreas. O Brasil, cujo território tem aproximadamente 20% ocupados por esses ambientes, ratificou o acordo em 1996. A promoção do Congresso, pelo Centro de Pesquisa do Pantanal, comemora os dez anos de existência da entidade.

O I Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas acontece sob a égide PANTANAL+10. Será realizado no período de 8 a 10 de agosto de 2012, em Cuiabá-MT e abrigará dois outros eventos: o seminário “Turismo de Base Comunitária: Contribuição para a Sustentabilidade das Área Úmidas”, no dia 09 de agosto, e o “Fórum Empresarial: A responsabilidade social e as ações sustentáveis no Pantanal e áreas úmidas”, no dia 10 de agosto.

O CPP foi criado a partir de proposta da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propeq) da UFMT, que reuniu um grupo de cientistas para discutir de que forma a universidade poderia dar a sua contribuição para a elaboração de políticas públicas para o uso sustentável do Pantanal, declarado patrimônio da humanidade, pela Unesco, em 2000. De acordo com o professor de Química da UFMT, Paulo Teixeira de Sousa Júnior, fundador do CPP, “embora reconhecidas pela riqueza biológica e cultural que apresentam, as Áreas Úmidas (AUs) estão entre os ecossistemas mais ameaçados do mundo. A sua conservação e sustentabilidade requerem planejamento a longo prazo, não somente para as planícies, mas também, para as áreas de planalto, numa visão integrada das bacias hidrográficas”. As AUs prestam serviços essenciais ao nosso bem-estar e sobrevivência, como o armazenamento e a purificação das águas, a retenção de sedimentos, a recarga de águas subterrâneas, a regulação do clima local e regional, além da manutenção de uma numerosa e diversificada biodiversidade. Abriga também populações humanas de culturas singulares, que desde tempos imemoriais praticam a pesca, a agricultura de subsistência, a pecuária extensiva e a extração de madeira com baixo impacto ambiental.

www.ufmt.br

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