Foto: Edmilson Pinheiro
O acampamento já durava dez dias e era formado por mais de 40 comunidades quilombolas. Hoje pela manhã os manifestantes desocuparam o local e voltaram para suas comunidades.
O objetivo dos protestos era chamar atenção para o descaso do governo estadual diante dos freqüentes assassinatos de líderes comunitários e as inúmeras ameaças de morte. Ao todo, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), são 59 pessoas vivendo sob ameaças de morte por parte de latifundiários.
Para por fim a greve de fome, os manifestantes exigiam a presença da Ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário juntamente com o Ministério de Desenvolvimento Agrário e a Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, para discutirem uma solução para os problemas fundiários. Por telefone. A Ministra agendou uma reunião em São Luís, para o dia 22 de junho. O acampamento foi suspenso até a visita da Ministra, mas dependendo dos resultados o acampamento e as greves de fome serão retomadas.
Por: Vias de Fato
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