Basta uma rápida viagem por outros estados para comparar e perceber o quanto o Maranhão está atrasado política e administrativamente.
Em qualquer lugar do outro lado dos rios Gurupi, Tocantins e Parnaíba há sinais de desenvolvimento, menos no Maranhão.
Aqui a vida é conjugada no pretérito. O tempo da política é o passado. As casas de palha e taipa, o marasmo, a falta de oportunidades e a decadência contrastam com uma elite cada vez mais perversa.
O Maranhão é a terra do ócio improdutivo, da pilhagem e da miséria. Com a agricultura da idade da pedra lascada, a indústria inexistente e os serviços precários, resta à maioria da população o aprisionamento às prefeituras como única fonte de renda.
Estamos há anos-luz de qualquer sinal de desenvolvimento. A capital São Luís não pode ser comparada a nada. É um não-lugar.
Enquanto a maioria das cidades-sede avançam em debates sobre desenvolvimento sustentável, na atenas brasileira as cenas de maior visibilidade são os buracos e os esgotos por todos os lados.
O bom daqui é o povo receptivo, as paisagens naturais, a culinária e as festividades. Quase tudo isso brota à revelia dos poderes públicos municipais e estadual.
São bons sinais de que o Maranhão tem futuro e um dia vai livrar-se dessa gente que maldosamente nos apreende ao passado.
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