Entidades e o governo federal deram o primeiro passo para a implantação do Plano de Ação para a Conservação das Espécies Ameaçadas e de Importância Socioeconômica do Ecossistema Manguezal no Brasil, o PAN Manguezal, da região Nordeste e do Espírito Santo.
O objetivo é traçar metas para conservar as espécies ameaçadas de extinção e incentivar o correto uso econômico dos mangues brasileiros. O PAN Manguezal é coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT/ICMBio), com a supervisão da Coordenação de Planos de Ação (Copan/ICMBio) e apoio do Projeto Manguezais do Brasil.
Até o momento, foram identificadas duas espécies de invertebrados aquáticos, uma de peixe, duas de aves e quatro de mamíferos sob ameaça de extinção. Outras quatro espécies da flora, oito de invertebrados aquáticos e seis de peixes foram classificadas como importantes no quesito socioeconômico. "Definimos áreas estratégicas em toda a costa brasileira para desenvolvermos o PAN", disse Kátia.
Os PANs são instrumentos de gestão para troca de experiências entre entidades com o intuito de buscar novas ações para conservação da biodiversidade. Assim, é possível reunir e potencializar os esforços para a preservação do meio ambiente. "O Plano de Ação é uma ferramenta definida pelo governo brasileiro a partir do Programa Pró-Espécie. Ele soma a integração de esforços, identificação de lacunas e orientação para que a gente tenha um sucesso maior na conservação de espécies. É um pacto de ações entre diferentes parceiros e instituições", afirmou o Coordenador Geral de Manejo para Conservação do ICMBio (CGESP), Ugo Vercillo.
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