Heliofungia actiniformis: espécie que sustenta muitas outras, como uma conhecida como camarão pipoca Periclimenes kororensis (na foto em vermelho) e outras espécies de peixes que vivem nos tentáculos. Foto: Wolfgang Krutz.
Os nove países mais vulneráveis são: Haiti, Granada, Filipinas, Ilhas Comores, Vanuatu, Tanzânia, Kiribati, Ilhas Fiji e Indonésia.
O desenvolvimento costeiro, a poluição dos mares e a sobrepesca são algumas das pressões locais que ameaçam cerca de 60% dos recifes de corais.
Se nada for feito, a estimativa é que o percentual de recifes ameaçados salte de 75% para 90% em 2030 e para quase todos os recifes em 2050.
Somente a pesca, aumentou o impacto nos recifes em 30% desde 1998. No relatório, também foram incluidas as ameaças das mudanças climáticas, como o aquecimento dos oceanos, que causa branqueamento dos corais, e o aumento da acidificação dos oceanos, devido ao dióxido de carbono.
"Os recifes de coral mantem estáveis nossos suprimentos alimentares e produzem compostos para encontrar soluções em medicamentos para o câncer, doenças cardíacas e HIV. Quando garantimos a preservação dos recifes, garantimos também o futuro dos humanos”, explica Mark Spalding, cientista marinho sênior da TNC e principal autor do relatório.
O relatório está sendo lançado pelo World Resources Institute (WRI), juntamente com a ONG The Nature Conservancy (TNC), o Centro WorldFish, a International Coral Reef Action Network, Global Coral Reef Monitoring Network (GCRMN) e o Centro Mundial de Monitoramento da Conservação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Clique aqui para baixar o relatório, que esse ano inclui recomendações para proteger os recifes.
http://www.oeco.com.br/
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