Foto: Edmilson Pinheiro
As aulas estão sendo realizadas pela Uema, por meio do curso de Engenharia de Pesca, em parceria com a Marinha do Brasil (MB), Governo do Estado e Superintendência de Promoção e Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura (Supaq).
No total, 60 pessoas, entre as quais estudantes de Engenharia de Pesca da Uema e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estão sendo qualificadas para atuarem nas comunidades pesqueiras do Maranhão. O estado foi escolhido para o piloto da campanha por apresentar, atualmente, um grande número de embarcações sem registro na Marinha e sem cadastro no registro geral da atividade pesqueira.
Inicialmente, 10 comunidades pesqueiras com maior número de embarcações foram escolhidas para esse projeto piloto, sendo elas: Turiaçu (400 barcos), Apicum-Açu (300), Cururupu (590), São Luís (300), São José do Ribamar (200), Paço do Lumiar (130), Raposa (200), Humberto de Campos (170), Primeira Cruz (170) e Tutóia (600).
Segundo o professor Haroldo Gomes Barros, diretor do curso de Engenharia de Pesca, estima-se que no Maranhão existam mais de 12 mil embarcações pesqueiras, entretanto, apenas cerca de duas mil possuem registro na Marinha e, aproximadamente, 500 estão cadastradas.
A mudança desse quadro será favorecida pela ação dos multiplicadores, conforme explica Haroldo Barros. "O papel dos multiplicadores será exatamente o de contribuir para que mais embarcações sejam registradas. Para tanto, os mesmos terão a missão de disseminar pelo litoral do estado a importância da legalização", declarou Barros.
Haroldo Barros ressaltou que os alunos da Uema selecionados para atuarem como multiplicadores terão a oportunidade de conhecer o potencial do setor pesqueiro do Maranhão, interagir com os trabalhadores da pesca e, sobretudo, contribuir com o desenvolvimento do estado, razão para a qual estão sendo solidamente formados.
Por: O Estado do MA
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