Embarcações em Guimarães/MA ( Foto: Edmilson Pinheiro)
Diferenciadas de outras pela originalidade de suas formas, as embarcações maranhenses tradicionais ainda fazem parte do cotidiano dos moradores de muitas comunidades ribeirinhas e costeiras do estado.
De acordo com um dos maiores pesquisadores do patrimônio naval do Maranhão, Luiz Phelipe de Carvalho Castro Andrès, há ao menos quinze tipos diferentes de embarcações maranhenses: cúter, bote proa de risco, biana, igarité, boião, iate, casquinho, casco, lancha de Timon, canoa de Nova Iorque, canoa de Benedito Leite, canoa de Tasso Fragoso, gambarra, rabeta e canoa de um pau.
Luiz Phelipe realizou o projeto “Embarcações do Maranhão”, na década de 80, que teve como decorrências naturais o livro “Embarcações do Maranhão – Recuperação das Técnicas Construtivas Tradicionais Populares” (1996) e o projeto do Centro Vocacional Tecnológico Estaleiro-Escola.
Inaugurado em 2006, no Sítio Tamancão, às margens do Rio Bacanga (São Luís), o Estaleiro-Escola é o primeiro e único centro de treinamento em carpintaria naval do Brasil. É ligado à Universidade Virtual do Maranhão (Univima).
Seu papel – de preservar as tradicionais técnicas de construção de embarcações artesanais maranhenses – certamente será estimulado caso o Iphan dê aos peculiares barcos do Maranhão o status de patrimônio histórico.
Patrimônios navais de outros estados – como Bahia, Sergipe e Rio Grande do Sul – e o acervo do Museu do Mar, em São Francisco do Sul (SC), também terão as propostas de tombamento avaliadas.
(Com Folha Online)
Por: Oswaldo Viviani
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