segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Fundo Clima investirá R$ 390 milhões em projetos de mitigação de efeitos das mudanças climáticas e preservação ambiental. O valor disponível para este ano é 70% superior ao destinado em 2011, de R$ 230 milhões. Para operar a alocação desses recursos, o Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta sexta-feira (27/04), por meio da Secretaria de Mudanças Climáticas, o Plano Anual de Aplicação de Recursos (PAAR 2012) do Fundo.

O relatório, disponível no portal do MMA, detalha as linhas de financiamento e projetos com carteiras de crédito disponíveis de acordo com as necessidades de cada setor.


O PAAR é elaborado anualmente pelo Ministério do Meio Ambiente, aprovado pelo Comitê Gestor do Fundo Clima e deve conter informações sobre andamento dos projetos em execução, orçamento destinado e recursos disponíveis para aplicação. Além do detalhamento das prioridades gerais e específicas para o ano, detalhamento das modalidades de seleção, formas de aplicação e limites dos recursos alocados, bem como o limite de despesas para pagamento do agente financeiro.

“Para elaborarmos a proposta de aplicação dos recursos disponíveis ouvimos sugestões do Comitê Gestor e entidades públicas e privada”, destaca o gerente do Fundo Clima, Marcos Del Prette. Ele explica, ainda, que o PAAR também foi objeto de discussão prévia com vários parceiros e agentes interessados, com oficinas setoriais com as diretorias do Ministério do Meio Ambiente envolvidas na questão.

Também participaram das discussões representantes do Grupo Executivo sobre Mudança do Clima e do Comitê Gestor, antes de ser submetido à plenária e aprovado pelo mesmo Comitê Gestor do Fundo Clima.

Setores

Os recursos do Fundo Clima podem ser direcionados à ações e projetos ligados ao combate ao desmatamento dos biomas brasileiros, geração e distribuição de energia elétrica, agropecuária, produção de carvão vegetal e melhoria dos processos na siderurgia, transporte público urbano e sistemas modais de transportes interestadual de carga e passageiros, indústria de transformação e bens de consumo duráveis, indústrias químicas, fina e de base, indústria de papel e celulose, mineração, indústria da construção civil, serviços de saúde.

O fundo também apoia ações estratégicas relacionadas às elaboração da estratégia nacional de adaptação às mudanças climáticas e aos seus efeitos, áreas susceptíveis à desertificação (incluindo o combate à seca e uso responsável dos recursos hídricos), zona costeira, sistemas de prevenção e alerta de desastres naturais.  

Com informações do MMA.

www.observatorioeco.com.br/

Brasil faz uso descontrolado de agrotóxicos

O uso excessivo de agrotóxicos nas lavouras brasileiras preocupa cada vez mais os especialistas da área de saúde. A aplicação de substâncias químicas para controlar pragas nas plantações e aumentar a produtividade da terra acaba se tornando um problema para os trabalhadores rurais e consumidores.

Para alertar a população e chamar a atenção das autoridades sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde dos brasileiros, o Grupo de Trabalho de Saúde e Ambiente, da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), em parceria com outras instituições, lançou nesta sexta-feira (27/04), durante o Congresso Mundial de Nutrição, no Rio de Janeiro, um dossiê reunindo diversos estudos sobre o tema. O documento também será apresentado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada em junho no Rio.

De acordo com o professor Fernando Ferreira Carneiro, chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB) e um dos responsáveis pelo dossiê, as pesquisas indicam que o uso dos agrotóxicos ocorre no país de forma descontrolada.

“O Brasil reforça o papel de maior consumidor mundial de agrotóxicos e nós, que fazemos pesquisas relacionadas ao tema, vemos que o movimento político é para liberalizar o uso. A ideia desse dossiê é alertar a sociedade sobre os impactos do consumo massivo, sistematizando o que já existe de conhecimento científico acumulado”, disse.

Um dos estudos que fazem parte do dossiê foi desenvolvido pelo médico e doutor em toxicologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Vanderlei Pignatti. Ele conduziu análises ambientais e examinou a urina e o sangue de professores e moradores das áreas rurais e urbanas das cidades de Lucas do Rio Verde e Campo Verde, em Mato Grosso. Os municípios estão entre os principais produtores de grãos do estado.

“Observamos resíduos de vários tipos de agrotóxicos na água consumida pelos alunos e pelos professores, na chuva, no ar e até em animais. Além disso, essas substâncias foram encontradas no sangue e na urina dessas pessoas. A poluição ambiental é elevada e as pessoas ficam ainda mais suscetíveis à contaminação porque não são respeitados os limites legais para pulverização dos agrotóxicos, que são de 500 metros no caso de pulverização aérea e de 300 metros para a pulverização terrestre”, explicou.

Outro estudo do professor Pignatti já havia encontrado resíduos de agrotóxicos no leite materno de moradoras de Lucas do Rio Verde. Foram coletadas amostras de leite de 62 mulheres, três da zona rural, entre fevereiro e junho de 2010, e a presença dos resíduos foi detectada em todas elas.

Vanderlei Pignatti lembrou que diversas pesquisas também indicam aumento na incidência de doenças como má-formação genética, câncer e problemas respiratórios, especialmente em crianças com menos de cinco anos de idade.

Ausência de estudos

Embora o Brasil seja o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, à frente dos Estados Unidos, com cerca de 1 bilhão de litros da substância sendo usados anualmente, conforme dados do Ministério da Agricultura, ainda faltam estudos que mostrem os impactos dessas substâncias na saúde do consumidor.

“Temos grandes desafios para revelar os impactos da exposição crônica, de longa duração e a baixas doses, que é o caso do consumidor urbano, que come todo dia um pouquinho de produtos contaminados”, alertou o professor Fernando Ferreira Carneiro, chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB). Ele é um dos responsáveis por um dossiê que reúne pesquisas de vários especialistas brasileiros sobre os riscos do uso de agrotóxicos no país.

A maior parte dos estudos se refere à saúde dos trabalhadores rurais, que têm exposição direta a esses produtos e riscos elevados de intoxicação aguda, mais fácil de ser identificada em termos clínicos e laboratoriais. “Para o consumidor, no entanto, a situação ainda é pouco avaliada no Brasil”, disse.

A pesquisadora Lia Giraldo – professora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco e membro do Fórum Pernambucano de Avaliação dos Efeitos do Agrotóxico na Saúde e no Ambiente – destacou que, apesar das lacunas na pesquisa científica nacional sobre o assunto, a literatura mundial comprova os efeitos tóxicos relacionados à exposição crônica a essas substâncias, por meio da ingestão de alimentos contaminados.

“A literatura científica no mundo mostra os efeitos negativos dessa exposição, que podem ser o surgimento de câncer, de alterações endócrinas, no desenvolvimento embrionário, no sistema nervoso hepático, renal, pulmonar, cardíaco entre outros. Além disso, estudos experimentais desses produtos comprovam diversas alterações em animais”, explicou.

Segundo a pesquisadora, o grande problema ligado à questão é a dificuldade de associar os problemas de saúde a esse contato. “Essas exposições não são facilmente percebidas e relacionadas aos problemas de saúde decorrentes, o que significa não ter o diagnóstico. No início dos agravos, você pode confundir com outros problemas de saúde”, ressaltou. “Além disso, não estamos expostos a um só tipo de agrotóxico, mas a vários, que se potencializam e interagem”, acrescentou.

Um relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgado no fim do ano passado, constatou que em 2010, 24,3% das 2.488 amostras de alimentos analisadas estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados e em 1,7% delas o nível de agrotóxico estava acima do permitido. O pimentão lidera a lista dos alimentos com grande número de amostras contaminadas por agrotóxico, seguido por morango e pepino.  

Com informações da Agência Brasil.

Campanha Contra os Agrotóxicos lança cartilha sobre malefícios desses venenos


 



A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, criada por mais de 30 entidades da sociedade civil brasileira, como movimentos sociais, entidades ambientalistas, estudantes e organizações ligadas à área da saúde, editou uma cartilha que explica os malefícios do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira, e quais as alternativas para que esse modelo seja alterado.


Clique aqui para baixar cartilha contra os agrotoxicos

A cartilha "Plantando o amanhã" é voltada para o trabalho de base com camponeses, agricultores, assentados e trabalhadores rurais.

A campanha pretende ser um espaço no qual se discuta com a população sobre a falta de fiscalização no uso, consumo e venda de agrotóxicos, levantar o debate dos problemas que trazem para nossos solos e nossos rios e denunciar os impactos dos venenos na saúde dos trabalhadores, comunidades rurais e dos consumidores nas cidades.

O Brasil, desde 2009, se transformou no país que mais compra e utiliza agrotóxicos em todo o mundo: até mesmo venenos agrícolas que são proibidos em diversos países podem ser comercializados livremente por aqui. As multinacionais que vendem agrotóxicos lucraram mais de 9 bilhões de reais em 2011, somente no Brasil.

A cartilha aponta o modelo do agronegócio como o principal responsável por este aumento no consumo de agrotóxicos, pois “como os venenos custam muito caro, o latifundiário vai precisar produzir muito para poder ganhar um trocado, pois o dinheiro maior sempre fica para a empresa multinacional (que vende o veneno). Assim, como o latifundiário precisa produzir cada vez mais, ele vai destruindo cada vez mais a natureza, para abrir novas áreas de plantio e utilizar ainda mais veneno”.

A campanha tem como objetivos principais alertar a sociedade dos perigos causados pelos agrotóxicos para a saúde da população e o meio ambiente, denunciar as empresas multinacionais que comercializam os agrotóxicos e apontar o modelo da agroecologia como o projeto agrário que substitua o agronegócio, produzindo alimentos saudáveis e sem veneno.

Da Página do MST
www.mst.org.br

I Chamada para o III Seminário Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (III SEDMMA)


O III Seminário Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (III SEDMMA), com o tema CONFLITOS AMBIENTAIS, MOBILIZAÇÕES E ALTERNATIVAS AO DESENVOLVIMENTO, promovido pelo Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da UFMA, será realizado nos dias 23, 24 e 25 de maio do corrente ano, das 08h30min às 19h30min, no Centro de Ciências Humanas – CCH/UFMA e no Auditório Central – UFMA.

As inscrições para o III SEDMMA serão realizadas no período entre 14 e 23 de maio de 2012, na sala do GEDMMA, localizada no prédio do Centro de Ciências Humanas (CCH), bloco 1, Térreo, UFMA, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h e das 14h às 17h30min, mediante o pagamento de taxa no valor de R$ 10,00.

Maiores informações no e-mail: gedmma@gmail.com

Acesse as informações dos empreendimentos licenciados pelo Ibama




EIAs - Relatórios - Monitoramento disponíveis

O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas características a participação social na tomada de decisão, por meio da realização de Audiências Públicas como parte do processo.

Essa obrigação é compartilhada pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente e pelo Ibama, como partes integrantes do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente). O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infra-estrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma continental.

As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Além dessas, o Ministério do Meio Ambiente emitiu recentemente o Parecer nº 312, que discorre sobre a competência estadual e federal para o licenciamento, tendo como fundamento a abrangência do impacto.

A Diretoria de Licenciamento Ambiental é o órgão do Ibama responsável pela execução do licenciamento em nível federal. A Diretoria vem realizando esforços na qualificação e na reorganização do setor de licenciamento, e disponibiliza aos empreendedores módulos de: abertura de processo, atualização de dados técnicos do empreendimento, solicitação de licença, envio de documentos e boletos de pagamento de taxas do licenciamento em formato on line.

Pretende-se que o sistema informatizado agilize os trabalhos e as comunicações inerentes ao processo de licenciamento e permita maior visibilidade e transparência para os processos de licenciamento em tramitação no Ibama.

http://www.ibama.gov.br/licenciamento/

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Estado e BNDES divulgam edital para projetos de agricultura e economia solidária


Os documentos estão disponíveis no portal do Governo do Estado (www.ma.gov.br) e nos sites das secretarias de Estado do Planejamento; Agricultura; e da Agerp.

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O Governo do Estado e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizaram, para consulta, o manual de orientação e o edital 01/2012 que tratam da seleção pública de projetos produtivos de agricultura familiar e empreendimentos de economia solidária, com propostas de inclusão produtiva nos Arranjos Produtivos Locais (APLs), para financiamento.

Os documentos estão disponíveis no portal do Governo do Estado (www.ma.gov.br) e nos sites das secretarias de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (www.seplan.ma.gov.br); da Agricultura, Pecuária e Pesca (www.sagrima.ma.gov.br ); e  da Agência Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural – Agerp (www.agerp.ma.gov.br).

A iniciativa, é coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes), com a Seplan, por meio do Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (Fumacop), e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Podem participar da seleção pública de projetos produtivos de agricultura familiar e empreendimentos de economia solidária, associações de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, remanescentes de quilombos rurais, produtores rurais, extrativistas, silvicultores, mulheres agricultoras, indígenas, pescadores artesanais, aquicultores e associações da economia solidária. Também se enquadram outras formas associativas sem fins lucrativos, regidos pelo Decreto-Lei n.º 594/ 74, de 7 de novembro, e Decreto-Lei n.º 71/77, de 25 de fevereiro, e cooperativas de produção, comercialização, de beneficiamento e de serviços regidos pela Lei 5.764/1971.

Dentro do total de recursos destinados (R$ 19 milhões), o valor de cada projeto aprovado será estabelecido obedecendo aos seguintes limites: 60% serão destinados a projetos com valores de até R$ 150 mil; e 40% serão para projetos com valores de R$ 150.000,01 até R$ 300 mil. Cada organização associativa ou cooperativa pode submeter apenas uma proposta de projeto produtivo. A proponente deve oferecer contrapartida de, no mínimo, 10%.

A validade do edital é de 16 de abril a 16 de julho. Para alcançar um número maior de inscritos, serão disponibilizadas 19 mesas técnicas que auxiliarão no estudo das propostas.


Agronegócio derrota governo e sociedade para mutilar Código Florestal



Da Agência Câmara

 

Texto aprovado pelos deputados excluiu a maioria dos pontos defendidos pelo governo durante a tramitação no Senado. A versão aprovada manteve, no entanto, a necessidade de recomposição de mata nas APPs em torno de rios com até 10 metros.

Confira como votou cada deputado

O Plenário aprovou, nesta quarta-feira (25), o parecer do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) para o novo Código Florestal (PL 1876/99). O relator propôs a retirada de diversos pontos do texto que veio Senado, e os deputados aceitaram a maior parte dessas exclusões. O novo código será enviado para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
Por questões regimentais, permaneceu no texto a necessidade de recomposição de um mínimo de 15 metros de mata nas áreas de preservação permanente (APPs) em torno de rios com até 10 metros. Piau tinha proposto a retirada dessa parte do texto, mas o Regimento Interno não permite isso porque a regra foi aprovada tanto na Câmara quanto no Senado.

O texto do relator, aprovado por 274 votos a 184, mantém as atividades agropecuárias iniciadas até 22 de julho de 2008 em APPs, mas as demais regras de replantio da vegetação foram excluídas.
A lista do que é APP continua praticamente igual à já aprovada antes na Câmara. Para quem não desmatou e para as situações futuras, as faixas de proteção variam de 30 a 500 metros em torno dos rios, lagos e nascentes (conforme seu tamanho) e encostas de morros.

A diferença em relação ao atual código é que as faixas serão medidas a partir do leito regular e não do nível mais alto das águas no período de cheias. Na prática, isso pode diminuir a área preservada.

Anistia

 As multas por infrações ambientais cometidas até 22 de julho de 2008 serão suspensas a partir da publicação da nova lei e enquanto o proprietário que aderiu ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) estiver cumprindo o termo de compromisso ajustado.

Segundo o relator, as faixas de proteção foram aumentadas a partir da década de 80, e os agricultores com ocupação mais antiga não podem ser punidos pela falta de regulamentação dessas áreas de proteção.

“Se a presidente Dilma ouvir a verdade por parte dos agricultores, ela não vetará o texto”, afirmou.
Para os governistas, entretanto, a retirada das regras de replantio de APPs significa uma anistia aos desmatadores.

O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que a proposta aprovada pela Câmara nesta noite é "insuficiente" e já nasce precisando de mudanças. "Depois de tantos anos, estamos talvez produzindo uma peça que não vai parar fácil em pé", disse Chinaglia.

Reserva legal

O novo código determina a suspensão imediata, nas reservas legais, de atividades em áreas desmatadas irregularmente após 22 de julho de 2008. Os percentuais de reserva legal continuam os mesmos da lei atual (80% em florestas da Amazônia, 35% em cerrado da Amazônia e 20% nos demais casos).

Pequenos rios

 A regra de manter ao menos 15 metros de APP em torno dos rios de até 10 metros foi reintroduzida pelo relator antes mesmo da votação devido à decisão favorável do presidente da Câmara, Marco Maia, em questão de ordem do deputado Sarney Filho (PV-MA).

Segundo Maia, como Casa iniciadora, a Câmara tem a prerrogativa de manter o texto inicialmente aprovado de um projeto em detrimento daquele vindo do Senado, mas não pode suprimir partes que tenham sido aprovadas pelas duas Casas, como é o caso dessa regra.

Devido à conexão com o tema, Piau recomendou e foi aprovado o parágrafo do texto que garante um “gatilho” aos pequenos produtores para limitar a área total de APPs. Elas não poderão ultrapassar o limite exigido a título de reserva legal.

Outra medida prevista no texto aprovado permite a continuidade de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e turismo rural que já existiam em APPs até 22 de julho de 2008. Esses locais serão considerados áreas consolidadas.

www.mst.org.br

Os Lagos como expressão geomorfológica da paisagem da Baixada Maranhense

José Raimundo Campelo Franco[2]
Universidade Federal do Maranhão

RESUMO                                         
                           Aborda-se os lagos como corpos de água típicos da paisagem da região natural na Baixada Maranhense, no que tange o caráter geomorfológico que suscitam no conjunto da imensa planície sedimentar e também na sua identidade como recurso hídrico. Utiliza-se de um referencial teórico de ampla bibliografia específica em ambientes lacustres, Baixada Maranhense, história geológica da Terra e do estado da arte dos lagos na área objeto de estudo, o que corrobora para o entendimento substancial do comportamento sistêmico dos lagos, dentro de suas particularidades hídricas e geomorfológicas. O sensoriamento remoto teve um papel substancial para a visualização das províncias lacustres estudadas, no qual foi feito o levantamento cartográfico dos lagos com o uso uma imagem de satélite e posteriores sessões de interpretações de documentos cartográficos na ordem de cartas DSG de 1:100.000 e imagens e fotografias aéreas do programa Google Earth.  A contribuição final do estudo propõe um pequeno ensaio, a grosso modo, da classificação lacustre da Baixada Maranhense, levando em conta a hidrografia fluvial compreendida por duas macrobacias (rios Pindaré e Mearim) e três bacias secundárias do oeste maranhense (rios Turiaçú, Pericumã e Aurá).

Palavras chaves: Lagos, Baixada Maranhense, Áreas Úmidas, Geomorfologia Ambiental, Recursos Hídricos, Natureza-Sociedade.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mundo: Poema “¡SOS! Tierra enfurecida”, por Kenkibari

Servindi, 22 de abril 2012.- En el Día Internacional de la Tierra compartimos un poema enviado por el poeta asháninka Kenkibari, de Perú:

¡SOS! Tierra enfurecida

El planeta nos pregunta a ti y a mí
Humanos ¿quién sostiene al mundo?
¿Qué es la tierra para ti? Te diré, para que comprendas
insensato, cría de Caín, primogénito de la maldad.
¿Crees en un creador? Si eres ateo crees en la evolución. Bien,
la Tierra es la tierra que palpas, vives, comes, te enseñoreas.
Es la tierra en que vives, creces y te desarrollas.
Nada te pide ella. Te da todo. Viven en ese edén todas
las naciones, tribus, lenguas. Conocen su biodiversidad.
Cuanto tiempo pasó toda esa hermosura, lo que vale esa
biodiversidad que todos conocemos, unos más que otros.
Si sabemos que la tierra y su diversidad son complejas
¿por qué? lo agredimos, ¿por qué se creen dueños y quieren dominar?
¿Quién se cree con derecho a la Tierra? Díganme.
Que a la Tierra se le ama y se le respeta
de acuerdo a las leyes naturales, sin estropearla
sin contaminarla, por toda esa complejidad
que tiene la Tierra, no hicimos nada.
¡Por ello!
Ya estamos sufriendo la furia del sol, la lluvia, desembalse de los ríos y mares
Huracanes, torbellinos, terremotos, tsunamis, la tierra vomita fuego y azufre
se cansó de protegernos, ya colmamos la paciencia natural.
Comienza el castigo con sequías, inundaciones, con heladas y epidemias
pues con los inventos desarrollados serán destruidos los humanos.
La Tierra les dice no me compitan con su ciencia pequeña
Les castigaré con el magma, comenzaré una nueva evolución
porque el ser humano nunca podrá igualarme jamás
yo soy la Tierra, dueña de toda la riqueza de la biodiversidad,
yo soy la que doy vida y también la quito, de mí dependen
todos los humanos. Solo les digo piensen en su vida.
Que si así siguen pronto se destruirán, la muerte
será en sus telarañas con sus propias manos
la Madre Tierra es de todos los vivos y no vivos
si quieren seguir viviendo respétenme
cambiando sus actitudes de agresión
ganaran la biodiversidad y sus vidas.
Por que todos somos pasajeros
en la Madre Tierra.
http://servindi.org/actualidad/63210?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Servindi+%28Servicio+de+Informaci%C3%B3n+Indigena%29

Se tiver transgênicos, não compre!!!!! Veja se tem o "T" e não consuma!!!!



Cresce resistência aos agrotóxicos e transgênicos no mundo
 
Relatório indica que muitos países são contrários a produção de transgênicos e estabeleceram moratórias que proíbem a produção de variedades de milho e batata geneticamente modificados.
(1’37” / 381 Kb) - Organizações sociais de atuação internacional, como a Via Campesina, divulgaram relatório que sinaliza uma crescente resistência aos agrotóxicos e alimentos transgênicos nos mais variados países. A Monsanto é a principal empresa de biotecnologia apontada como adversária dos agricultores que têm preferência pela produção agroecológica.
 
O relatório indica que muitos países são contrários a produção de transgênicos e estabeleceram moratórias que proíbem a produção de variedades de milho e batata geneticamente modificados.
Segundo informações da Agência Adital, na Índia está em vigor uma moratória ao cultivo de berinjela Bt, uma versão transgênica desse alimento. No país, está ganhando forma um movimento que pede a saída definitiva da Monsanto. Situação parecida se verifica em países da Europa, América Latina e Caribe.
 
No Peru, também vigora uma moratória de dez anos para impedir a produção de transgênicos e em algumas regiões da Argentina há ordens judiciais que impedem a utilização de agrotóxicos nas proximidades de casas. No Brasil, está em curso uma campanha batizada de “Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”.
 
Os cultivos geneticamente modificados ocupam 3% das terras agrícolas do mundo. Estima-se que 90% dessas produções estejam nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Índia e Canadá. O relatório ainda destaca que, nos países ricos, a produção é revertida para alimentar animais.
 
De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.
 
05/04/12
*Com informações da Agência Adital

Campanha Internacional em defesa dos Awá -Guajá.

Companheiros hoje foi lançado o link na versão em português para página dos Awá. Está muito bonito, interajam com esse povo e divulguem o maximo essa campanha.
 
 
Os Awá precisam do seu apoio para ajudarem a proteger seus território do homem branco.
 
 

Colin Firth lança campanha para salvar ‘a tribo mais ameaçada do mundo’

Colin Firth faz apelo para salvar os Awá da extinção
Colin Firth faz apelo para salvar os Awá da extinção
© Survival
A estrela de cinema ganhadora do Oscar, Colin Firth, lançou hoje uma campanha da Survival International para salvar ‘a tribo mais ameaçada do mundo’ – os Awá na Amazônia brasileira.

O destaque da campanha é um curta-metragem, com um apelo de Colin Firth e música do compositor brasileiro, ganhador do Grammy, Heitor Pereira.

Os Awá são uma pequena tribo cujo território foi invadido por um vasto exército de fazendeiros, colonos e madeireiros ilegais. Gráficos surpreendentes no site da campanha mostram a destruição devastadora da floresta dos indígenas – que está acontecendo a uma ritmo mais rápido do que qualquer outro território indígena na Amazônia.

Colonos ilegais chegaram a apenas 30 minutos caminhando da comunidade da Pequena Borboleta
Colonos ilegais chegaram a apenas 30 minutos caminhando da comunidade da Pequena Borboleta
© Survival

A situação agora é tão crítica que vários especialistas brasileiros têm advertido sobre ‘genocídio’ e ‘extinção’.

Há cerca de 360 Awá contatados. Muitos são os sobreviventes de massacres brutais. Acredita-se que 20-25% mais estão se escondendo na floresta que está encolhendo rapidamente, e procuram desesperadamente um refúgio contra a destruição constante.

A campanha visa persuadir o Ministro da Justiça do Brasil a enviar a polícia federal para expulsar os madeireiros, fazendeiros e colonos, e mantê-los fora do território.

No seu apelo, Colin Firth diz, ‘A floresta dos Awá está sendo cortada ilegalmente pela exploração de madeira. Quando os madeireiros os encontram, eles os matam. Seus arcos e flechas não são páreo para as armas. E em qualquer outro momento na história, isso seria o fim. Mais um povo extinto da face da terra, para sempre. Mas vamos assegurar que o mundo não deixará isso acontecer…’

Os Awá são a tribo mais ameaçada do mundo
Os Awá são a tribo mais ameaçada do mundo
© Survival

O filme da Survival apresenta imagens únicas dos Awá, que raramente permitem que pessoas de fora visitem suas comunidades. Os destaques incluem cenas que mostram a relação extraordinária dos índios com seus animais de estimação; o ritual do luar em que os Awá falam com os espíritos de seus antepassados; e a destruição devastadora causada por madeireiros e fazendeiros, que incendeiam encostas inteiras.

O diretor da Survival, Stephen Corry, disse hoje, ’Os Awá estão ameaçados pelos madeireiros armados, mas também por nossa própria apatia. No entanto, campanhas como essa têm repetidamente tido éxito. Se pessoas suficientes, no Brasil e no mundo inteiro, demonstrarem que se importam, as crianças Awá serão capazes de crescer em paz em sua própria terra. Isso já foi provado muitas e muitas vezes.’

Notas aos Editores:

1. Outros curtas-metragens exclusivos e únicos estão disponíveis no site da campanha: www.survivalinternational.org/pt/awa

2. Fotos exclusivas e mais imagens de filme estão disponíveis.

3. A diretora de pesquisa da Survival, Fiona Watson, uma das especialistas no mundo em tribos isoladas, está disponível para entrevista.

4. ‘Isolados’ significa que os indivíduos não têm contato pacífico com membros da sociedade principal ou dominante.

Rio+20: Expo “Água, rios e povos” acontecerá na Cúpula dos Povos

No último dia 13 de abril, aconteceu em Brasília-DF, no prédio anexo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), reunião preparatória em que foi anunciada a realização da Exposição “Água, rios e povos” durante a Rio + 20, na Cúpula dos Povos. Participaram da reunião o diretor da Fundação France Libertés, André Abreu Almeida; representantes do MMA (Franklin Júnior, Adriana Lustosa e Larissa Malty); o diretor do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), Marcos Dal Fabbro; o diretor da ITAIPU Binacional, Nelton Miguel Friederich; o assessor da Presidência da Agência Nacional de Águas (ANA), Marco Neves; a representante do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), Alexania Rossato; a representante do Centro de Estudos Transdisciplinares da Água (CET-Água), Profa. Vera Catalão; o consultor Ricardo Burg (Ministério da Educação); o assessor da ITAIPU, Sidney Carlos Silva; a representante do Movimento Serra da Gandarela, Alice Okawara; e a representante do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Lara Montenegro.

Com o objetivo de desenvolver um olhar crítico e sensibilizador sobre a questão da água no mundo, a exposição já circulou por diversos países levando imagens sobre a água, os conflitos a ela relacionados e também as soluções exitosas, promovendo debates por meio de conferências cidadãs, na busca de novas abordagens e soluções para a crise da água, reflexo da crise de valores que permeia as várias dimensões da sociedade contemporânea.

A concepção da exposição partiu do professor emérito da Universidade de Zaragoza, Espanha, Pedro Arrojo Agudo (saiba mais aqui), sendo coordenada no Brasil pelo diretor da Fundação France Libertés, André Abreu, que também coordena o tema Água na Cúpula dos Povos. A Fundação France Libertés foi criada por Danielle Mitterrand e é referência internacional na defesa do acesso universal à água. As inscrições de atividades para a Cúpula dos Povos vão até o dia 5 de maio, saiba mais aqui.

A Exposição fotográfica “Água, rios e povos” será instalada no Pavilhão Azul da Cúpula dos Povos, no período de 13 a 23 de junho, devendo contar com 18 casos internacionais e 6 brasileiros, dentre os quais o Programa “Cultivando Água Boa” da ITAIPU Binacional, projetos do MAB e o Programa Um Milhão de Cisternas, parceria do Ministério de Desenvolvimento Social com a Articulação do Semi-Árido (ASA).

A passagem da mostra pelo Brasil prevê a articulação de uma rede de atores e instituições engajados no debate da água como elemento simbólico, social, político, econômico e ambiental de suma importância.

Passada a Rio + 20, existe a possibilidade de a Expo circular por outras cidades brasileiras, dentre as quais Brasília, e pelo território da Bacia do Prata. Saiba mais sobre a exposição em: http://www.aguariosypueblos.org/

http://comunidadedasaguas.ning.com/

Publicada a resolução que Regulamenta a instalação de Comitês de Bacias no Maranhão

O CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DO MARANHÃO – CONERH/MA, considerando a necessidade de estabelecer diretrizes para a formação, instalação e funcionamento de Comitês de Bacias Hidrográficas,publicou a Resolução nº 02/2012, no Diário Oficial do Estado, dia 30 de Março de 2012.



Os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH’s) que irão compor o Sistema Estadual de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos serão instituídos, organizados e terão seu funcionamento em conformidade com o disposto nos artigos 33 e 34 da Lei Estadual nº. 8.149, de 15 de junho de 2004 e nos artigos 58 à 65 do Decreto Estadual nº 27.845 de 18 de novembro 2011, observados os critérios gerais estabelecidos na referida resolução.


Fonte: Diário Oficial do Estado 

Assine pelo Desmatamento Zero

A Liga das Florestas precisa de heróis. A fauna e a flora brasileiras estão em risco, e com elas o futuro do Brasil. Mas você pode ajudar a salvá-los. O Greenpeace lança, com outras organizações, um projeto de lei popular pelo desmatamento zero de nossas matas. Ao assinar a petição no site, e ao compartilhar e estimular seus amigos a fazerem o mesmo, você acumula pontos, ajuda a proteger um dos bens mais preciosos que o Brasil possui e ainda ganha prêmios. Participe!

Assine pelo Desmatamento Zero

Juntos podemos levar para o Congresso uma lei popular pelo fim da destruição das florestas. Entre na Liga das Florestas. Assine, compartilhe, ajude a salvar a flora e a fauna nacionais e participe da construção de um futuro verde para o Brasil.

http://www.ligadasflorestas.com.br/

II Fórum Internacional da Temática Indígena

 


Os estudos sobre a temática indígena suscitam cada vez mais diálogos multidisciplinares que aprofundam o entendimento sobre as diferentes formas de interação, os conflitos territoriais, a formação intelectual, a configuração do pensamento sensível dos ameríndios.
Partindo desse pressuposto, o II Fórum Internacional da Temática Indígena oportunizará um debate multidisciplinar, agregando professores, pesquisadores, alunos, ameríndios com formação em diversas áreas do conhecimento e do saber sensível, em torno dos seguintes eixos temáticos: Antropologia, Arqueologia, História e Educação: epistemes em conexão; Tradição oral/escrita e as novas tecnologias na formação intelectual dos ameríndios; Coletivos ameríndios, territórios, presença não-humana; As noções de repetição e transfo rmação na elaboração das temporalidades ameríndias.
O II Fórum Internacional da Temática Indígena constitui-se em evento acadêmico inaugural do Mestrado em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal de Pelotas.

PROGRAMAÇÃO

14 DE MAIO (SEGUNDA-FEIRA)

08:00h – 14:00h

Inscrição e retirada de credenciais

08:00h – 22:00h
Mostra Fotográfica
América Ameríndia: corpos, territórios, cosmologias
Claudia Turra Magni (UFPel, curadora)
Local: Prédio ICH, sala LEPAAIS

08:00h – 12:00h

Grupo de Trabalho 1
Antropologia e Arqueologia dos Coletivos Ameríndios
Rafael Guedes Milheira (UFPel, coordenador)
Mariana Araújo Neumann (IPHAN, coordenadora)
Local: Prédio ICH, sala A
Grupo de Trabalho 2
Territórios, Espiritualidades e Estéticas Ameríndias
Mártin César Tempass (UFPel, coordenador)
Eduardo Ramon Palermo Lopez (Estudios Historicos, coordenador)
Ana Elisa de Castro Freitas (debatedora)
Local: Prédio ICH, sala B

12:00h – 14:00h

Mostra de Filmes Etnográficos
Olhar, Escutar e Sentir a Sabedoria Ameríndia
Lori Altmann (UFPel, organizadora)
Local: Prédio ICH, sala 245 (multimídia)

14:00h – 15:00h

Cerimônia de Abertura do II Fórum Internacional da Temática Indígena
Antonio César Gonçalves Borges (Reitor UFPel)
Sidney Gonçalves Vieira (Diretor ICH/UFPel)
Francisco Luiz Pereira da Silva Neto (Coordenação PPGA / UFPel)
Lúcio Menezes Ferreira (UFPel)
Rogério Reus Gonçalves da Rosa (UFPel)
Adriana Schmidt Dias (UFRGS)
Local: Faculdade de Direito, Auditório

15:00h – 17:00h

Conferência de Abertura
Academia intercultural: superando a violência epistêmica
Cristóbal Gnecco (Universidad del Cauca, Colômbia)
Local: Faculdade de Direito, Auditório

17:00h – 18:00h

Comunicação
Biografia e Saber Ameríndio
Local: Faculdade de Direito, Auditório

19:00h – 22:00h

Mesa-Redonda 1
Antropologia, Arqueologia, História e Educação Ameríndia: epistemes em conexão
Ana Elisa de Castro Freitas (UFPR)
Fabíola Andréa Silva (USP)
Gersem Baniwa (Ministério da Educação)
José Otávio Catafesto de Souza (UFRGS, coordenador e debatedor)
Local: Faculdade de Direito, Auditório

15 DE MAIO (TERÇA-FEIRA)

08:00h – 22:00h

Mostra Fotográfica
América Ameríndia: corpos, territórios, cosmologias
Claudia Turra Magni (UFPel, curadora)
Local: Prédio ICH, sala LEPAAIS

08:00h – 12:00h

Grupo de Trabalho 3
Tradição e Modernidade na Formação Intelectual Ameríndia
Ana Lucia Liberato Tettamanzy (UFRGS, coordenadora)
Local: Prédio ICH, sala A
Grupo de Trabalho 4
Direitos Indígenas na Universidade: acesso, formação de pesquisadores e ações de extensão
Jean Baptista (FURG, coordenador)
Azelene Inácio Kaingang (FUNAI, coordenadora)
Pablo de Castro Albernaz (EKU, Alemanha, debatedor)
Local: Prédio ICH, sala B

12:00h – 14:00h

Mostra de Filmes Etnográficos
Olhar, Escutar e Sentir a Sabedoria Ameríndia
Lori Altmann (UFPel, organizadora)
Local: Prédio ICH, sala 245 (multimídia)

14:00h – 17:00h

Mesa-Redonda 2
Ameríndios do Cone Sul: Fronteiras Territoriais e Temporalidades
Jorge Eremites de Oliveira (UFGD)
Guillermo Wilde (Universidad Nacional de San Martin Argentina)
Dorvalino Refej Cardoso, Kaingang (UFRGS)
Antônio Brand (UCDB, coordenador e debatedor)
Local: Faculdade de Direito, Auditório

17:00h – 18:00h

Comunicação
Biografia e Saber Ameríndio
Maurício Tomé Rocha Ye’kuana (Hutukara/RR)
Local: Faculdade de Direito, Auditório

19:00h – 22:00h

Mesa-Redonda 3
Cosmologias Ameríndias e Sistemas Jurídicos das Nações
Javier Nastri (CONICET, Buenos Aires)
Anderson Orestes Cavalcante Lobato (UFPel)
Azelene Inácio Kaingang (FUNAI)
Jean Tiago Baptista (FURG, coordenador e debatedor)
Local: Faculdade de Direito, Auditório

16 DE MAIO (QUARTA-FEIRA)

08:00h – 22:00h

Mostra Fotográfica
América Ameríndia: corpos, territórios, cosmologias
Claudia Turra Magni (UFPel, curadora)
Local: Prédio ICH, sala LEPAAIS

09:00h – 12:00h

Mesa-Redonda 4
Tradição e Modernidade na Formação Intelectual dos Ameríndios
Antônio Jacó Brand (UCDB)
Maria Aparecida Bergamaschi (UFRGS)
Maurício Tomé Rocha Ye’kuana (Hutukara/RR)
Marta Ramos Oliveira (UFRGS, coordenadora e debatedora)
Local: Faculdade de Direito, Auditório

12:00h – 14:00h

Mostra de Filmes Etnográficos
Olhar, Escutar e Sentir a Sabedoria Ameríndia
Lori Altmann (UFPel, organizadora)
Local: Prédio ICH, sala 245 (multimídia)


14:00h – 17:00h

Mesa-Redonda 5
História e etnologia, passado e presente: Charrua e Guarani-missioneiros na pampa ameríndia
José María López Mazz (Universidad de la República, Uruguai)
Oscar Padrón Favre (Museo Historico de Durazno, Uruguai)
José Cirilo Pires Morinico, Mbyá
Sergio Baptista da Silva (UFRGS, coordenador e debatedor)
Local: Faculdade de Direito, Auditório

17:00h – 18:00h

Comunicação
Biografia e Saber Ameríndio
Local: Faculdade de Direito, Auditório

19:00h – 21:00h

Conferência de Encerramento
2012 – 20 anos da homologação da Terra indígena Yanomami, luta e resistência de um povo
Davi Kopenawa Yanomami (Hutukara/RR)
Local: Faculdade de Direito, Auditório

Para mais informações, clique aqui.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cadeia produtiva do babaçu é fortalecida


A utilização mais rentável do babaçu, fruto de palmeira típica da Região Norte do país, será beneficiada pelo Plano Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB), ação conjunta do Governo Federal coordenada pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Agricultura. Para discutir ações de fomento à produção sustentável do fruto em Tocantins e desenvolver tecnologias visando o melhor aproveitamento e geração de renda nas comunidades envolvidas, a cidade de Palmas sedia, até amanhã (20/04), o Encontro Nacional da Sociobiodiversidade, que conta com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e do Desenvolvimento Agrário do Estado.

"A principal ação de fortalecimento da cadeia produtiva do babaçu e o ponto focal das discussões neste evento é a inovação tecnológica para o seu aproveitamento integral", destaca o consultor nacional do Babaçu da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Fabio Melo. Os projetos de desenvolvimento tecnológico de ferramentas e métodos para desenvolver maquinário e instrumentos adequados para a exploração devem ser criados de acordo com as necessidades locais, acrescenta.

PERFIL DIFERENCIADO

Para o representante do do MMA, o extrativista de cada localidade tem perfil e necessidade diferenciados. A tecnologia que o produtor rudimentar precisa, por exemplo, em nada se assemelha às reais exigências do industrializado. "O encontro e as demais ações de fomento à cadeia produtiva do babaçu nasceram de demanda da sociedade: os extrativistas solicitam ao Governo Federal tecnologias para o aproveitamento integral do babaçu, que vai desde a farinha, amêndoa, até o coco", explica. Durante o encontro, os demais órgãos envolvidos na ação estão apresentando tecnologias desenvolvidas para o aproveitamento dos produtos extrativistas.
O plano se propõe, ainda, a dar oportunidade para investimentos em negócios sustentáveis, para os mercados interno e externo, na inovação de produtos nas áreas de alimentos, cosméticos, indústria farmacêutica, moda, bijuterias, decoração e prestação de serviços.

ASCOM
 
 
Por: Sophia Gebrim
www.mma.gov.br/

Xingu: a história que nunca termina

 

 
Por Monike Mar, da redação
Quando os créditos finais sobem e a sala escura reascende, Xingu – o filme – não nos traz de volta à realidade. Por um simples motivo: já estamos inseridos nela desde o começo. A todo instante, a ficção nos relembra que passado ainda é presente.
A cena que nos leva de uma vez por todas a tal constatação vem ao fim com uma imagem documental, de arquivo, preto-e-branca. Nela, aparece o general Emílio Garrastazu Médici, presidente do Brasil durante a ditadura militar, a inaugurar a rodovia Transamazônica no mesmo local onde hoje a usina de Belo Monte é construída: Altamira, município do Pará, situado às margens do rio Xingu.
Apesar de nos remeter às polêmicas do Brasil de hoje, o uso da imagem não foi proposital. Os problemas é que ainda são muito atuais, como ressalta o diretor do filme, Cao Hamburguer. “Não foi proposital. Mas foi uma ironia, uma triste ironia”.
Coincidência ou não, o contexto histórico da imagem atribui ao desfecho do filme um momento de múltiplas reflexões. Imagens reais da devastação das matas para a construção da estrada e do extrativismo irregular demonstram que os problemas persistem. “Fiz um filme para mostrar que a luta dos irmãos Villas-Bôas ainda não terminou”, diz Cao Hamburguer, em tom de deslumbre. Antes de Xingu, o cineasta dirigiu o drama O Ano em que meus pais saíram de férias (2006).
Os irmãos Villas-Bôas na década de 1950 (foto: Wikimedia Commons)
Sob o registro ficcional baseado na história de vida real dos exploradores Orlando, Claudio e Renato Villas-Bôas, Xingu remonta o distanciamento entre os distintos Brasis. O tema central é a criação da primeira reserva indígena do país  – e à época a maior do mundo –, o Parque Nacional do Xingu, em 1961. No nome oficial, não há qualquer menção ao povo que ali habita. Mas o termo “nacional” se faz presente para evidenciar o plano de integração do governo da época. Mais uma vez as aspas: “integração”.
Nos anos 40, os desbravadores irmãos Villas-Bôas se dirigiram ao interior do país na expedição Roncador-Xingu, a Marcha para o Oeste, criada por Getúlio Vargas. A missão? Abrir campos de pouso e bases militares. Mas ao longo da expedição, os irmãos mudaram de lado, embora sempre negociassem com o governo. O maior resultado? Com articulação política, os Villas-Bôas só obtiveram a aprovação do Parque Nacional do Xingu após firmarem compromisso com a construção de uma base militar da Serra do Cachimbo, no sul do Pará.
O primeiro contato

Os Villas-Bôas encontraram a primeira aldeia no Alto Xingu em meio a uma pesquisa de campo. E aos poucos iniciou-se a descoberta. São nesses instantes que o filme nos dá pistas da personalidade dos irmãos. A atenção com a nova cultura com a qual se deparam em lugares aparentemente inóspitos inaugura no longa-metragem o olhar de Cao Hamburguer. O cineasta admite não ter se inspirado em outros diretores e filmes sobre o tema, mas, sim, na vida daqueles que se tornariam seus personagens.



“Os Villas-Bôas foram a minha maior inspiração. Fazer Xingu me fez encontrar o que eles encontraram: uma civilização com cultura e ética incríveis. Os índios possuem uma maneira de viver social e equilibradamente com a natureza – tudo o que o Brasil faz questão de esconder”.
No filme, estão de um lado os povos indígenas: invisíveis no mapa do país, ignorados pelos governos, negligenciados pelas políticas sociais. Do outro, aqueles comumente chamados, sem criatividade, de homens brancos: os próprios irmãos, os homens da esfera pública, os militares, os médicos ou, simplesmente, todos os outros.

Batalha

O Alto Xingu se transforma em um campo de guerra quando empresários e grileiros passam a enxergar na região um potencial econômico. O extermínio de índios e até de aldeias inteiras passa a ser constante. Os irmãos Villas-Bôas estão nesse campo de batalha, mas com a consciência de que os índios não estão na mesma condição de lutar. Didático, o filme aponta as causas do etnocídio: interesses econômicos, como o avanço da fronteira agropecuária e a extração madeireira. Tudo deixava claro que os índios eram vistos como um entrave ao desenvolvimento.
Os irmãos se envolvem na causa indígena, mas logo percebem que poderiam ser tanto o ‘antídoto’, como o ‘veneno’ para as tribos. Ao longo dos 35 anos que passaram no Brasil Central, os Villas-Bôas se viram na função de proteger as aldeias, mas, ao mesmo tempo, davam-se conta de que, desde o contato físico ao deslocamento de território, interviam de modo agressivo na cultura das tribos indígenas.
Xingu, no entanto, não entra no debate da política indigenista implementada pelos irmãos. “Eles fizeram algo completamente novo, com ferramentas sociais muito limitadas. Por isso, procuro entender o contexto antes de julgar a iniciativa. Eles tinham a consciência de que a extinção dos índios poderia ser muito maior, caso a reserva não fosse criada. E também sabiam da dificuldade de delimitar áreas para outros parques. Logo, creio que as soluções eram e ainda são muito complexas”, explica Cao.

Produção

O enredo chegou até Cao Hamburguer por um convite do cineasta Fernando Meirelles. Fernando foi procurado pelo filho do próprio Orlando Villas-Bôas. “Remontar essa história foi um presente”, conta o diretor de Xingu.  Ao longo dos três anos de produção do longa, Cao teve a oportunidade de conviver com habitantes do parque. O contato foi crucial para levar às telas um conto que também fala de aproximação. “Queria fazer um filme que contemplasse o ponto de vista dos índios. A gente pode estudar bastante, pesquisar muito, mas só depois de entrar em contato com eles é que entende a dimensão da história que está contando”.

Para dar veracidade, o elenco foi composto por índios nativos, que também participaram da pesquisa. Alguns, inclusive, ainda colaboraram como testemunhas vivas. “O processo de seleção e treinamento dos índios das aldeias do Xingu foi longo, mas foi um elemento-chave para sentir e imprimir na tela o olhar dos Villas-Bôas”, conta o diretor.

Heróis?

Cao não gosta da palavra. Mas não hesita em usá-la quando se refere a uma hipotética lista dos dez maiores heróis da História do Brasil. “Se o Brasil consegue fazer uma lista de seus maiores heróis, certamente, os irmãos Villas-Bôas estão nela. Eles eram pessoas com ideais, mas ideais seguidos de ação. Isso faz toda a diferença”.

A Transamazônica, ícone da política de integração nacional, foi extinta, mas o filme termina antes. Xingu pretende renovar esperanças? “O filme fala muito sobre a prepotência, a força insaciável da nossa civilização, da nossa ignorância desenfreada, que continuam atuais. Mas estamos em uma encruzilhada ambiental”, conclui Cao.

http://cupuladospovos.org.br/2012/04/xingu-a-historia-que-nunca-termina/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+CupulaDosPovosNaRio20+%28C%C3%BApula+dos+Povos+na+Rio%2B20%29

http://racismoambiental.net.br

Campanha pelo Território mobiliza Comunidades Pesqueiras de todo o País


Campanha Nacional pela Regularização dos Territórios das Comunidades Tradicionais Pesqueiras está mobilizando pescadores e pescadoras de todo o Brasil

Junho de 2012 será um marco para os pescadores e pescadoras artesanais do Brasil. A Campanha Nacional pela Regularização dos Territórios das Comunidades Tradicionais Pesqueiras será lançada em Brasília, com a presença de 2000 homens e mulheres das águas, no dia 05 de junho. Até lá estão sendo realizadas várias caravanas para todas as regiões do país.

O papel dos 50 integrantes que compõe as equipes das caravanas, viajando por todo Brasil, é informar e mobilizar as comunidades pesqueiras, deixando-as apropriadas dos fundamentos da Campanha. Com o lema Território Pesqueiro: Biodiversidade, Cultura e Soberania Alimentar do Povo Brasileiro, o Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais – MPP quer por iniciativa de lei popular que os direitos territoriais das comunidades pesqueiras sejam regulamentados. Para isso será necessário 1% de assinaturas do eleitorado brasileiro, ou seja, 1.385.000 (um milhão de trezentos e oitenta e cinco mil) assinaturas.


Dentro dos objetivos da Campanha, a mobilização de dois mil pescadores e pescadoras conhecendo seus direitos sociais e afirmando suas identidades pesqueiras; as comunidades pesqueiras afirmando-se em sua identidade específica, consolidando sua articulação e reconhecendo-se frente à sociedade, empoderada na defesa do seu território e na promoção do debate, demonstrando a viabilidade de sua economia da pesca, a qual garante a sua sobrevivência e reprodução social, com qualidade de vida superior ao modelo do capital; a sociedade abraçando a Campanha e as comunidades pesqueiras, conhecendo e fazendo valer as leis para garantir os territórios pesqueiros tradicionais; são metas a serem atingidas.

O Movimento dos Pescadores e Pescadoras – MPP vem desenvolvendo nos últimos anos um intenso trabalho de base com o propósito de animar os pescadores e pescadores para o enfrentamento aos grandes projetos. Paralelamente vem reunindo forças e agregando parceiros para construir instrumentos legais que garanta a permanência das comunidades em seus territórios pesqueiros.
Esse trabalho vai de encontro com o modelo de desenvolvimento econômico adotado pelo Estado, que ameaça a existência dos territórios pesqueiros e consequentemente o patrimônio cultural dos pescadores e pescadoras artesanais.

Esta situação se intensifica e se agrava na medida em que o Governo, sob pressão dos empresários e latifundiários, busca flexibilizar a legislação ambiental, a fim de favorecer a expansão do agro e hidro-negócio inclusive nas áreas de preservação permanente, manguezais e matas ciliares, bem com em unidades de conservação (RESEX e RDS).

Além das Caravanas, que contam com cartazes, folders e uma cartilha, outra estratégia de comunicação é o blog www.peloterritoriopesqueiro.blogspot.com, que é um completo sistema de informações, onde se pode encontrar notícias das atividades, das ações e das caravanas. Links para vídeos produzidos para a campanha, por pescadores e pescadoras, sobre a transposição do São Francisco, sobre as ações do Movimento e outros temas ligados ao território pesqueiro tradicional. As denúncias de abuso sobre os direitos dos pescadores e pescadoras também têm uma espaço reservado e contam com a contribuição de todos. O Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais tem um espaço para contar sua história e suas intervenções em favor da pesca artesanal. Fotos, depoimentos, relato, quantitativo de participantes, locais visitados, o blog é um Raio-X de tudo que esta acontecendo na Campanha.

A partir do acúmulo das discussões nas bases, das reflexões resultantes da I Conferência Nacional da Pesca Artesanal e do Seminário sobre Território Pesqueiro, a realização da Campanha Nacional pela Regularização dos Territórios das Comunidades Tradicionais Pesqueiras é uma estratégia importante para envolver o conjunto da sociedade neste debate e ao mesmo tempo construir instrumentos legais que, aliados à resistência e articulação das comunidades, sirvam como instrumentos de luta para a preservação do território e para efetivação dos direitos dos pescadores e pescadoras artesanais no Brasil.

Baixe aqui:
Contatos da Campanha:
Secretaria Nacional da Campanha – 081-34311417
Marizelha – 071-9921-1014 – BA
Martilene – 085- 8180-2860 – CE

quinta-feira, 19 de abril de 2012

I Seminário Temático do Curso de Engenharia de Pesca


A Universidade Estadual do Maranhão (Uema), por meio do Centro de Ciências Agrárias (CCA), dará inicio, nesta quinta-feira (19), a partir das 9h, ao I Seminário Temático da Engenharia de Pesca, com o tema “Perspectivas Acadêmicas da Engenharia de Pesca para o Estado do Maranhão”, a ser realizado no auditório do Núcleo de Tecnologias para Educação (UemaNet). 

Sob a organização do Curso e do Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca (CAEP), o evento objetiva integrar toda a comunidade acadêmica por meio de palestras, mesa-redonda e do I Workshop de trabalhos realizados no DENOCS – Pentecoste/CE.
Abaixo, a programação completa.

19/04/2012 QUINTA-FEIRA
09:00 às 09:30
Cerimônia de Abertura
09:30 às 10:00
Coffee Break
10:00 às 12:00
Mesa Redonda: Perspectivas acadêmicas da Engenharia de Pesca para o Estado do Maranhão.
12:00 às 14:00
INTERVALO PARA ALMOÇO
14:00 às 15:00
Palestra : Novas técnicas de reprodução de peixes na aquicultura.
15:30 às 17:00
Palestra: Amazônia, uma nova fronteira para a engenharia de pesca.
20/04/2012 SEXTA-FEIRA
08:00 às 09:00
Mesa Redonda: Instalações do CEMPEA.
09:00 às 12:00
Visita às futuras instalações do CEMPEA.
12:00 às 14:00
INTERVALO PARA ALMOÇO
14:00 às 17:00
I Workshop de Trabalhos Realizados no DENOCS – Pentecoste/CE.
17:30
Encerramento: Coffee breakfast e Roda de Samba com a Turma do Pagode, na praça do Pequizeiro, ao lado do DCE.

Lugar: Uema - São Luís

www.uema.br

Vídeo-convite “É hora de mudar!”

 

 



Assista ao vídeo-convite do ativista Augusto Gutierrez para a Cúpula dos Povos na Rio+20. Augusto faz parte do Grupo de Trabalho do Rio de Janeiro da Cúpula e esteve na Caravana dos Povos, o evento de mobilização da Cúpula que aconteceu em março, no Rio.


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