O livro ‘Diagnósticos dos Sistemas de Produção Pesqueiro Artesanais do Litoral do Maranhão’ será lançado amanhã, 01, às 19h30, durante a abertura do XXII Seminário de Iniciação Científica e II Seminário de Pós-graduação da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) no prédio de Arquitetura e Urbanismo – Praia Grande.
Sob a coordenação da professora do Departamento de Biologia da Uema, Zafira da Silva de Almeida, e com a colaboração de Victória Isaac Nahum, Nayara Barbosa e Alexsandra Câmara, a obra livro reúne informações científicas e saberes tradicionais sobre a dinâmica dos Sistemas de Produção Pesqueiro no Maranhão e das suas relações com a sociedade, economia e tecnologia, bem como das características biológicas e ambientais dos recursos explorados.
“Esse conhecimento é primordial para um gerenciamento adequado da pesca, pois ao considerar essas diferentes dimensões, é possível contribuir de maneira efetiva para o ordenamento do setor, sugerindo estratégias de manejo e gestão integradas, que possibilitem a formulação de políticas públicas, visando pescarias sustentáveis”, afirmou Zafira Almeida.
A realização desta leitura acerca da um gerenciamento adequado dos recursos pesqueiros maranhense, abordando o tema de forma inovadora e dando base para quem deseja estudar o assunto, foi possível graças ao apoio financeiro da Fapema e da Uema.
Por: Camila Boullosa- ASCOM
http://www.uema.br/
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Carta de Santarém aprovada no final do V FSPA
Um grande círculo, formado pelos participantes deste V Fórum Social Pan Amazônico, constitui a sua assembléia final, nesta segunda-feira, 29 de novembro, em Santarém, Pará. A grande roda revelava as inovações metodológicas no processo deste Pan Amazônico, onde foram exploradas diversas linguagens e expressões culturais da diversidade amazônica. E foi emocionante.
O primeiro eixo – Em defesa da mãe Terra – foi representado por cantos indígenas e quilombolas. Os habitantes originais destas terras, com suas várias etnias, línguas e costumes, viram sua invasão pelo branco europeu, resistem e lutam até hoje para viver onde viveram seus ancestrais. A exploração continuou com a escravização de originários povos da África, que lutam também, desde então, pela sua cultura e pelas terras que ocuparam desde aquela época. Presenças marcantes neste V FSPA.
“Poder para os povos da Pan Amazônia: autonomia e territórios” foi o segundo eixo, em defesa dos estados plurinacionais, em respeito às várias culturas desta vasta região, fundamental para todo o planeta. Representado neste encontro final pela Aliança dos 4 Rios, unificação das lutas em defesa dos Rios Tapajós, Xingu, Madeira e Teles Pires, do Brasil, que sintetizaram o movimento num formigueiro de pessoas que mostrava toda a disposição de luta: “Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com as formigas, não assanha o formigueiro...”
Rosa Ojeda, da Federação de Mulheres Peruanas, apresentou uma mística a partir de três cuias conduzindo terra, água e sementes. “A Terra é nossa ou é dos grandes? Nós somos da terra ou a terra é nossa?”, perguntou ela ao final da mística. “Da terra viemos e para ela voltaremos, temos que adorá-la, basta de tanta devastação, de tanta contaminação. Sem água não haveria comida, não haveria também vida. E as santas sementes, cuidadas há tanto tempo pelos nossos antepassados, nos alimentam e nos curam”. Emocionando os presentes, Rosa conduziu um compromisso de todos em defesa da Mãe Terra.
Um “toré” feminista, já apresentado na abertura do Fórum, representou na assembléia o terceiro eixo – Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais. Representando uma grande participação das mulheres neste Fórum, elas criticaram fortemente o machismo, o patriarcado e o capitalismo. “Quando as mulheres lutam são chamadas de loucas, histéricas, prostitutas”, lembrou Aldalice Oterloo, da Abong, uma das condutoras da assembléia final.
A proposta da “Carta de Santarém”, documento final aprovado nesta assembléia, foi lido em seguida, em português e espanhol. “Temos uma utopia: A construção de um continente sem fronteiras, a Aby- Ayala, terra de muitos povos, iguais em direitos e solidários entre si. Uma terra livre de toda opressão e exploração. A vida em harmonia com a Natureza é condição fundamental para a existência de Aby-Ayala. A Terra não nos pertence. Pertencemos à ela. A Natureza é mãe, não tem preço e não pode ser mercantilizada”, diz o início do documento.
Lido e aplaudido, o texto foi aberto para receber emendas, garantindo o processo democrático com que foi conduzido este V FSPA. Enquanto isso, a apresentação do quarto eixo: Culturas, Comunicação e Educação Popular. Um grande barco humano foi formando, com a dança malemolente das “águas” e um canto popular entoado. Então, uma grande espiral foi construída e quase todos fizeram parte dela. Ao final centenas de abraços felizes mostravam a satisfação do encontro de lutadoras e lutadores desta Pan Amazônia, com o compromisso de novo encontro dentro de dois anos.
Leia a versão da Carta:
Carta de Santarém
Temos uma utopia: A construção de um continente sem fronteiras, a Aby- Ayala, terra de muitos povos, iguais em direitos e solidários entre si. Uma terra livre de toda opressão e exploração.
A vida em harmonia com a Natureza é condição fundamental para a existência de Aby-Ayala. A Terra não nos pertence. Pertencemos à ela. A Natureza é mãe, não tem preço e não pode ser mercantilizada.
Compreendemos que Aby-Ayala deva ser construída a partir de estados plurinacionais que substituam o velho estado centralizador, patriarcal e colonial, dando à luz a novas formas de governo, onde a democracia se exerça de baixo para cima, seguindo a máxima do mandar, obedecendo, onde exista um diálogo de saberes e culturas, onde cada povo seja livre para decidir como quer viver.
A participação plena e igualitária das mulheres é uma condição fundamental na construção das novas sociedades. Da mesma forma a proteção integral das crianças, como portadoras do futuro da Humanidade.
A Terra, nossa casa comum, se encontra ameaçada por uma hecatombe climática sem precedentes na história. O derretimento dos glaciares dos Andes, as secas e inundações na Amazônia são apenas os primeiros sinais de uma catástrofe provocada pelos milhões de toneladas de gases tóxicos lançadas na atmosfera e os danos causados à Natureza pelo grande capital, através da mineração descontrolada, a exploração petrolífera na selva e o agronegócio. Tal situação é agravada pelos mega-projetos, integrantes do IIRSA, como são a construção de hidrelétricas nos rios amazônicos e as grandes rodovias que destroem a vida de povos ancestrais, criando novos bolsões de miséria. Para deter este ciclo de morte é necessário defendermos nossos territórios exigindo o imediato reconhecimento e homologação das terras indígenas, titulação coletiva das terras quilombolas e comunidades tradicionais, bem como o pleno direito de consulta livre bem informada e consentimento prévio para projetos com impacto social e ambiental, preservando assim nossa terra, nosso modo de viver e a nossa cultura, defendendo a natureza e a vida.
Defendemos e construímos a aliança entre os povos da floresta, dos campos e das cidades. Fazem parte de nosso patrimônio comum a luta dos camponeses pela terra, os direitos dos pequenos agricultores a assistência técnica, credito barato e simplificado, e os justos reclamos por saúde, educação, transporte e habitação dignas para todos. Lutamos por uma sociedade sem exclusões, com liberdade, justiça e soberania popular. Combatemos no dia-a-dia todas as formas de exploração e discriminação baseadas em gênero, etnia, identidade sexual e classe social. Particularmente nos esforçaremos para superar a invisibilidade da população afrodescendente nas suas lutas e propostas sobre poder, autonomia e território.
A Amazônia Sul-americana possui problemas urbanos extremamente graves, nesse sentido é fundamental lutar pela construção de cidades justas, democráticas e sustentáveis, adequadas as diferentes realidades desta região, contemplando a diversidade dos atores sociais que vivem nessas cidades.
Na Pan-Amazônia, como em toda a América Latina, enfrentamos o militarismo que atua como mediador entre o colonialismo e o imperialismo. Condenamos a utilização das forças militares, corpos policiais, paramilitares e milícias como agentes repressivos das lutas dos povos, bem como os intentos de se utilizar a Justiça para criminalizar os movimentos sociais, a pobreza e os povos indígenas. Denunciamos a presença de tropas norte-americanas na Colômbia e a reativação da IV Frota estadunidense como ameaças à paz no continente. Repudiamos o colonialismo francês na Guiana e apoiamos os esforços de seus povos para alcançarem a independência. Nos manifestamos contra o golpe militar em Honduras e a ocupação militar do Haiti. Da mesma forma protestamos contra as barreiras que procuram impedir a livre circulação dos povos entre nossos países, defendemos o direito dos migrantes de terem uma vida plena e digna no país que escolherem para morar.
Lutamos por construir países apoiados em economias que mantenham a soberania e a segurança alimentar, que desenvolvam alternativas aos modelos predatórios e extrativistas e que tenham na economia solidária e na agroecologia, pilares na edificação do bem estar social. Para nós os saberes ancestrais são fontes de aprendizagem e ensinamento em igualdade de condições com o chamado conhecimento científico; a democratização dos meios de comunicação uma necessidade inadiável; a liberdade de expressão e a apropriação das novas tecnologias um direito de todos; bem como uma educação que estimule o diálogo, os contatos sem barreiras, os dons e talentos individuais e coletivos que dissemine valores humanos, abrindo caminho para a transformação íntima e social.
Reafirmamos nossa identidade amazônida através de nossas múltiplas faces, honrando a tradição e construindo o novo. Fazem parte desta identidade as línguas originais dos nossos povos e seus conhecimentos tradicionais.
Estes são os nossos compromissos. Devemos transformá-los em ação.
LINHAS DE AÇÃO:
- Lutar pela produção de outras formas de energia em pequena escala, fortalecendo a autonomia e a autogestão da Amazônia e de suas comunidades;
- Realizar campanha pelo reconhecimento, demarcação e homologação das terras indígenas, titulação coletiva das terras quilombolas e de comunidades tradicionais;
- Lutar pela titulação de terras aos trabalhadores do campo e da cidade;
- Realizar campanhas pela aprovação de leis regulamentando a consulta prévia livre bem informada e consentimento prévio para projetos com impacto social e ambiental nos países Pan-Amazônicos;
- Organizar fóruns regionais para troca de conhecimentos e implementação de ações, com organizações de outras regiões, em cada local onde a Mãe Terra esteja sendo agredida, ou ameaçada;
- Participar das redes que investigam a ação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Brasil), contribuindo para obstruir os financiamentos a projetos que destroem o meio ambiente;
- Promover ações articuladas de denuncia e pressão contra projetos de caráter sub-imperialista do governo brasileiro na Pan-Amazônia;
- Unificar as lutas contra a construção de represas hidrelétrica nos rios da Amazônica, em especial as lutas contra Belo Monte, Inambary, Paitzpatango, Tapajós, Teles Pires, Jirau, Santo Antonio e Cachuela Esperanza;
- Realizar encontros e marchas denunciando as diversas formas de opressão, como o machismo, racismo e homofobia, e apresentando as soluções propostas pelas organizações e movimentos sociais;
- Pensar formas de avançar nos processos de debate e avaliação coletiva, incluindo a elaboração de materiais que possam auxiliar nestes momentos;
- Avançar na elaboração de propostas para garantir vida digna a todos os povos da Pan-Amazônia, considerando suas diferenças intra e inter-regionais;
- Mobilizar as sociedades civis Pan-Amazônicas, contra as falsas soluções de mercado para o clima, como o REDD;
- Desenvolver lutas contra o patenteamento do conhecimento das populações tradicionais, que apenas promovem os interesses das grandes corporações transnacionais;
- Mobilizar as organizações contra as estratégias dos governos e das grandes empresas, voltadas à flexibilização da legislação ambiental na Pan-amazônia;
- Lutar pelo reconhecimento legal de “territórios livres da mineração” e de outros empreendimentos, nos ordenamentos jurídicos dos países da Pan-Amazônia;
- Articular a criação do “Dia da Pan-Amazônia”, onde todas as organizações realizem manifestações e discussões conjuntas, chamando a atenção mundial para os problemas ambientais, sociais, econômicos, culturais e políticos que ocorrem nesta região;
- Constituir um centro de comunicação do FSPA, de maneira compartilhada, com a função de interligar os movimentos sociais da Pan-Amazônia, socializar debates e iniciativas de ação;
- Divulgar as ações, discussões e resultados do FSPA nas comunidades, através de uma rede de comunicação;
- Construir uma presença marcante da Pan-Amazônia na reunião do FSM em Dakar, no Senegal, em fevereiro de 2011;
- Inserir o FSPA em redes e articulações que tenham causas comuns;
- Realizar o FSPA de dois em dois anos, em países diferentes, com candidaturas antecipadas que deverão ser aprovadas pelas instancias do FSPA.
Santarém, 29 de novembro de 2010
http://www.forumsocialpanamazonico.org/
O primeiro eixo – Em defesa da mãe Terra – foi representado por cantos indígenas e quilombolas. Os habitantes originais destas terras, com suas várias etnias, línguas e costumes, viram sua invasão pelo branco europeu, resistem e lutam até hoje para viver onde viveram seus ancestrais. A exploração continuou com a escravização de originários povos da África, que lutam também, desde então, pela sua cultura e pelas terras que ocuparam desde aquela época. Presenças marcantes neste V FSPA.
“Poder para os povos da Pan Amazônia: autonomia e territórios” foi o segundo eixo, em defesa dos estados plurinacionais, em respeito às várias culturas desta vasta região, fundamental para todo o planeta. Representado neste encontro final pela Aliança dos 4 Rios, unificação das lutas em defesa dos Rios Tapajós, Xingu, Madeira e Teles Pires, do Brasil, que sintetizaram o movimento num formigueiro de pessoas que mostrava toda a disposição de luta: “Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com as formigas, não assanha o formigueiro...”
Rosa Ojeda, da Federação de Mulheres Peruanas, apresentou uma mística a partir de três cuias conduzindo terra, água e sementes. “A Terra é nossa ou é dos grandes? Nós somos da terra ou a terra é nossa?”, perguntou ela ao final da mística. “Da terra viemos e para ela voltaremos, temos que adorá-la, basta de tanta devastação, de tanta contaminação. Sem água não haveria comida, não haveria também vida. E as santas sementes, cuidadas há tanto tempo pelos nossos antepassados, nos alimentam e nos curam”. Emocionando os presentes, Rosa conduziu um compromisso de todos em defesa da Mãe Terra.
Um “toré” feminista, já apresentado na abertura do Fórum, representou na assembléia o terceiro eixo – Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais. Representando uma grande participação das mulheres neste Fórum, elas criticaram fortemente o machismo, o patriarcado e o capitalismo. “Quando as mulheres lutam são chamadas de loucas, histéricas, prostitutas”, lembrou Aldalice Oterloo, da Abong, uma das condutoras da assembléia final.
A proposta da “Carta de Santarém”, documento final aprovado nesta assembléia, foi lido em seguida, em português e espanhol. “Temos uma utopia: A construção de um continente sem fronteiras, a Aby- Ayala, terra de muitos povos, iguais em direitos e solidários entre si. Uma terra livre de toda opressão e exploração. A vida em harmonia com a Natureza é condição fundamental para a existência de Aby-Ayala. A Terra não nos pertence. Pertencemos à ela. A Natureza é mãe, não tem preço e não pode ser mercantilizada”, diz o início do documento.
Lido e aplaudido, o texto foi aberto para receber emendas, garantindo o processo democrático com que foi conduzido este V FSPA. Enquanto isso, a apresentação do quarto eixo: Culturas, Comunicação e Educação Popular. Um grande barco humano foi formando, com a dança malemolente das “águas” e um canto popular entoado. Então, uma grande espiral foi construída e quase todos fizeram parte dela. Ao final centenas de abraços felizes mostravam a satisfação do encontro de lutadoras e lutadores desta Pan Amazônia, com o compromisso de novo encontro dentro de dois anos.
Leia a versão da Carta:
Carta de Santarém
Temos uma utopia: A construção de um continente sem fronteiras, a Aby- Ayala, terra de muitos povos, iguais em direitos e solidários entre si. Uma terra livre de toda opressão e exploração.
A vida em harmonia com a Natureza é condição fundamental para a existência de Aby-Ayala. A Terra não nos pertence. Pertencemos à ela. A Natureza é mãe, não tem preço e não pode ser mercantilizada.
Compreendemos que Aby-Ayala deva ser construída a partir de estados plurinacionais que substituam o velho estado centralizador, patriarcal e colonial, dando à luz a novas formas de governo, onde a democracia se exerça de baixo para cima, seguindo a máxima do mandar, obedecendo, onde exista um diálogo de saberes e culturas, onde cada povo seja livre para decidir como quer viver.
A participação plena e igualitária das mulheres é uma condição fundamental na construção das novas sociedades. Da mesma forma a proteção integral das crianças, como portadoras do futuro da Humanidade.
A Terra, nossa casa comum, se encontra ameaçada por uma hecatombe climática sem precedentes na história. O derretimento dos glaciares dos Andes, as secas e inundações na Amazônia são apenas os primeiros sinais de uma catástrofe provocada pelos milhões de toneladas de gases tóxicos lançadas na atmosfera e os danos causados à Natureza pelo grande capital, através da mineração descontrolada, a exploração petrolífera na selva e o agronegócio. Tal situação é agravada pelos mega-projetos, integrantes do IIRSA, como são a construção de hidrelétricas nos rios amazônicos e as grandes rodovias que destroem a vida de povos ancestrais, criando novos bolsões de miséria. Para deter este ciclo de morte é necessário defendermos nossos territórios exigindo o imediato reconhecimento e homologação das terras indígenas, titulação coletiva das terras quilombolas e comunidades tradicionais, bem como o pleno direito de consulta livre bem informada e consentimento prévio para projetos com impacto social e ambiental, preservando assim nossa terra, nosso modo de viver e a nossa cultura, defendendo a natureza e a vida.
Defendemos e construímos a aliança entre os povos da floresta, dos campos e das cidades. Fazem parte de nosso patrimônio comum a luta dos camponeses pela terra, os direitos dos pequenos agricultores a assistência técnica, credito barato e simplificado, e os justos reclamos por saúde, educação, transporte e habitação dignas para todos. Lutamos por uma sociedade sem exclusões, com liberdade, justiça e soberania popular. Combatemos no dia-a-dia todas as formas de exploração e discriminação baseadas em gênero, etnia, identidade sexual e classe social. Particularmente nos esforçaremos para superar a invisibilidade da população afrodescendente nas suas lutas e propostas sobre poder, autonomia e território.
A Amazônia Sul-americana possui problemas urbanos extremamente graves, nesse sentido é fundamental lutar pela construção de cidades justas, democráticas e sustentáveis, adequadas as diferentes realidades desta região, contemplando a diversidade dos atores sociais que vivem nessas cidades.
Na Pan-Amazônia, como em toda a América Latina, enfrentamos o militarismo que atua como mediador entre o colonialismo e o imperialismo. Condenamos a utilização das forças militares, corpos policiais, paramilitares e milícias como agentes repressivos das lutas dos povos, bem como os intentos de se utilizar a Justiça para criminalizar os movimentos sociais, a pobreza e os povos indígenas. Denunciamos a presença de tropas norte-americanas na Colômbia e a reativação da IV Frota estadunidense como ameaças à paz no continente. Repudiamos o colonialismo francês na Guiana e apoiamos os esforços de seus povos para alcançarem a independência. Nos manifestamos contra o golpe militar em Honduras e a ocupação militar do Haiti. Da mesma forma protestamos contra as barreiras que procuram impedir a livre circulação dos povos entre nossos países, defendemos o direito dos migrantes de terem uma vida plena e digna no país que escolherem para morar.
Lutamos por construir países apoiados em economias que mantenham a soberania e a segurança alimentar, que desenvolvam alternativas aos modelos predatórios e extrativistas e que tenham na economia solidária e na agroecologia, pilares na edificação do bem estar social. Para nós os saberes ancestrais são fontes de aprendizagem e ensinamento em igualdade de condições com o chamado conhecimento científico; a democratização dos meios de comunicação uma necessidade inadiável; a liberdade de expressão e a apropriação das novas tecnologias um direito de todos; bem como uma educação que estimule o diálogo, os contatos sem barreiras, os dons e talentos individuais e coletivos que dissemine valores humanos, abrindo caminho para a transformação íntima e social.
Reafirmamos nossa identidade amazônida através de nossas múltiplas faces, honrando a tradição e construindo o novo. Fazem parte desta identidade as línguas originais dos nossos povos e seus conhecimentos tradicionais.
Estes são os nossos compromissos. Devemos transformá-los em ação.
LINHAS DE AÇÃO:
- Lutar pela produção de outras formas de energia em pequena escala, fortalecendo a autonomia e a autogestão da Amazônia e de suas comunidades;
- Realizar campanha pelo reconhecimento, demarcação e homologação das terras indígenas, titulação coletiva das terras quilombolas e de comunidades tradicionais;
- Lutar pela titulação de terras aos trabalhadores do campo e da cidade;
- Realizar campanhas pela aprovação de leis regulamentando a consulta prévia livre bem informada e consentimento prévio para projetos com impacto social e ambiental nos países Pan-Amazônicos;
- Organizar fóruns regionais para troca de conhecimentos e implementação de ações, com organizações de outras regiões, em cada local onde a Mãe Terra esteja sendo agredida, ou ameaçada;
- Participar das redes que investigam a ação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Brasil), contribuindo para obstruir os financiamentos a projetos que destroem o meio ambiente;
- Promover ações articuladas de denuncia e pressão contra projetos de caráter sub-imperialista do governo brasileiro na Pan-Amazônia;
- Unificar as lutas contra a construção de represas hidrelétrica nos rios da Amazônica, em especial as lutas contra Belo Monte, Inambary, Paitzpatango, Tapajós, Teles Pires, Jirau, Santo Antonio e Cachuela Esperanza;
- Realizar encontros e marchas denunciando as diversas formas de opressão, como o machismo, racismo e homofobia, e apresentando as soluções propostas pelas organizações e movimentos sociais;
- Pensar formas de avançar nos processos de debate e avaliação coletiva, incluindo a elaboração de materiais que possam auxiliar nestes momentos;
- Avançar na elaboração de propostas para garantir vida digna a todos os povos da Pan-Amazônia, considerando suas diferenças intra e inter-regionais;
- Mobilizar as sociedades civis Pan-Amazônicas, contra as falsas soluções de mercado para o clima, como o REDD;
- Desenvolver lutas contra o patenteamento do conhecimento das populações tradicionais, que apenas promovem os interesses das grandes corporações transnacionais;
- Mobilizar as organizações contra as estratégias dos governos e das grandes empresas, voltadas à flexibilização da legislação ambiental na Pan-amazônia;
- Lutar pelo reconhecimento legal de “territórios livres da mineração” e de outros empreendimentos, nos ordenamentos jurídicos dos países da Pan-Amazônia;
- Articular a criação do “Dia da Pan-Amazônia”, onde todas as organizações realizem manifestações e discussões conjuntas, chamando a atenção mundial para os problemas ambientais, sociais, econômicos, culturais e políticos que ocorrem nesta região;
- Constituir um centro de comunicação do FSPA, de maneira compartilhada, com a função de interligar os movimentos sociais da Pan-Amazônia, socializar debates e iniciativas de ação;
- Divulgar as ações, discussões e resultados do FSPA nas comunidades, através de uma rede de comunicação;
- Construir uma presença marcante da Pan-Amazônia na reunião do FSM em Dakar, no Senegal, em fevereiro de 2011;
- Inserir o FSPA em redes e articulações que tenham causas comuns;
- Realizar o FSPA de dois em dois anos, em países diferentes, com candidaturas antecipadas que deverão ser aprovadas pelas instancias do FSPA.
Santarém, 29 de novembro de 2010
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Mobilização pelas Comunidades Quilombolas e contra a Violência do Estado e do Judiciário Maranhense
Companheiros e companheiras,
Este é um TEMPO prenhe de ESPERANÇA, Não é um Tempo de Choro e Lamentações! Assim ensinou Paulo Freire. Foi também o que ouvimos na noite da outorga do título de Doctor Honoris Causa a Manuel da Conceição pela Universidade Federal do Maranhão.
Estes dias foram de muitas tensões: assassinato, prisões, ameaças contra vidas de trabalhadores e trabalhadoras, destruição de roças… contradições do próprio sistema. Mas nem por isso nos abatemos. Seguimos de pé combatendo o dragão cor de fogo; não arredamos o pé das trincheiras da luta. A resistência do Quilombo Cruzeiro, do Quilombo Charco, do povo da Pindoba, Arraial, Quebra Pote e tantos outros nos diz que estamos no caminho certo.
No próximo dia 30 de novembro completará 01 mês da morte, por causa da JUSTIÇA, de Flaviano Pinto. O sangue derramado de lutadores e lutadoras não poderá ser esquecido.
O Quilombo Cruzeiro, no dia 22 de novembro, foi incendiado a mando do poder judiciário na pessoa do juiz Sidney Cardoso Ramos. As roças de mandioca foram reduzidas a cinza.
Diante de tamanha ATROCIDADE não podemos nos calar. O Maranhão, o Brasil, o Mundo deve tomar conhecimento desses atentados à dignidade humana.
Para defender o Direito à Vida nós vamos pra rua.
CAMINHADA EM DEFESA DA VIDA
LOCAL: QUILOMBO CHARCO – SÃO VICENTE FERRER
DIA: 28 DE NOVEMBRO/2010
A PARTIR DAS 6hs
MANIFESTAÇÃO CONTRA O JUIZ
LOCAL: PRAÇA DO FORUM de SÃO BENTO
DIA: 01 DE DEZEMBRO/2010
A PARTIR DAS 9hs
Mais informações:
(98) 3381 1448 (CPT Pinheiro)
3387 1155 (STTR Palmeirândia)
8878 3080 (Inaldo)
http://www.forumcarajas.org.br/
Este é um TEMPO prenhe de ESPERANÇA, Não é um Tempo de Choro e Lamentações! Assim ensinou Paulo Freire. Foi também o que ouvimos na noite da outorga do título de Doctor Honoris Causa a Manuel da Conceição pela Universidade Federal do Maranhão.
Estes dias foram de muitas tensões: assassinato, prisões, ameaças contra vidas de trabalhadores e trabalhadoras, destruição de roças… contradições do próprio sistema. Mas nem por isso nos abatemos. Seguimos de pé combatendo o dragão cor de fogo; não arredamos o pé das trincheiras da luta. A resistência do Quilombo Cruzeiro, do Quilombo Charco, do povo da Pindoba, Arraial, Quebra Pote e tantos outros nos diz que estamos no caminho certo.
No próximo dia 30 de novembro completará 01 mês da morte, por causa da JUSTIÇA, de Flaviano Pinto. O sangue derramado de lutadores e lutadoras não poderá ser esquecido.
O Quilombo Cruzeiro, no dia 22 de novembro, foi incendiado a mando do poder judiciário na pessoa do juiz Sidney Cardoso Ramos. As roças de mandioca foram reduzidas a cinza.
Diante de tamanha ATROCIDADE não podemos nos calar. O Maranhão, o Brasil, o Mundo deve tomar conhecimento desses atentados à dignidade humana.
Para defender o Direito à Vida nós vamos pra rua.
CAMINHADA EM DEFESA DA VIDA
LOCAL: QUILOMBO CHARCO – SÃO VICENTE FERRER
DIA: 28 DE NOVEMBRO/2010
A PARTIR DAS 6hs
MANIFESTAÇÃO CONTRA O JUIZ
LOCAL: PRAÇA DO FORUM de SÃO BENTO
DIA: 01 DE DEZEMBRO/2010
A PARTIR DAS 9hs
Mais informações:
(98) 3381 1448 (CPT Pinheiro)
3387 1155 (STTR Palmeirândia)
8878 3080 (Inaldo)
http://www.forumcarajas.org.br/
Fórum Social Pan Amazônico-FSPAN
Santarém(PA), 25 a 29/11/2010
Veja a programação no link:
http://www.forumsocialpanamazonico.org/article298.html
A Pan-Amazônica
Atualmente a Pan-Amazônia é uma região que se espalha pelo território nacional de oito países ( Suriname, República Cooperativa da Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador,Peru, Bolívia e Brasil) e um Departamento da França (Guiana Francesa). Com exceção do Suriname, República de Guiana e Guiana Francesa, todos os demais são países com outras regiões, onde geralmente se concentra o poder político e econômico de cada Estado Nacional. Na década de 70 do século passado, por iniciativa do governo militar brasileiro foi criado a Organização do Tratado de Cooperação dos Países Amazônicos - OTCA, que pretendia a adoção, por parte dos países signatários, de políticas comuns para a Pan-Amazônia. Nos últimos anos, o pouco operativo OTCA tem sido substituído, na prática, por ações integradoras como a Iniciativa Regional Sul Americana -IRSA - sob cujos auspícios se constrói a estrada de ligação entre o Acre (estado da Amazônia brasileira) e a costa pacífica peruana, projetos bilaterais como as hidrelétricas do Rio Madeira na fronteira amazônica do Brasil e Bolívia, a exploração petrolífera na selva equatoriana pela brasileira Petrobrás e as várias iniciativas comuns entre o governos brasileiro e francês na zona de fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa. Cada um destes projetos traz graves conseqüências para as populações locais, que como de hábito não foram consultadas sobre os mesmos e serão obrigadas a pagar os altos custos sociais, culturais e econômicos de cada um deles. Paradoxalmente, foi em países pan-amazônicos.como a Venezuela, a Bolívia , o Equador , que a luta de resistência contra o neoliberalismo atingiu patamares mais avançados, culminando na eleição de presidentes comprometidos com o rechaço da política neoliberal e a construção de novas alternativas.
Se somarmos às iniciativas articuladas dos governos dos governos dos países pan-amazônicas com a pressão dos países ricos pela internacionalização da Amazônia verificaremos que a Pan-Amazônia se encontra num processo definidor do seu futuro, onde suas populações, até agora alijadas do debate, precisam se informar, se articular e serem capazes de ações conjuntas como condição indispensável para fazerem valer seus direitos e seus sonhos.
http://www.forumsocialpanamazonico.org/
Veja a programação no link:
http://www.forumsocialpanamazonico.org/article298.html
A Pan-Amazônica
Atualmente a Pan-Amazônia é uma região que se espalha pelo território nacional de oito países ( Suriname, República Cooperativa da Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador,Peru, Bolívia e Brasil) e um Departamento da França (Guiana Francesa). Com exceção do Suriname, República de Guiana e Guiana Francesa, todos os demais são países com outras regiões, onde geralmente se concentra o poder político e econômico de cada Estado Nacional. Na década de 70 do século passado, por iniciativa do governo militar brasileiro foi criado a Organização do Tratado de Cooperação dos Países Amazônicos - OTCA, que pretendia a adoção, por parte dos países signatários, de políticas comuns para a Pan-Amazônia. Nos últimos anos, o pouco operativo OTCA tem sido substituído, na prática, por ações integradoras como a Iniciativa Regional Sul Americana -IRSA - sob cujos auspícios se constrói a estrada de ligação entre o Acre (estado da Amazônia brasileira) e a costa pacífica peruana, projetos bilaterais como as hidrelétricas do Rio Madeira na fronteira amazônica do Brasil e Bolívia, a exploração petrolífera na selva equatoriana pela brasileira Petrobrás e as várias iniciativas comuns entre o governos brasileiro e francês na zona de fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa. Cada um destes projetos traz graves conseqüências para as populações locais, que como de hábito não foram consultadas sobre os mesmos e serão obrigadas a pagar os altos custos sociais, culturais e econômicos de cada um deles. Paradoxalmente, foi em países pan-amazônicos.como a Venezuela, a Bolívia , o Equador , que a luta de resistência contra o neoliberalismo atingiu patamares mais avançados, culminando na eleição de presidentes comprometidos com o rechaço da política neoliberal e a construção de novas alternativas.
Se somarmos às iniciativas articuladas dos governos dos governos dos países pan-amazônicas com a pressão dos países ricos pela internacionalização da Amazônia verificaremos que a Pan-Amazônia se encontra num processo definidor do seu futuro, onde suas populações, até agora alijadas do debate, precisam se informar, se articular e serem capazes de ações conjuntas como condição indispensável para fazerem valer seus direitos e seus sonhos.
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
Festival Manguezais do Brasil vai até a sexta-feira em São Luís
Durante os quatro dias de evento, ocorrerão palestras, mesas-redondas e grupos de trabalho.
SÃO LUÍS - Começou, nesta terça-feira (23), no teatro João do Vale (Praia Grande), em São Luís, o "Festival Manguezais do Brasil". São Luís é a capital do Estado que abriga a maior área de manguezais do país, bem como, a maior porção do maior "cinturão" de manguezais do mundo, os manguezais amazônicos, que compreendem o litoral do Maranhão, Pará e Amapá.
O evento que pretende reunir os povos da maré para dialogar com pesquisadores e profissionais ligados à pesca e à extração de mariscos de todo o Brasil, está sendo organizado pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações Tradicionais (CNPT) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que possuem escritórios regionais no Maranhão.
Durante os quatro dias de evento, ocorrerão palestras, mesas-redondas e grupos de trabalho que vão discutir a questão da sociabilidade em áreas de manguezais. O evento pretende promover a difusão de conhecimentos tradicionais gerados nesses ecossistemas, sua riqueza cultural, sua biodiversidade e seus impactos.
Outras informaçõe sobre o "Festival Manguezais do Brasil" podem ser obtidas pelo site festivalmanguezaisdobrasil.blogspot.com.
Por:Imirante
http://www.imirante.com/
Manguezais em Bequimão/MA (Foto: Fórum Carajás)
SÃO LUÍS - Começou, nesta terça-feira (23), no teatro João do Vale (Praia Grande), em São Luís, o "Festival Manguezais do Brasil". São Luís é a capital do Estado que abriga a maior área de manguezais do país, bem como, a maior porção do maior "cinturão" de manguezais do mundo, os manguezais amazônicos, que compreendem o litoral do Maranhão, Pará e Amapá.
O evento que pretende reunir os povos da maré para dialogar com pesquisadores e profissionais ligados à pesca e à extração de mariscos de todo o Brasil, está sendo organizado pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações Tradicionais (CNPT) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que possuem escritórios regionais no Maranhão.
Durante os quatro dias de evento, ocorrerão palestras, mesas-redondas e grupos de trabalho que vão discutir a questão da sociabilidade em áreas de manguezais. O evento pretende promover a difusão de conhecimentos tradicionais gerados nesses ecossistemas, sua riqueza cultural, sua biodiversidade e seus impactos.
Outras informaçõe sobre o "Festival Manguezais do Brasil" podem ser obtidas pelo site festivalmanguezaisdobrasil.blogspot.com.
Por:Imirante
http://www.imirante.com/
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Mais uma Comunidade Quilombola é despejada no Maranhão
Desta vez trata-se da Comunidade Quilombola Cruzeiro, situada no município de Palmeirândia-Maranhão. Hoje pela manhã, força policial do governo Roseana Sarney, cumprindo liminar do juiz Sidney Cardoso Ramos, arrasou as plantações e benfeitorias das 200 famílias existentes no povoado num ato de extrema perversidade e falta de humanidade.
Essa é a terceira ação de despejo cumprida sobre a comunidade Cruzeiro, que já foi declarada Remanescente de Quilombo, cujo processo já tramita no INCRA. Na semana passada uma Comissão composta de várias entidades: CPT, OAB, ANEL, PSTU, CSP/Conlutas, CONAC, Quilombo Urbano, Jornal Vias de Fato, FETAEMA, entre outras, participaram de Audiência Judicial na cidade de São Bento -MA, onde testemunharam toda a arrogância e truculência do juiz Sidney Cardoso Ramos. Apesar dos apelos das entidades, da comunidade e dos advogados, o juiz não aceitou e determinou o cumprimento da liminar.
Cruzeiro já foi certificada pela Fundação Cultural Palmares como Comunidade Quilombola, fato esse que não sensibilizou o dito juiz o ponto de reconhecer sua incompetência para julgar processos quilombolas, sendo o mesmo da competência da Justiça Federal.
O território de aproximadamente 900 ha é reivindicado pela família de Gentil Gomes, a mesma do conflito da comunidade do Charco, município de São Vicente de Ferrer – MA, que no dia 30 de outubro perdeu pelas balas de jagunços um dos seus dirigentes – Flaviano Pinto Neto, 45 anos.
Por: Cláudia Durans e Manuel Santana (Quilombola de Charco-Maranhão)
www.forumcarajas.org.br
Essa é a terceira ação de despejo cumprida sobre a comunidade Cruzeiro, que já foi declarada Remanescente de Quilombo, cujo processo já tramita no INCRA. Na semana passada uma Comissão composta de várias entidades: CPT, OAB, ANEL, PSTU, CSP/Conlutas, CONAC, Quilombo Urbano, Jornal Vias de Fato, FETAEMA, entre outras, participaram de Audiência Judicial na cidade de São Bento -MA, onde testemunharam toda a arrogância e truculência do juiz Sidney Cardoso Ramos. Apesar dos apelos das entidades, da comunidade e dos advogados, o juiz não aceitou e determinou o cumprimento da liminar.
Cruzeiro já foi certificada pela Fundação Cultural Palmares como Comunidade Quilombola, fato esse que não sensibilizou o dito juiz o ponto de reconhecer sua incompetência para julgar processos quilombolas, sendo o mesmo da competência da Justiça Federal.
O território de aproximadamente 900 ha é reivindicado pela família de Gentil Gomes, a mesma do conflito da comunidade do Charco, município de São Vicente de Ferrer – MA, que no dia 30 de outubro perdeu pelas balas de jagunços um dos seus dirigentes – Flaviano Pinto Neto, 45 anos.
Por: Cláudia Durans e Manuel Santana (Quilombola de Charco-Maranhão)
www.forumcarajas.org.br
RELATÓRIO DA 28° CTCOST do CNRH
1- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Foram realizadas a 5ª Reunião do GT “Programa 9/PNRH” - Gestão de Recursos Hídricos Integrados ao Gerenciamento Costeiro, Incluindo as Áreas Úmidas e 4ª Reunião do GT “Outorga em Zona Costeira” no período da manhã.
À tarde trouxemos a plenária os resultados dos GT e traçamos as diretrizes a serem trabalhadas no ano de 2011.
2- PESSOAS ENVOLVIDAS
Estiveram presentes as pessoas que são representantes desta câmara técnica oficialmente deliberado pelo CNRH.
3- RESULTADOS ALCANÇADOS
Dos trabalhos do GT Outorga fica claro a dificuldade de avançar nas discussões no que tange a Outorga em zona costeira devido a novidade da temática. O instrumento de outorga tem sido aplicado em corpos hídricos , em especial de águas doces, e quando chega na área de transição e em águas salobras costeiras não há consenso quanto à sua viabilidade de aplicação. É fato que aqueles que acreditam que o espírito da outorga seja para aplicá la a qualquer corpo hídrico que tenha sua disponibilidade/qualidade alterada tem sido combatido por setores ligados a indústria e do Ministério de Minas e Energia que acreditam que o instrumento não se aplica a zonas costeiras.
Nesta reunião, o representante do Ministério de Minas e Energia foi convocado a apresentar por escrito os argumentos, uma vez que suas considerações tem atrasado e retroagido os trabalhos do GT que busca avançar na temática e não anulá-la de forma simplista e não fundamentada.
4- CONCLUSÃO
Ficou acordado que farei contribuições ao relatório final do GT Outorga a ser elaborado pelas colegas da Secretaria do Estado de Meio Ambiente de São Paulo. Este relatório deverá ser ratificado pela CTCOST para entrão então ser apresentado em plenária do CNRH ainda neste ano de 2010 como forma de registrar sua importância para o próximo Governo.
5- RECOMENDAÇÕES
Minhas recomendações no que envolve o GT Outorga é que façamos um seminário nacional com relação ao tema e que admita a outorga como mais um instrumento a ser implementados em corpos aquáticos de qualquer natureza, haja vista seu vital rebatimento sobre qualidade e disponibilidade de água alvo principal da Política de Águas do nosso país.
O atraso na discussão remetendo a temática ao âmbito Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro é desnecessária e descabida haja vista que o GERCO não prevê instrumentos equivalente a outorga e com isso estamos atrasando o país na implementação de instrumentos que assegure a qualidade e disponibilidade de águas para vida aquática e para estas e as futuras gerações de populações humanas.
Santos, 12 de Novembro de 2010.
Por: Fabrício Gandini Caldeira
FONASC-CBH
Escritório Brasília
Foram realizadas a 5ª Reunião do GT “Programa 9/PNRH” - Gestão de Recursos Hídricos Integrados ao Gerenciamento Costeiro, Incluindo as Áreas Úmidas e 4ª Reunião do GT “Outorga em Zona Costeira” no período da manhã.
À tarde trouxemos a plenária os resultados dos GT e traçamos as diretrizes a serem trabalhadas no ano de 2011.
2- PESSOAS ENVOLVIDAS
Estiveram presentes as pessoas que são representantes desta câmara técnica oficialmente deliberado pelo CNRH.
3- RESULTADOS ALCANÇADOS
Dos trabalhos do GT Outorga fica claro a dificuldade de avançar nas discussões no que tange a Outorga em zona costeira devido a novidade da temática. O instrumento de outorga tem sido aplicado em corpos hídricos , em especial de águas doces, e quando chega na área de transição e em águas salobras costeiras não há consenso quanto à sua viabilidade de aplicação. É fato que aqueles que acreditam que o espírito da outorga seja para aplicá la a qualquer corpo hídrico que tenha sua disponibilidade/qualidade alterada tem sido combatido por setores ligados a indústria e do Ministério de Minas e Energia que acreditam que o instrumento não se aplica a zonas costeiras.
Nesta reunião, o representante do Ministério de Minas e Energia foi convocado a apresentar por escrito os argumentos, uma vez que suas considerações tem atrasado e retroagido os trabalhos do GT que busca avançar na temática e não anulá-la de forma simplista e não fundamentada.
4- CONCLUSÃO
Ficou acordado que farei contribuições ao relatório final do GT Outorga a ser elaborado pelas colegas da Secretaria do Estado de Meio Ambiente de São Paulo. Este relatório deverá ser ratificado pela CTCOST para entrão então ser apresentado em plenária do CNRH ainda neste ano de 2010 como forma de registrar sua importância para o próximo Governo.
5- RECOMENDAÇÕES
Minhas recomendações no que envolve o GT Outorga é que façamos um seminário nacional com relação ao tema e que admita a outorga como mais um instrumento a ser implementados em corpos aquáticos de qualquer natureza, haja vista seu vital rebatimento sobre qualidade e disponibilidade de água alvo principal da Política de Águas do nosso país.
O atraso na discussão remetendo a temática ao âmbito Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro é desnecessária e descabida haja vista que o GERCO não prevê instrumentos equivalente a outorga e com isso estamos atrasando o país na implementação de instrumentos que assegure a qualidade e disponibilidade de águas para vida aquática e para estas e as futuras gerações de populações humanas.
Santos, 12 de Novembro de 2010.
Por: Fabrício Gandini Caldeira
FONASC-CBH
Escritório Brasília
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Programação do Festival Manguezais do Brasil
São Luís(MA), 23 a 26/11/2010
PROGRAMAÇÃO
23/11/2010
08:00 h Distribuição de banho de cheiro
Andada dos Povos da Maré (desfile na Praia Grande)
09:00 h Abertura (Teatro João do Vale)
Governadora do Estado do Maranhão
Prefeito de São Luís
Direção do Projeto GEF MANGUE
CNPT
Comissão Nacional Fortalecimento das Resex Costeiro-Marinha
Presidente do ICMBio
Ministra do MMA
12:00 h Apresentação do Boi do Mar (Balneário de Sâo José de Ribamar)
12:30 h Almoço
14:30 h - Hotel Luzeiros
Palestra sobre Ecossistema Manguezal no Brasil e no Mundo (Profa. Dra. Flávia Mochel - UFMA)
Palestra sobre Unidades de Conservação e Ecossistema Manguezal (Bruno Gueiros e Vergara Filho - ICMBio)
Fala do Projeto Gestão de Reservas Extrativistas da Amazônia (ações no Litoral da Amazônia)- ICMBio
Fala sobre Projeto Manguezais do Brasil (GEF Mangue) - ICMBio
Coordenação: Comissão Nacional de Fortalecimento Resex Costeiras e Marinhas
16:00 h Merenda
16:20 h Debate
16;40 h Mostra de Filme
18:00 h Jantar
19:00 h Lançamento dos Livros:
Projeto OCA - ICMBio
Ecos dos Conflitos Sociambientais: A Resex, de Tauá-Mirim - GEDMMA
20:00h Festa Maranhense
24/112010
08:00 h Ida à Comunidade de Taim
(Reserva Extrativista Tauá Mirim - aguardando decreto)
Acolhida pela comunidade e comunidades do entorno que fazem parte da Resex.
Tambor de Crioula do Taim e Caixeiras do Divino Espirito Santo do Rio dos Cachorros
Competição de Cata de Caranguejo de várias modalidades
12:00 h Almoço na Comunidade - Intercâmbio Gastronômico
15:00 h Retorno ao Hotel
18:00 h Jantar
19 :00 h Apresentações do Carimbó (Resexs Marinhas do Pará),
Congo de Resex Quilombo do Frechal - MA, Samba de Maragogó e Dona Cadu (Resex Iguape/Ba), Coral das Marisqueiras (Resex Canavieiras- Bahia), Marujada e Nagô (Resex Cassurubá-BA)
Praça Nauro Machado e Feira de Produtos (ao lado da Casa do Maranhão)
25/11/2010
08:20 h Manguezando (Carlinhos de Tote e Vergara Filho)
08:30 h: Palestra Povos da Maré e Uso dos Recursos Naturais (Prof. Dr. Antônio Carlos Diegues)
09:00 h: Mesa Comunidades Tradicionais e o Ecossistemas Manguezais (Representantes dos Extrativistas)
Coordenação: CNPT
10:00 h Merenda
10:20 h Painel de Oportunidades (empresas instituições com potencial de investimentos de recursos técnicos e financeiros em área de manguezal
11:30 h Esclarecimento/Debate
12:00 h Almoço
14:00 h Acontecendo na Praia Grande
Feira (ao lado da Casa do Maranhão)
Mostra de Filmes/Exposição Fotográfica/livros/publicações
Centro de Criatividade Odylo Costa Filho Merendando na Praça a partir das 16:00 h - Apresentação na Praça Nauro Machado dos Grupos Culturais: Samba de Maragogó e Dona Cadu (Resex Iguape- Bahia); Mestres de Carimbó (Resex Marinha do Pará), Bumba Meu
Boi do Maracanâ (Zona Rural da Ilha de Sâo Luis),, Cacuriá(Sâo Luis), Tambor de Siribeira(São Luis), Congo da Resex Quilombo Frechal, Marujada e Nagô (Resex Cassurubá - Bahia), Coral das Marisqueiras da Resex Canavieiras.
26/11/2010
08:30 h - Grupos de Trabalho
GT 1: Organização da Produção na Área de Manguezal
GT 2: Uso Sustentável dos Recursos (incluindo discussão do Ordenamento da Cata do Caranguejo Uçá)
GT 3: Organização dos Extrativistas/Gestão Participativa
GT 4: Gestão do Território (em Ucs e outras áreas)
10:00 h - Plenária para apresentação dos Resultados dos Grupos
11:20 h - Escolha da Logomarca do Projeto Manguezais do Brasil
(GEF Mangue)
11:30 h - Encaminhamentos
12:00 h - Festa de Encerramento
13:00 h - Almoço
15:00 h - Reunião interna com representantes das áreas prioritárias e
Ações CNPT do Projeto Manguezais do Brasil (GEF Mangue)
Obs: A Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas
Extrativistas Costeiras e Marinha se reunirá nos dias 27 e 28 /11 em São Luis
ATENÇÃO INSCRIÇÕES GRATUITAS
Para fazer sua inscrição no Festival Manguezais do Brasil faça o download da ficha de inscrição através do endereço http://www.divshare.com/download/12925937-18b
e envie para o e-mail manguezaisbrasil@yahoo.com.br
Qualquer problema para baixar a ficha de inscrição, dúvida ou informação ligue para (98) 3221-4167
Temos 150 vagas disponíveis
http://festivalmanguezaisdobrasil.blogspot.com/
PROGRAMAÇÃO
23/11/2010
08:00 h Distribuição de banho de cheiro
Andada dos Povos da Maré (desfile na Praia Grande)
09:00 h Abertura (Teatro João do Vale)
Governadora do Estado do Maranhão
Prefeito de São Luís
Direção do Projeto GEF MANGUE
CNPT
Comissão Nacional Fortalecimento das Resex Costeiro-Marinha
Presidente do ICMBio
Ministra do MMA
12:00 h Apresentação do Boi do Mar (Balneário de Sâo José de Ribamar)
12:30 h Almoço
14:30 h - Hotel Luzeiros
Palestra sobre Ecossistema Manguezal no Brasil e no Mundo (Profa. Dra. Flávia Mochel - UFMA)
Palestra sobre Unidades de Conservação e Ecossistema Manguezal (Bruno Gueiros e Vergara Filho - ICMBio)
Fala do Projeto Gestão de Reservas Extrativistas da Amazônia (ações no Litoral da Amazônia)- ICMBio
Fala sobre Projeto Manguezais do Brasil (GEF Mangue) - ICMBio
Coordenação: Comissão Nacional de Fortalecimento Resex Costeiras e Marinhas
16:00 h Merenda
16:20 h Debate
16;40 h Mostra de Filme
18:00 h Jantar
19:00 h Lançamento dos Livros:
Projeto OCA - ICMBio
Ecos dos Conflitos Sociambientais: A Resex, de Tauá-Mirim - GEDMMA
20:00h Festa Maranhense
24/112010
08:00 h Ida à Comunidade de Taim
(Reserva Extrativista Tauá Mirim - aguardando decreto)
Acolhida pela comunidade e comunidades do entorno que fazem parte da Resex.
Tambor de Crioula do Taim e Caixeiras do Divino Espirito Santo do Rio dos Cachorros
Competição de Cata de Caranguejo de várias modalidades
12:00 h Almoço na Comunidade - Intercâmbio Gastronômico
15:00 h Retorno ao Hotel
18:00 h Jantar
19 :00 h Apresentações do Carimbó (Resexs Marinhas do Pará),
Congo de Resex Quilombo do Frechal - MA, Samba de Maragogó e Dona Cadu (Resex Iguape/Ba), Coral das Marisqueiras (Resex Canavieiras- Bahia), Marujada e Nagô (Resex Cassurubá-BA)
Praça Nauro Machado e Feira de Produtos (ao lado da Casa do Maranhão)
25/11/2010
08:20 h Manguezando (Carlinhos de Tote e Vergara Filho)
08:30 h: Palestra Povos da Maré e Uso dos Recursos Naturais (Prof. Dr. Antônio Carlos Diegues)
09:00 h: Mesa Comunidades Tradicionais e o Ecossistemas Manguezais (Representantes dos Extrativistas)
Coordenação: CNPT
10:00 h Merenda
10:20 h Painel de Oportunidades (empresas instituições com potencial de investimentos de recursos técnicos e financeiros em área de manguezal
11:30 h Esclarecimento/Debate
12:00 h Almoço
14:00 h Acontecendo na Praia Grande
Feira (ao lado da Casa do Maranhão)
Mostra de Filmes/Exposição Fotográfica/livros/publicações
Centro de Criatividade Odylo Costa Filho Merendando na Praça a partir das 16:00 h - Apresentação na Praça Nauro Machado dos Grupos Culturais: Samba de Maragogó e Dona Cadu (Resex Iguape- Bahia); Mestres de Carimbó (Resex Marinha do Pará), Bumba Meu
Boi do Maracanâ (Zona Rural da Ilha de Sâo Luis),, Cacuriá(Sâo Luis), Tambor de Siribeira(São Luis), Congo da Resex Quilombo Frechal, Marujada e Nagô (Resex Cassurubá - Bahia), Coral das Marisqueiras da Resex Canavieiras.
26/11/2010
08:30 h - Grupos de Trabalho
GT 1: Organização da Produção na Área de Manguezal
GT 2: Uso Sustentável dos Recursos (incluindo discussão do Ordenamento da Cata do Caranguejo Uçá)
GT 3: Organização dos Extrativistas/Gestão Participativa
GT 4: Gestão do Território (em Ucs e outras áreas)
10:00 h - Plenária para apresentação dos Resultados dos Grupos
11:20 h - Escolha da Logomarca do Projeto Manguezais do Brasil
(GEF Mangue)
11:30 h - Encaminhamentos
12:00 h - Festa de Encerramento
13:00 h - Almoço
15:00 h - Reunião interna com representantes das áreas prioritárias e
Ações CNPT do Projeto Manguezais do Brasil (GEF Mangue)
Obs: A Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas
Extrativistas Costeiras e Marinha se reunirá nos dias 27 e 28 /11 em São Luis
ATENÇÃO INSCRIÇÕES GRATUITAS
Para fazer sua inscrição no Festival Manguezais do Brasil faça o download da ficha de inscrição através do endereço http://www.divshare.com/download/12925937-18b
e envie para o e-mail manguezaisbrasil@yahoo.com.br
Qualquer problema para baixar a ficha de inscrição, dúvida ou informação ligue para (98) 3221-4167
Temos 150 vagas disponíveis
http://festivalmanguezaisdobrasil.blogspot.com/
País terá programa para conservação de recifes de coral
Comissão técnica instituída pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) deverá propor ações voltadas à preservação do ecossistema
A Comissão Técnica sobre Recifes de Coral foi criada, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (16/11), no âmbito do Comitê Nacional de Zonas Úmidas, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.
O objetivo é elaborar subsídios para um Programa Nacional para a Conservação dos Recifes de Coral, estudar, propor e acompanhar a execução de ações, políticas, programas e projetos para o referido ecossistema e os demais associados, como os costões rochosos, pradarias de fanerógamas, recifes de arenitos, recifes de algas calcárias, entre outros.
A Comissão Técnica será coordenada pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA e terá como membros representantes do Comando da Marinha/Ministério da Defesa e da Secretaria-Executiva da Comissão Interministerial sobre os Recursos do Mar (Secirm); dos ministérios do Turismo, da Pesca e Aqüicultura e da Ciência e Tecnologia; do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Instituto Chico Mendes) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Além disso, a SBPC e a Sociedade Brasileira de Estudos de Recifes de Coral (Corallus) poderão indicar representantes à comissão, assim como organizações civis e não-governamentais.
A portaria pode ser consultada no seguinte link:
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=66&data=16/11/2010
http://ipevs.org.br/blog/
A Comissão Técnica sobre Recifes de Coral foi criada, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (16/11), no âmbito do Comitê Nacional de Zonas Úmidas, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.
O objetivo é elaborar subsídios para um Programa Nacional para a Conservação dos Recifes de Coral, estudar, propor e acompanhar a execução de ações, políticas, programas e projetos para o referido ecossistema e os demais associados, como os costões rochosos, pradarias de fanerógamas, recifes de arenitos, recifes de algas calcárias, entre outros.
A Comissão Técnica será coordenada pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA e terá como membros representantes do Comando da Marinha/Ministério da Defesa e da Secretaria-Executiva da Comissão Interministerial sobre os Recursos do Mar (Secirm); dos ministérios do Turismo, da Pesca e Aqüicultura e da Ciência e Tecnologia; do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Instituto Chico Mendes) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Além disso, a SBPC e a Sociedade Brasileira de Estudos de Recifes de Coral (Corallus) poderão indicar representantes à comissão, assim como organizações civis e não-governamentais.
A portaria pode ser consultada no seguinte link:
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=66&data=16/11/2010
http://ipevs.org.br/blog/
Rede Manguemar participa de comissão técnica sobre recifes de coral
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
GABINETE DA MINISTRA
PORTARIA Nº 423, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2010
A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 6.101, de 26 de abril de 2007, e as disposições do Decreto de 23 de outubro de 2003, que cria o Comitê Nacional de Zonas Úmidas e dá outras providências; e Considerando os diversos compromissos assumidos nas Convenções sobre Diversidade Biológica e de Zonas Úmidas de Importância Internacional (Ramsar), bem como junto à Iniciativa Internacional dos Recifes de Coral - ICRI, resolve:
Art. 1º Instituir, no âmbito do Comitê Nacional de Zonas Úmidas, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, a Comissão Técnica sobre Recifes de Coral, com a finalidade de elaborar subsídios para um Programa Nacional para a Conservação dos Recifes de Coral, estudar, propor e acompanhar a execução de ações, políticas, programas e projetos para o referido ecossistema e os demais associados, como os costões rochosos, pradarias de fanerógamas, recifes de arenitos, recifes de algas calcárias, entre outros.
Art. 2º A Comissão Técnica será composta por:
I - um representante convidado de cada órgão e entidades a seguir indicados:
a) Secretaria de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente, que a coordenará;
b) Comando da Marinha/Ministério da Defesa
c) Secretaria-Executiva da Comissão Interministerial sobre os Recursos do Mar - SECIRM;
d) Ministério do Turismo;
e) Ministério da Pesca e Aquicultura;
f) Ministério da Ciência e Tecnologia;
g) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes;
h) Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama;
II - dois representantes convidados das seguintes entidades abaixo indicadas:
a) Sociedade Brasileira de Estudos de Recifes de Coral - Corallus;
b) Setor acadêmico, indicado pela Sociedade Brasileira de Progresso para a Ciência - SBPC;
III - um representante convidado da sociedade civil organizada abaixo indicada:
a) Rede Mangue-Mar;
b) Organização não-governamental com atuação em ambientes recifais indicado pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - FBOMS; e
IV - quatro representantes convidados de projetos considerados relevantes para a conservação dos recifes de coral no Brasil, já estabelecidos ou em andamento no país, a serem selecionados pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente.
Parágrafo único. Os representantes convidados de que trata este artigo serão indicados pelos titulares dos respectivos órgãos e entidades, e designados mediante portaria, pela Ministra de Estado do Meio Ambiente.
Art. 3º A Comissão Técnica poderá, a qualquer momento, criar grupos técnicos ou convidar especialistas ou gestores de unidades de conservação para as reuniões, com a finalidade de contribuir com seus trabalhos.
Art. 4º As despesas decorrentes do disposto nesta Portaria correrão à conta das dotações orçamentárias dos órgãos e entidades representados.
Art. 5º A participação na Comissão Técnica não enseja qualquer tipo de remuneração.
Art. 6º A Comissão Técnica terá prazo de funcionamento, prorrogável, de dois anos.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
IZABELLA TEIXEIRA
Enviado por: Conselho Pastoral dos Pescadores Regional NE ( Rede Manguemar Brasil)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Intercâmbio do projeto “Quem Ouvirá o Canto das Quebradeiras?
“Venho te mostrar a minha vida, a minha história, o meu olhar, as minhas mãos tão calejadas de trabalhar... De coco eu me sustento e trago ensinamentos. Quebra o coco, quebrar... Estendo as minhas mãos, pra Deus meu coração. Eu quebro coco e também sei cantar...”
Assim inicia-se a labuta diária das quebradeiras de coco do Maranhão, que logo de madrugada desaparecem nas florestas de babaçu, a música é o instrumento utilizado para amenizar o cansaço e distrair enquanto o árduo trabalho é realizado. A vida dessas mulheres é marcada pelo descaso tido pelo seu trabalho, em que os dias no sol, sentadas na mesma posição por varias horas são pagos por poucos centavos. O lazer é restrito as festividades da igreja, visto que a ausência de espaços e praticas de cultura e lazer em comunidades rurais é evidente em nosso país.
“Quem Ouvirá o Canto das Quebradeiras?” é o nome do projeto que vem propor novas práticas artístico-sociais de lazer e formação para essas mulheres tão sofridas. O projeto é coordenado pelo Instituto Baixada, financiado pelo programa BNB/BNDES de cultura 2010, em parceria com o Instituto Formação e Impacto Cia. de Artes.
O objetivo do projeto é a formação de dois grupos de canto coral: no povoado de Manoel João, em Arari e no povoado de Buritirana, em Perimirim. Mensalmente são realizadas as formações de Canto Coral e de Expressão Corporal, fornecendo um espaço de entretenimento, integração e aprendizado.
O repertório utilizado são as músicas cantadas no cotidiano, durante o trabalho pesado, cantigas que resgatam todo o conteúdo do imaginário popular. Uma outra proposta do projeto é a realização de intercâmbios sistemáticos entre os dois grupos, de forma que eles possam trocar experiências, não só no canto, mas para que também conheçam o povoado, o trabalho, a trajetória de vida do outro.
O primeiro intercâmbio aconteceu de 21 a 24 de Outubro no povoado Manoel João, onde as quebradeiras de Buritirana foram recepcionadas com cantoria e passaram quatro dias de aprendizado e troca, com as oficinas de canto coral e expressão corporal.
O objetivo foi realizar uma reflexão sobre as facilidades e dificuldades encontradas no dia a dia de cada comunidade, buscando possibilidades de transformação de cada realidade através da música.
O primeiro dia aconteceu um diálogo inicial de apresentação da proposta do intercâmbio, fizeram os acordos, alojaram-se e foram conhecer a comunidade.
Dia 22 Christiane Almeida, profissional da área de música, realizou oficina sensibilização e iniciação musical para canto coral. O grupo da Buritirana gostou dos exercícios de voz e criou uma música que foi cantada pelos por todos e a letra disponibilizada para o grupo de senhoras da EFA estas, por sua vez, também cantaram uma música de autoria do grupo que foi disponibilizada para todos.
Christiane deixou ainda uns exercícios para serem trabalhados até a próxima formação.
No terceiro dia aconteceu oficina de expressão corporal com Samara e Claudio, pela manhã somente com o grupo da Buritirana e a tarde com todos, elas liberaram as energias e criatividade nos exercícios e no teatro fórum.
Depois houve dialogo sobre o projeto “Quem Ouvirá o Canto das Quebradeiras?”, explicando a proposta para as mulheres de Buritirana e as atividades previstas.
O último dia realizaram as atividades deixadas pela oficineira e retornaram para suas casas depois do almoço.
Todos as noites participaram de programação na comunidade, iam a reza, assistiram aos DVDs dos festejos e da quebra do coco.
O Coral das Quebradeiras do povoado Manoel João já fez sua estréia no espaço Circo da Cidade, em São Luis. “Foi bom demais, quase chorei de ver todo mundo em pé batendo palmas pra nós, parecia um sonho!” disse Maria Raimunda, uma das componentes do coral.
As expectativas dos dois grupos agora se voltam para o lançamento do CD dos corais no mês de janeiro, enquanto isso elas, donas dos seus destinos, continuam exalando melodias e poesias pelos babaçuais, não deixando o trabalho de lado, logo a intenção do projeto não é que elas deixem de ser quebradeiras, mas trabalhar a parte integral do ser, quem sabe assim faz-se valer a cantiga “Eu quebro coco e também sei cantar...”.
Por: Claudinei Gomes e Roberta Abreu
http://www.institutobaixada.org/
Assim inicia-se a labuta diária das quebradeiras de coco do Maranhão, que logo de madrugada desaparecem nas florestas de babaçu, a música é o instrumento utilizado para amenizar o cansaço e distrair enquanto o árduo trabalho é realizado. A vida dessas mulheres é marcada pelo descaso tido pelo seu trabalho, em que os dias no sol, sentadas na mesma posição por varias horas são pagos por poucos centavos. O lazer é restrito as festividades da igreja, visto que a ausência de espaços e praticas de cultura e lazer em comunidades rurais é evidente em nosso país.
“Quem Ouvirá o Canto das Quebradeiras?” é o nome do projeto que vem propor novas práticas artístico-sociais de lazer e formação para essas mulheres tão sofridas. O projeto é coordenado pelo Instituto Baixada, financiado pelo programa BNB/BNDES de cultura 2010, em parceria com o Instituto Formação e Impacto Cia. de Artes.
O objetivo do projeto é a formação de dois grupos de canto coral: no povoado de Manoel João, em Arari e no povoado de Buritirana, em Perimirim. Mensalmente são realizadas as formações de Canto Coral e de Expressão Corporal, fornecendo um espaço de entretenimento, integração e aprendizado.
O repertório utilizado são as músicas cantadas no cotidiano, durante o trabalho pesado, cantigas que resgatam todo o conteúdo do imaginário popular. Uma outra proposta do projeto é a realização de intercâmbios sistemáticos entre os dois grupos, de forma que eles possam trocar experiências, não só no canto, mas para que também conheçam o povoado, o trabalho, a trajetória de vida do outro.
O primeiro intercâmbio aconteceu de 21 a 24 de Outubro no povoado Manoel João, onde as quebradeiras de Buritirana foram recepcionadas com cantoria e passaram quatro dias de aprendizado e troca, com as oficinas de canto coral e expressão corporal.
O objetivo foi realizar uma reflexão sobre as facilidades e dificuldades encontradas no dia a dia de cada comunidade, buscando possibilidades de transformação de cada realidade através da música.
O primeiro dia aconteceu um diálogo inicial de apresentação da proposta do intercâmbio, fizeram os acordos, alojaram-se e foram conhecer a comunidade.
Dia 22 Christiane Almeida, profissional da área de música, realizou oficina sensibilização e iniciação musical para canto coral. O grupo da Buritirana gostou dos exercícios de voz e criou uma música que foi cantada pelos por todos e a letra disponibilizada para o grupo de senhoras da EFA estas, por sua vez, também cantaram uma música de autoria do grupo que foi disponibilizada para todos.
Christiane deixou ainda uns exercícios para serem trabalhados até a próxima formação.
No terceiro dia aconteceu oficina de expressão corporal com Samara e Claudio, pela manhã somente com o grupo da Buritirana e a tarde com todos, elas liberaram as energias e criatividade nos exercícios e no teatro fórum.
Depois houve dialogo sobre o projeto “Quem Ouvirá o Canto das Quebradeiras?”, explicando a proposta para as mulheres de Buritirana e as atividades previstas.
O último dia realizaram as atividades deixadas pela oficineira e retornaram para suas casas depois do almoço.
Todos as noites participaram de programação na comunidade, iam a reza, assistiram aos DVDs dos festejos e da quebra do coco.
O Coral das Quebradeiras do povoado Manoel João já fez sua estréia no espaço Circo da Cidade, em São Luis. “Foi bom demais, quase chorei de ver todo mundo em pé batendo palmas pra nós, parecia um sonho!” disse Maria Raimunda, uma das componentes do coral.
As expectativas dos dois grupos agora se voltam para o lançamento do CD dos corais no mês de janeiro, enquanto isso elas, donas dos seus destinos, continuam exalando melodias e poesias pelos babaçuais, não deixando o trabalho de lado, logo a intenção do projeto não é que elas deixem de ser quebradeiras, mas trabalhar a parte integral do ser, quem sabe assim faz-se valer a cantiga “Eu quebro coco e também sei cantar...”.
Por: Claudinei Gomes e Roberta Abreu
http://www.institutobaixada.org/
DF: Deputado pede solução urgente para Quilombolas afetados pela base de Alcântara
Imagem: Wikipédia
Leia, abaixo, o pronunciamento do Deputado Domingos Dutra, na Câmara dos Deputados, em 04 de Novembro passado, sobre o assunto:
"Ainda há pouco, o Deputado Inocêncio Oliveira relatou desta tribuna os trabalhos realizados pelo Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica desta Casa, por ele presidido, e anunciou a edição de publicação a respeito dos trabalhos desenvolvidos por esse órgão. Pelo que entendi, nessa publicação haverá muitas matérias a respeito da Base Espacial de Alcântara e do Programa Espacial Brasileiro.
Na sexta-feira, houve uma reunião na cidade de Alcântara com representantes das entidades da cidade, com estudiosos e com personalidades nacionais justamente para falar a respeito do território quilombola onde está situada a referida base.
A Base Espacial de Alcântara foi implantada naquele Município em 1980, portanto há 30 anos. E há 30 anos existe um conflito entre as comunidades tradicionais que lá moram e trabalham há séculos e o Programa Espacial Brasileiro.
Lula foi o único Presidente que olhou Alcântara do ponto de vista dos direitos de sua população: constituiu um grupo de trabalho, que levantou uma série de demandas antigas da população — muitas delas foram atingidas — , e tentou construir um processo de diálogo capaz de contemplar os direitos das comunidades quilombolas e, ao mesmo tempo, garantir o Programa Espacial Brasileiro.
Esse processo foi emperrado. Ultimamente, tomamos conhecimento de que o Governo resolveu retomar a antiga proposta de deslocar comunidades quilombolas. Esse deslocamento atingirá Mamuna, Baracatatiua, Brito, Canelatiua, Uru e outras comunidades centenárias de Alcântara.
Essa decisão está preocupando tanto a população alcantarense, especificamente aqueles que estão dentro da base, como as entidades que atuam no Município.
Espero que haja espaço para um diálogo construtivo, de tal forma que esse conflito não volte a se reacender, com desdobramentos imprevisíveis. Eu, pelo menos, entendo que é possível o Governo reconhecer o território, porque Alcântara é território quilombola, reconhecido por um trabalho, que não teve contestação, do Prof. Alfredo Wagner. Aliás, o INCRA e a Fundação Palmares já reconheceram o Município de Alcântara como território quilombola. Do meu ponto de vista, o Governo tem de reconhecer esse território nos termos do art. 68 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição, proceder à sua titulação e, quando o Programa Espacial Brasileiro tiver condição de se expandir, fazer uma negociação direta com essas comunidades. Hoje, não reconhecer o Município de Alcântara como território quilombola é reacender um conflito que, do meu ponto de vista, estava basicamente pacificado. O Programa Espacial Brasileiro não tem se desenvolvido como planejado não apenas por causa dos conflitos existentes e por falta de recursos, mas também por causa de conflitos na geopolítica mundial, uma vez que o programa não interessa somente ao Brasil.
Repito, espero que o Presidente Lula oriente o Ministério da Defesa, o Ministério das Relações Exteriores, a Secretaria de Promoção de Políticas da Igualdade Racial e o INCRA no sentido de que haja um diálogo construtivo com as comunidades de Alcântara, de tal forma que não se recomece um conflito, com desdobramentos imprevisíveis. A questão de Alcântara não está mais só na alçada do País; hoje, está nos tribunais internacionais de direitos humanos e já houve debates a respeito na Comissão de Direitos Humanos e Minorias desta Casa. Acho possível encontrar uma solução negociada, mediada, para que não criemos uma tensão desnecessária.
O Ministro Edson Santos esteve em Alcântara várias vezes, algumas delas comigo — esteve na Comunidade de Mamuna — , e disse que não haveria mais relocação das comunidades, até porque hoje não é mais permitido deslocamento de comunidades quilombolas de forma forçada. A Convenção 169 da OIT não permite que comunidades tradicionais — indígenas, quilombolas e outras — sejam transferidas dessa forma. Por isso, faço um apelo ao Governo e sei que a ex-Ministra Dilma, Presidenta eleita, há de tratar desse tema. Espero que haja uma proposta de mediação, para que saiamos desse impasse e levemos paz às comunidades quilombolas de Alcântara. Esse é o registro que eu tinha a fazer".
Por: Domingos Dutra (Dep. Federal-PT/MA)
www.domingosdutra.com.br
Contrato de R$ 546 milhões sem licitação para construir centro de lançamento de foguetes no Maranhão
Sem licitação, a empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), criada para levar adiante o programa espacial brasileiro, fechou em 29 de outubro, às vésperas do primeiro turno, um contrato de R$ 546 milhões com o consórcio Camargo Corrêa/Odebrecht para construir um novo centro de lançamento de foguetes em Alcântara (MA).
Os recursos deverão ser aplicados entre 2011 e 2012, para tentar fazer o veículo lançador de satélites Cyclone 4, de fabricação ucraniana, chegar ao espaço em dois anos. Entretanto, a falta de previsão orçamentária para o empreendimento e a inexistência de dados oficiais sobre a saúde financeira da Ucrânia ameaçam o sucesso da operação.
Como O GLOBO revelou em maio, a licitação para construir a base, numa área de 500 hectares dentro do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), foi revogada e o contrato foi firmado por carta-convite, numa manobra chancelada pelo Conselho de Defesa Nacional.
Nos bastidores, a alternativa foi considerada a única fórmula para evitar a constante ameaça de ações de embargo, movidas por empresas que seriam derrotadas no processo. Mas o procurador Marinus de Marsico, representante do Ministério Público Federal junto ao Tribunal de Contas da União, avalia que tais argumentos são frágeis e diz que existem indícios de descumprimento da Lei de Licitações.
" O que causa maior estranheza é que esse processo começou por licitação "
- Precisamos saber os detalhes do contrato para identificar se todos os itens podem ser dispensados de licitação. O que causa maior estranheza é que esse processo começou por licitação, que foi interrompida de maneira abrupta (em maio) - disse Marsico.
Investimentos feitos pela Ucrânia são incógnita
Segundo fontes do setor, o contrato, cujo conteúdo é classificado como de interesse à segurança nacional, abre brechas para que o valor global alcance quase R$ 1 bilhão. Marsico disse que deverá requisitar cópia do documento para analisar a legalidade do processo.
Apesar da alegada "segurança nacional", o mercado dava como praticamente certa a vitória do consórcio Camargo Corrêa/Odebrecht já no começo do segundo semestre e, em 9 de setembro, o governo já alardeava o início das obras.
Outro segredo é a saúde financeira do governo ucraniano para dar suporte ao empreendimento. De acordo com o Tratado firmado entre Brasil e Ucrânia para conceber a Alcântara Cyclone Space, Brasil e Ucrânia devem repartir igualmente todas as despesas do projeto. Entretanto, até hoje a ACS não disponibiliza o fluxo de investimentos do país europeu.
A Ucrânia é uma entre as nações mais castigadas pela crise econômica internacional. Em novembro de 2009, a ex-primeira-ministra Iulia Timochenko chegou a apelar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita a Kiev, por recursos do BNDES para concretizar o negócio. A transação, no entanto, esbarra na legislação brasileira.
Enquanto isso, a União deve despejar, nos próximos dois anos, R$ 356 milhões na construção do sítio de lançamento. Serão R$ 193 milhões da própria ACS (a Ucrânia entraria com o mesmo valor), mais R$ 163 milhões da Agência Espacial Brasileira (AEB), que repassou à binacional, em 25 de outubro, a responsabilidade pela execução de obras de infraestrutura.
Os recursos ainda não estão no Orçamento Geral da União e os operadores do programa contam com a apresentação de "destaques no orçamento", e com a boa vontade da presidente eleita, Dilma Rousseff, para cumprir o cronograma.
A obra de infraestrutura, que também será feita sem licitação, contempla a rede de sistemas de energia e água, o cabeamento ótico e a construção do prédio para o armazenamento de propelente líquido (combustível de altamente tóxico usado em foguetes do mesmo porte). Já o local onde o foguete deve ser efetivamente lançado demanda três complexos: a área de montagem, a área tecnológica e a mesa de lançamento. Serão 360 dias corridos de trabalho, porém, em razão do período de chuvas, a meta é concluir o projeto em dois anos.
O prazo de 2012 para o primeiro lançamento é classificado como "extremamente otimista" por técnicos que participam da operação. A meta é usar o Centro de Alcântara como referência internacional para o lançamento comercial de satélites à órbita geoestacionária, a 36 mil quilômetros da Terra. Cada lançamento seria vendido por cerca de US$ 30 milhões.
- Estamos prevendo o primeiro lançamento para 2012. Um voo de qualificação (sem satélite a bordo). O segundo vai com carga útil. Esperamos fazer isso ainda em 2012 - disse o presidente da ACS, Roberto Amaral, que foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo Lula.
Por: Roberto Maltchik- O Globo
http://oglobo.globo.com
Os recursos deverão ser aplicados entre 2011 e 2012, para tentar fazer o veículo lançador de satélites Cyclone 4, de fabricação ucraniana, chegar ao espaço em dois anos. Entretanto, a falta de previsão orçamentária para o empreendimento e a inexistência de dados oficiais sobre a saúde financeira da Ucrânia ameaçam o sucesso da operação.
Como O GLOBO revelou em maio, a licitação para construir a base, numa área de 500 hectares dentro do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), foi revogada e o contrato foi firmado por carta-convite, numa manobra chancelada pelo Conselho de Defesa Nacional.
Nos bastidores, a alternativa foi considerada a única fórmula para evitar a constante ameaça de ações de embargo, movidas por empresas que seriam derrotadas no processo. Mas o procurador Marinus de Marsico, representante do Ministério Público Federal junto ao Tribunal de Contas da União, avalia que tais argumentos são frágeis e diz que existem indícios de descumprimento da Lei de Licitações.
" O que causa maior estranheza é que esse processo começou por licitação "
- Precisamos saber os detalhes do contrato para identificar se todos os itens podem ser dispensados de licitação. O que causa maior estranheza é que esse processo começou por licitação, que foi interrompida de maneira abrupta (em maio) - disse Marsico.
Investimentos feitos pela Ucrânia são incógnita
Segundo fontes do setor, o contrato, cujo conteúdo é classificado como de interesse à segurança nacional, abre brechas para que o valor global alcance quase R$ 1 bilhão. Marsico disse que deverá requisitar cópia do documento para analisar a legalidade do processo.
Apesar da alegada "segurança nacional", o mercado dava como praticamente certa a vitória do consórcio Camargo Corrêa/Odebrecht já no começo do segundo semestre e, em 9 de setembro, o governo já alardeava o início das obras.
Outro segredo é a saúde financeira do governo ucraniano para dar suporte ao empreendimento. De acordo com o Tratado firmado entre Brasil e Ucrânia para conceber a Alcântara Cyclone Space, Brasil e Ucrânia devem repartir igualmente todas as despesas do projeto. Entretanto, até hoje a ACS não disponibiliza o fluxo de investimentos do país europeu.
A Ucrânia é uma entre as nações mais castigadas pela crise econômica internacional. Em novembro de 2009, a ex-primeira-ministra Iulia Timochenko chegou a apelar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita a Kiev, por recursos do BNDES para concretizar o negócio. A transação, no entanto, esbarra na legislação brasileira.
Enquanto isso, a União deve despejar, nos próximos dois anos, R$ 356 milhões na construção do sítio de lançamento. Serão R$ 193 milhões da própria ACS (a Ucrânia entraria com o mesmo valor), mais R$ 163 milhões da Agência Espacial Brasileira (AEB), que repassou à binacional, em 25 de outubro, a responsabilidade pela execução de obras de infraestrutura.
Os recursos ainda não estão no Orçamento Geral da União e os operadores do programa contam com a apresentação de "destaques no orçamento", e com a boa vontade da presidente eleita, Dilma Rousseff, para cumprir o cronograma.
A obra de infraestrutura, que também será feita sem licitação, contempla a rede de sistemas de energia e água, o cabeamento ótico e a construção do prédio para o armazenamento de propelente líquido (combustível de altamente tóxico usado em foguetes do mesmo porte). Já o local onde o foguete deve ser efetivamente lançado demanda três complexos: a área de montagem, a área tecnológica e a mesa de lançamento. Serão 360 dias corridos de trabalho, porém, em razão do período de chuvas, a meta é concluir o projeto em dois anos.
O prazo de 2012 para o primeiro lançamento é classificado como "extremamente otimista" por técnicos que participam da operação. A meta é usar o Centro de Alcântara como referência internacional para o lançamento comercial de satélites à órbita geoestacionária, a 36 mil quilômetros da Terra. Cada lançamento seria vendido por cerca de US$ 30 milhões.
- Estamos prevendo o primeiro lançamento para 2012. Um voo de qualificação (sem satélite a bordo). O segundo vai com carga útil. Esperamos fazer isso ainda em 2012 - disse o presidente da ACS, Roberto Amaral, que foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo Lula.
Por: Roberto Maltchik- O Globo
http://oglobo.globo.com
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Cavalo Nativo da Baixada Maranhense- "O Baixadeiro" em documentário da Globo Rural
O Globo Rural foi ao Maranhão para ver um cavalo muito rústico, capaz de sobreviver num ambiente hostil.
Na segunda parte da reportagem sobre a conservação genética de animais domésticos, o Globo Rural vai ao Maranhão para conhecer um cavalo muito rústico, capaz de sobreviver num ambiente hostil. O valente "baixadeiro" foi a última raça a entrar para o programa da Embrapa.
O nome baixadeiro vem de baixada, Baixada Maranhense, região de origem do nosso cavalo. Para chegar ao lugar, a equipe de reportagem deixou a capital São Luís, de balsa e na companhia dos três professores da UEMA, Universidade Estadual do Maranhão, que apresentaram o cavalo baixadeiro aos pesquisadores da Embrapa.
Vinte e um municípios integram a Baixada. Pinheiro é um deles. Com quase 80 mil habitantes, é considerado um tipo de capital da região, uma das mais pobres do país.
A cidade de Pinheiro é cercada por planícies, que ficam alagadas boa parte do ano, como explicou o zootecnista Afrânio Gazolla. “Ela faz parte da Bacia Amazônica, a Amazônia inundada do Maranhão. Aqui é uma área de proteção ambiental e que caracteriza por bastante água num período de janeiro ate junho e de julho a dezembro um período seco”, disse.
Na Baixada Maranhense, os animais são criados soltos e se alimentam de pasto nativo. Há quem diga que cavalo para se criar praticamente sozinho, neste ambiente, nestes campos alagados, precisa ter sangue baixadeiro.
Segundo o veterinário Osvaldo Serra, autor de uma dissertação de mestrado sobre o cavalo baixadeiro, para conseguir sobreviver no lugar esses eqüinos precisaram se adaptar.
“Foram anos e anos de seleção natural. Foram selecionados aqueles animais resistentes a esse ecossistema. Os que não resistiam, acabavam perecendo. Então, por isso hoje a gente tem essa raça adaptada. Isso a própria seleção natural tratou de fazer também para que ele, com pouco pasto ou um pasto menos nutritivo, conseguisse sobreviver. Outra adaptação muito importante que ocorreu foi o casco. O casco do baixadeiro é um casco muito resistente. Então, pode estar no alagado ou pode estar no torrão, na época seca, ele se adapta tão bem as duas condições”, esclareceu Serra.
Nesse ambiente, um cavalo de raça comercial, por exemplo, em pouco tempo, sofreria de podridão do casco por excesso de umidade.
Grande parte dos criadores de cavalo baixadeiro vive na cidade. A lida fica por conta dos tratadores. Manejo mesmo acontece só quatro ou cinco vezes por ano, quando animais de vários donos são agrupados para um trato coletivo.
A equipe de reportagem acompanhou um desses dias, que costumam ser muito festivos. É quase uma reunião entre amigos.
Os animais são laçados um a um. O manejo é bem rústico. Os peões aparam a crina. Aparam, não! Cortam tudo e no facão. O seu Zé Rodrigues e os outros tratadores acreditam que a crina enfraquece o animal. “Se deixar, essa crina chupa o sangue do animal. A gente vende essa crina, faz escova. Cortamos só uma vez por ano”, justificou.
Enquanto uns cortam a crina, outros tratam o carrapato com óleo queimado e creolina. Eles acreditam que o baixadeiro tem uma tolerância maior aos parasitas. Raças comerciais definhariam muito mais rapidamente diante de tamanha infestação.
O manejo baixadeiro foi sendo passado de pai pra filho. Orientação veterinária pela fazenda é coisa rara.
“A maneira como pessoal maneja, com os tratamentos em relação a controle de verminose, controle de carrapato, tudo assim é muito primitivo, tentando usar ao máximo daquelas receitas que foram passadas de geração a geração para que eles possam surtir algum efeito. Não é que isso não tenha seu valor. Claro que tem, o que a gente precisaria era chegar mais próximo para auxiliar como fazer uso disso de maneira mais satisfatório, mais consistente para o uso nos animais”, disse Francisco Lima, veterinário da UEMA.
O pagamento pelo serviço dos tratadores vem em forma de potro. No final de cada ano, o tratador se encontra com o dono dos animais para contar os potros que nasceram. A cada quatro potros nascidos, três ficam com o dono e um com o tratador. O seu Zé, por exemplo, cuida de 60 éguas. Dinheiro mesmo eles têm se virar para conseguir.
O seu João França, patrão do seu Zé, disse que nem o dono dos animais consegue ganhar dinheiro com o baixadeiro. “Uma égua baixadeira hoje vale de R$ 200 a R$ 300 ou até R$ 500, de acordo com o animal. O pastor, realmente a gente não tem o valor porque geralmente pegou cria no plante. Até hoje criar cavalo baixadeiro na nossa região é pura vocação, por acreditar na potencialidade do animal”, disse.
Para José Dias, criador e veterinário da região, resistência é a palavra que define este cavalo. “É um animal valente demais. Outros cavalos de raças melhoradas não aguentam isso. Não tem casco, não tem resistência, não aguenta parasita como carrapato. Eles não agüentam. Em pouco tempo, eles estão acometidos de muitas doenças e morrem. Esse aqui é um monstro”, explicou.
Foram todas essas características que fizeram com que os professores da UEMA procurassem a Embrapa para apresentar o baixadeiro.
“Eu propus para o professor Francisco que foi meu co-orientador na época e disse vamos a Brasília. Lá tem o Cenargem. Vamos conversar com o doutor Mariante e mostrar o cavalo para ele. Dessa feita foi do próprio bolso mesmo. Não demorou muito e o doutor Mariante estava olhando o cavalo in loco e realmente constatou que era um grupamento genético diferenciado”, lembrou Osvaldo Serra.
Um segundo ponto é a criação de um núcleo de conservação no campus da UEMA na Baixada, que teria um plantel próprio. E serviria também para orientar os criadores e tratadores da região sobre técnicas de manejo e de reprodução.
//CHICO - D3 MA 3:40 //
“Hoje nós temos um problema sério que envolve consanguinidade do grupo, justamente por conta de não haver por parte do criador essa percepção de como a consaguinidade, ou seja, o irmão cruzando com a irmã ou o pia com a filha, como ele deprecia esse material genético e faz com que ele tenha uma vida limitada”, apontou Francisco Lima.
O núcleo de conservação melhoraria ainda a vida dessa gente que depende do cavalo baixadeiro e, às vezes, nem se dá conta disso.
Com esse manejo rude, num ambiente tão agressivo para a saúde do animal, chega a ser surpreendente a força e a resistência do baixadeiro. Motivos mais que suficientes para ele integrar o programa de conservação da Embrapa.
No futuro, com o avanço da biotecnologia e com o sequenciamento genético, vai se tornar cada vez mais fácil a transferência de genes de uma raça para outra.
A Bíblia conta a história de um homem que salvou casais de animais de diferentes espécies quando um dilúvio assolou a terra. Esse trabalho de conservação é um pouco parecido com o de Noé e sua arca, conservando raças tão ameaçadas no mundo de hoje.
Veja o vídeo no link: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1348956-7823-CONHECA+O+CAVALO+CAPAZ+DE+SOBREVIVER+EM+AMBIENTE+HOSTIL,00.html
Por: Globo Rural
http://globoruraltv.globo.com/
O nome baixadeiro vem de baixada, Baixada Maranhense, região de origem do nosso cavalo. Para chegar ao lugar, a equipe de reportagem deixou a capital São Luís, de balsa e na companhia dos três professores da UEMA, Universidade Estadual do Maranhão, que apresentaram o cavalo baixadeiro aos pesquisadores da Embrapa.
Vinte e um municípios integram a Baixada. Pinheiro é um deles. Com quase 80 mil habitantes, é considerado um tipo de capital da região, uma das mais pobres do país.
A cidade de Pinheiro é cercada por planícies, que ficam alagadas boa parte do ano, como explicou o zootecnista Afrânio Gazolla. “Ela faz parte da Bacia Amazônica, a Amazônia inundada do Maranhão. Aqui é uma área de proteção ambiental e que caracteriza por bastante água num período de janeiro ate junho e de julho a dezembro um período seco”, disse.
Na Baixada Maranhense, os animais são criados soltos e se alimentam de pasto nativo. Há quem diga que cavalo para se criar praticamente sozinho, neste ambiente, nestes campos alagados, precisa ter sangue baixadeiro.
Segundo o veterinário Osvaldo Serra, autor de uma dissertação de mestrado sobre o cavalo baixadeiro, para conseguir sobreviver no lugar esses eqüinos precisaram se adaptar.
“Foram anos e anos de seleção natural. Foram selecionados aqueles animais resistentes a esse ecossistema. Os que não resistiam, acabavam perecendo. Então, por isso hoje a gente tem essa raça adaptada. Isso a própria seleção natural tratou de fazer também para que ele, com pouco pasto ou um pasto menos nutritivo, conseguisse sobreviver. Outra adaptação muito importante que ocorreu foi o casco. O casco do baixadeiro é um casco muito resistente. Então, pode estar no alagado ou pode estar no torrão, na época seca, ele se adapta tão bem as duas condições”, esclareceu Serra.
Nesse ambiente, um cavalo de raça comercial, por exemplo, em pouco tempo, sofreria de podridão do casco por excesso de umidade.
Grande parte dos criadores de cavalo baixadeiro vive na cidade. A lida fica por conta dos tratadores. Manejo mesmo acontece só quatro ou cinco vezes por ano, quando animais de vários donos são agrupados para um trato coletivo.
A equipe de reportagem acompanhou um desses dias, que costumam ser muito festivos. É quase uma reunião entre amigos.
Os animais são laçados um a um. O manejo é bem rústico. Os peões aparam a crina. Aparam, não! Cortam tudo e no facão. O seu Zé Rodrigues e os outros tratadores acreditam que a crina enfraquece o animal. “Se deixar, essa crina chupa o sangue do animal. A gente vende essa crina, faz escova. Cortamos só uma vez por ano”, justificou.
Enquanto uns cortam a crina, outros tratam o carrapato com óleo queimado e creolina. Eles acreditam que o baixadeiro tem uma tolerância maior aos parasitas. Raças comerciais definhariam muito mais rapidamente diante de tamanha infestação.
O manejo baixadeiro foi sendo passado de pai pra filho. Orientação veterinária pela fazenda é coisa rara.
“A maneira como pessoal maneja, com os tratamentos em relação a controle de verminose, controle de carrapato, tudo assim é muito primitivo, tentando usar ao máximo daquelas receitas que foram passadas de geração a geração para que eles possam surtir algum efeito. Não é que isso não tenha seu valor. Claro que tem, o que a gente precisaria era chegar mais próximo para auxiliar como fazer uso disso de maneira mais satisfatório, mais consistente para o uso nos animais”, disse Francisco Lima, veterinário da UEMA.
O pagamento pelo serviço dos tratadores vem em forma de potro. No final de cada ano, o tratador se encontra com o dono dos animais para contar os potros que nasceram. A cada quatro potros nascidos, três ficam com o dono e um com o tratador. O seu Zé, por exemplo, cuida de 60 éguas. Dinheiro mesmo eles têm se virar para conseguir.
O seu João França, patrão do seu Zé, disse que nem o dono dos animais consegue ganhar dinheiro com o baixadeiro. “Uma égua baixadeira hoje vale de R$ 200 a R$ 300 ou até R$ 500, de acordo com o animal. O pastor, realmente a gente não tem o valor porque geralmente pegou cria no plante. Até hoje criar cavalo baixadeiro na nossa região é pura vocação, por acreditar na potencialidade do animal”, disse.
Para José Dias, criador e veterinário da região, resistência é a palavra que define este cavalo. “É um animal valente demais. Outros cavalos de raças melhoradas não aguentam isso. Não tem casco, não tem resistência, não aguenta parasita como carrapato. Eles não agüentam. Em pouco tempo, eles estão acometidos de muitas doenças e morrem. Esse aqui é um monstro”, explicou.
Foram todas essas características que fizeram com que os professores da UEMA procurassem a Embrapa para apresentar o baixadeiro.
“Eu propus para o professor Francisco que foi meu co-orientador na época e disse vamos a Brasília. Lá tem o Cenargem. Vamos conversar com o doutor Mariante e mostrar o cavalo para ele. Dessa feita foi do próprio bolso mesmo. Não demorou muito e o doutor Mariante estava olhando o cavalo in loco e realmente constatou que era um grupamento genético diferenciado”, lembrou Osvaldo Serra.
Um segundo ponto é a criação de um núcleo de conservação no campus da UEMA na Baixada, que teria um plantel próprio. E serviria também para orientar os criadores e tratadores da região sobre técnicas de manejo e de reprodução.
//CHICO - D3 MA 3:40 //
“Hoje nós temos um problema sério que envolve consanguinidade do grupo, justamente por conta de não haver por parte do criador essa percepção de como a consaguinidade, ou seja, o irmão cruzando com a irmã ou o pia com a filha, como ele deprecia esse material genético e faz com que ele tenha uma vida limitada”, apontou Francisco Lima.
O núcleo de conservação melhoraria ainda a vida dessa gente que depende do cavalo baixadeiro e, às vezes, nem se dá conta disso.
Com esse manejo rude, num ambiente tão agressivo para a saúde do animal, chega a ser surpreendente a força e a resistência do baixadeiro. Motivos mais que suficientes para ele integrar o programa de conservação da Embrapa.
No futuro, com o avanço da biotecnologia e com o sequenciamento genético, vai se tornar cada vez mais fácil a transferência de genes de uma raça para outra.
A Bíblia conta a história de um homem que salvou casais de animais de diferentes espécies quando um dilúvio assolou a terra. Esse trabalho de conservação é um pouco parecido com o de Noé e sua arca, conservando raças tão ameaçadas no mundo de hoje.
Veja o vídeo no link: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1348956-7823-CONHECA+O+CAVALO+CAPAZ+DE+SOBREVIVER+EM+AMBIENTE+HOSTIL,00.html
Por: Globo Rural
http://globoruraltv.globo.com/
ICMBio devolve ao Ibama gestão de centros de pesca
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente reassume direitos e acervos técnicos, materiais e patrimoniais das unidades
As unidades são centros de pesquisa e gestão do uso dos recursos pesqueiros do Nordeste (Cepene), Norte (Cepenor), Sudeste e Sul (Cepsul) e o Centro de Pesquisa e Gestão do Uso dos Recursos Pesqueiros Lagunares e Estuarinos (Ceperg). Os centros voltam a ser administrados pelo Ibama, que assume as obrigações, os direitos e acervos técnicos, materiais e patrimoniais. Eles foram repassado para a estrutura do ICMBio em 2007, quando o Instituto foi criado, juntamente com outros centros especializados em fauna e flora.
Com o ICMBio, permanecem nove centros de pesquisa e conservação: Tamar (tartarugas marinhas), Cemave (aves silvestres), RAN (quelônios da Amazônia), Cenap (predadores), CPB (primatas), Cecat (cerrado e caatinga), Cepta (peixes continentais), Cepam (Amazônia), Cecav (cavernas), CMA (peixe-bois e cetáceos) e CNPT (populações tradicionais).
Por: Globo Rural on Line
http://revistagloborural.globo.com/
Seguro por conta do período do defeso está disponível para pescadores
Com a proximidade do período de defeso da reprodução de espécies aquáticas, os pescadores profissionais que exerçam a atividade de forma artesanal já podem dar entrada no pedido de seguro-desemprego, benefício que é concedido em função da proibição da pesca neste período. O benefício, no valor de um salário mínimo, é pago pelo Ministério do Trabalho com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
No Maranhão, um defeso está em vigor, o que protege as espécies dos Rios Tocantins e Gurupi, que teve início no último dia 1º, indo até o dia 28 de fevereiro. No dia 15 deste mês terá início o defeso das espécies da bacia do Rio Parnaíba, permanecendo até 15 de março.
No dia 1º de dezembro, as bacias hidrográficas dos rios Pindaré, Maracaçumé, Mearim, Itapecuru, Corda, Munim, Turiaçu, Flores, Balsas e Grajaú, bem como em igarapés, lagos, barragens e açudes públicos do estado também estarão protegidas até o dia 30 de março.
Para requerer o benefício, o pescador precisa estar cadastrado como pescador profissional, pelo menos um ano antes do início do defeso, na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca e ser inscrito no INSS como segurado especial. O pedido pode ser feito na Superintendência Regional do Trabalho no Maranhão ou nos postos do Sine. Para os municípios que não possuem sede destes órgãos, foi montada uma força-tarefa para recolhimento dos requerimentos.
No último defeso, referente ao ano de 2009, aproximadamente 73 mil maranhenses foram beneficiados com o seguro defeso, sendo que cerca de 30 mil foram atendidos pela força-tarefa coordenada pela Secretaria de Trabalho do Estado (Setres), em parceria com os sindicatos e colônias de pescadores nos municípios atingidos.
Este ano, a parceria se repete e os pescadores dos municípios de Rosário, Itapecuru e Cajari já inscreveram seus pedidos. "O esforço da Setres é para que o pescador não precise sair de seu município para dar entrada no benefício", informa o secretário de Trabalho, José Antônio Heluy. "Estamos com duas equipes em campo para realizar esse atendimento em 33 municípios do Estado", enfatiza.
A primeira parcela estará disponível a partir de trinta dias da data do início do defeso. O pescador deve dirigir-se à agência da CAIXA ou nas Casas Lotéricas e Caixa AQUI para recebimento com o Cartão do Cidadão.
Documentos necessários para requerer o benefício:
1. Carteira de identidade ou carteira de trabalho e CPF;
2.Inscrição no PIS/PASEP;
3.Carteira de registro de Pescador Profissional devidamente atualizada, emitida pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República;
4.Declaração pessoal de que não dispõe de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira;
5.Cópia de, pelo menos, dois comprovantes de venda de pescado ou comprovante de recolhimento, ao INSS, de, pelo menos, duas contribuições previdenciárias;
6.Comprovante do número de inscrição do trabalhador - NIT.
Por: O imparcial
http://www.oimparcialonline.com.br/
No Maranhão, um defeso está em vigor, o que protege as espécies dos Rios Tocantins e Gurupi, que teve início no último dia 1º, indo até o dia 28 de fevereiro. No dia 15 deste mês terá início o defeso das espécies da bacia do Rio Parnaíba, permanecendo até 15 de março.
No dia 1º de dezembro, as bacias hidrográficas dos rios Pindaré, Maracaçumé, Mearim, Itapecuru, Corda, Munim, Turiaçu, Flores, Balsas e Grajaú, bem como em igarapés, lagos, barragens e açudes públicos do estado também estarão protegidas até o dia 30 de março.
Para requerer o benefício, o pescador precisa estar cadastrado como pescador profissional, pelo menos um ano antes do início do defeso, na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca e ser inscrito no INSS como segurado especial. O pedido pode ser feito na Superintendência Regional do Trabalho no Maranhão ou nos postos do Sine. Para os municípios que não possuem sede destes órgãos, foi montada uma força-tarefa para recolhimento dos requerimentos.
No último defeso, referente ao ano de 2009, aproximadamente 73 mil maranhenses foram beneficiados com o seguro defeso, sendo que cerca de 30 mil foram atendidos pela força-tarefa coordenada pela Secretaria de Trabalho do Estado (Setres), em parceria com os sindicatos e colônias de pescadores nos municípios atingidos.
Este ano, a parceria se repete e os pescadores dos municípios de Rosário, Itapecuru e Cajari já inscreveram seus pedidos. "O esforço da Setres é para que o pescador não precise sair de seu município para dar entrada no benefício", informa o secretário de Trabalho, José Antônio Heluy. "Estamos com duas equipes em campo para realizar esse atendimento em 33 municípios do Estado", enfatiza.
A primeira parcela estará disponível a partir de trinta dias da data do início do defeso. O pescador deve dirigir-se à agência da CAIXA ou nas Casas Lotéricas e Caixa AQUI para recebimento com o Cartão do Cidadão.
Documentos necessários para requerer o benefício:
1. Carteira de identidade ou carteira de trabalho e CPF;
2.Inscrição no PIS/PASEP;
3.Carteira de registro de Pescador Profissional devidamente atualizada, emitida pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República;
4.Declaração pessoal de que não dispõe de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira;
5.Cópia de, pelo menos, dois comprovantes de venda de pescado ou comprovante de recolhimento, ao INSS, de, pelo menos, duas contribuições previdenciárias;
6.Comprovante do número de inscrição do trabalhador - NIT.
Por: O imparcial
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São Luís(MA): Comunidades denunciam fechamento de estrada e ameaças de morte no interior da Ilha
Foto: Fórum Carajás
A interdição da estrada foi feita por um homem conhecido como Fenelon que se declara proprietário das terras mesmo sem apresentar qualquer documento que comprove sua afirmação. Ele ainda atua no ramo de extração de areia na região colaborando para a degradação de vários brejos e os manguezais na região.
Um grupo de pessoas prejudicadas pela interdição relatam ainda a destruição de plantações, ameaças de mortes e pressão psicológicas sobre vários moradores das circunvizinhanças.
As Comunidades declaram que este conflito poderá levar ainda a maiores violências e já denunciaram ao Ministério Público Estadual no ultimo dia 08 de novembro. Estas denuncias ainda foram relatadas durante a mesa sobre a criminalização dos movimentos sociais realizada pelo Fórum Carajás no ultimo dia 12.
Localização:
O acesso a esta estrada é pela Vila Maranhão, no Km 10 na BR 135 no trecho Itaqui-Pedrinhas ao lado do cemitério. Esta área compõe o mapa da futura Reserva Extrativista do Tauá-Mirim.
Por: CAPPAM
www.forumcarajas.org.br
domingo, 14 de novembro de 2010
1a Reunião Comissão Técnica Critérios Ramsar
Prezados,
No dia 20 de maio de 2010 foi criada, por meio de Portaria no 186, a Comissão Técnica sobre Critérios para Designação de Novos Sítios Ramsar, no âmbito do Comitê Nacional de Zonas Úmidas, com o objetivo de estudar e propor critérios para a seleção de áreas protegidas a serem indicadas como potenciais áreas de Importância Internacional.
De acordo com a composição desse colegiado, gostaríamos de convidá-los a participar da 1a Reunião da Comissão Técnica sobre Critérios para Designação de Novos Sítios Ramsar, que se realizará no dia 18 de novembro, em Brasília, na 505 norte.
Seguem anexas a portaria de criação da Comissão Técnica e a agenda da reunião.
Qualquer dúvida, por favor, entrem em contato.
Atenciosamente,
Maria Raquel de Carvalho
Bióloga, Dra
Ponto Focal Técnico da Convenção de Ramsar
Ministério do Meio Ambiente
Secretaria de Biodiversidade e Florestas
Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros
fone: (61) 20282066
SEPN 505, Lote 2, Bloco B
Ed. Marie Prendi Cruz, 4º andar, sala 402
Asa Norte - CEP: 70.730-542 - Brasília/DF
No dia 20 de maio de 2010 foi criada, por meio de Portaria no 186, a Comissão Técnica sobre Critérios para Designação de Novos Sítios Ramsar, no âmbito do Comitê Nacional de Zonas Úmidas, com o objetivo de estudar e propor critérios para a seleção de áreas protegidas a serem indicadas como potenciais áreas de Importância Internacional.
De acordo com a composição desse colegiado, gostaríamos de convidá-los a participar da 1a Reunião da Comissão Técnica sobre Critérios para Designação de Novos Sítios Ramsar, que se realizará no dia 18 de novembro, em Brasília, na 505 norte.
Seguem anexas a portaria de criação da Comissão Técnica e a agenda da reunião.
Qualquer dúvida, por favor, entrem em contato.
Atenciosamente,
Maria Raquel de Carvalho
Bióloga, Dra
Ponto Focal Técnico da Convenção de Ramsar
Ministério do Meio Ambiente
Secretaria de Biodiversidade e Florestas
Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros
fone: (61) 20282066
SEPN 505, Lote 2, Bloco B
Ed. Marie Prendi Cruz, 4º andar, sala 402
Asa Norte - CEP: 70.730-542 - Brasília/DF
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Mesa “Criminalização dos Movimentos Sociais no Maranhão : Os casos da CPT/ Balsas e CPT/Pinheiro”.
divulgação
O Fórum Carajás convida a toda(a)s para a Mesa “Criminalização dos Movimentos Sociais no Maranhão : Os casos da CPT/ Balsas e CPT/Pinheiro”. Neste momento serão relatadas as situações que envolvem militantes da Comissão Pastoral da Terra no estado, entre eles Antonio Criolo e o Padre Clemir. Este momento tem como objetivo definir algumas estratégias de apoio aos companheiros e de nos posicionar diante desta situação que esta ocorrendo com frequência no Maranhão e no Brasil.
Para contribuir nesta discussão convidaremos Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA; Defensoria Publica do Estado do Maranhão-DPE/MA, CPT/MA e a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Luís/MA
Dia: 12/11/2010( sexta-feira)
Local: Sindsep- Avenida Newton Bello, 524 - Monte Castelo- Prox. Igreja da Conceição
Horário: 09:00 h
Contatos: (98) 3249-9712-
forumcarajas@forumcarajas.org.br
www.forumcarajas.org.br
Seir e Aconeruq realizam atividades na Baixada Maranhense em 37 Comunidades Quilombolas
SÃO LUÍS - De quinta (11) a sábado (13) de novembro a Secretaria Extraordinária de Estado da Igualdade Racial (Seir), em parceria com a Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Aconeruq) realizam atividades em 37 comunidades localizadas em Bequimão, Pedro do Rosário e Pinheiro, municípios da Baixada Maranhense.
A Assessora da Seir, Telma Serra, e a Presidente da Aconeruq, Maria José Palhano, debaterão com as comunidades diversos temas, entre os quais: "Autodefinição e Certificação das Comunidades Quilombolas". O objetivo destas atividades é dar cumprimento ao Plano de Ações Articuladas em conjunto com a Aconeruq este ano.
Defensoria Pública
Com o objetivo de dar cumprimento às atividades constantes no Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a Secretaria Extraordinária de Estado da Igualdade Racial (Seir) e diversas instituições e órgãos públicos estão sendo realizadas diversas atividades nas cidades nos municípios de Tutóia e Paulino Neves, nesta quarta (10) e quinta-feira (11).
O objetivo é verificar a situação da comunidade quilombola Canto do Lago, localizada no município de Paulino Neves tendo em vista a ocorrência de conflitos em decorrência da disputa pela terra.
As instituições e órgãos parceiros são: Defensoria Pública Estadual do Maranhão (DPE-MA), Defensoria Pública da União (DPU) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MA). Participam, também, a assessora jurídica da Seir, Maria Luiza Fonsêca Marinho, e o Defensor Público Jean Carlos Nunes Pereira.
As informações são da Secom do Estado.
http://www.ma.gov.br/
A Assessora da Seir, Telma Serra, e a Presidente da Aconeruq, Maria José Palhano, debaterão com as comunidades diversos temas, entre os quais: "Autodefinição e Certificação das Comunidades Quilombolas". O objetivo destas atividades é dar cumprimento ao Plano de Ações Articuladas em conjunto com a Aconeruq este ano.
Defensoria Pública
Com o objetivo de dar cumprimento às atividades constantes no Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a Secretaria Extraordinária de Estado da Igualdade Racial (Seir) e diversas instituições e órgãos públicos estão sendo realizadas diversas atividades nas cidades nos municípios de Tutóia e Paulino Neves, nesta quarta (10) e quinta-feira (11).
O objetivo é verificar a situação da comunidade quilombola Canto do Lago, localizada no município de Paulino Neves tendo em vista a ocorrência de conflitos em decorrência da disputa pela terra.
As instituições e órgãos parceiros são: Defensoria Pública Estadual do Maranhão (DPE-MA), Defensoria Pública da União (DPU) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MA). Participam, também, a assessora jurídica da Seir, Maria Luiza Fonsêca Marinho, e o Defensor Público Jean Carlos Nunes Pereira.
As informações são da Secom do Estado.
http://www.ma.gov.br/
sábado, 6 de novembro de 2010
Assembleia da Red Manglar Internacional em Cuba
Desde ontem (31) delegados de países da América Latina, membros da Redmanglar Internacional (RMI), se reuniram em Cuba para celebrar a IV Assembleia Geral que se realiza a cada 3 anos. Representantes da Colômbia, Cuba, Brasil, Equador, Guatemala, Honduras, El Salvador, México, Peru, Venezuela e outras organizações ambientais mundiais como a Sociedade Sueca para a Conservação da Natureza, se reúnem em Varadero, Cuba. O evento encerra no dia 7 de novembro.
O evento tem a finalidade de analisar a situação atual dos ecossistemas marinho-costeiros na América Latina e os impactos obtidos durante os últimos três anos de trabalho da RMI; estabelecer o direcionamento político e operacional da Rede Manglar Internacional para o período 2011-2013; escolher a organização responsável para assumir a Secretaria Geral e o Secretário Executivo para o período 2011-2013, entre outros.
O desenvolvimento da agenda de trabalho contempla uma primeira sessão onde a secretaria executiva da Redmanglar e cada um dos países membros terão a oportunidade para informar sobre seu trabalho em defesa dos ecossistemas marinho-costeiros durante os últimos três anos.
Os dias seguintes se abordarão temas relacionados com a Análise e discussão sobre a certificação na aquicultura industrial: Iniciativa em curso, projeções, processos de resistência, posição da RMI, Aliança Global. Soberania Alimentar, Políticas, objetivos e estratégias da RMI no cenário atual, etc.
No dia 5 de novembro foi preparada a abertura do Primeiro Encontro Latino Americano de Experiências Locais em Adaptação à Mudança Climática que permitirá às diferentes organizações intercambiar com outras comunidades locais da América Latina, conhecimentos ancestrais e técnicos aplicados para a prevenção de risco e aos processos de adaptação à mudança climática.
A IV Assembleia Geral da Redmanglar Internacional se desenvolverá na sala de eventos do hotel Arenas Blancas da Cadeia Gran Caribe. A organização Anfitriã será o Ministério de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, através de sua Delegação Territorial na Província de Matanzas.
Por: Redmanglar.
http://www.adital.com.br/
O evento tem a finalidade de analisar a situação atual dos ecossistemas marinho-costeiros na América Latina e os impactos obtidos durante os últimos três anos de trabalho da RMI; estabelecer o direcionamento político e operacional da Rede Manglar Internacional para o período 2011-2013; escolher a organização responsável para assumir a Secretaria Geral e o Secretário Executivo para o período 2011-2013, entre outros.
O desenvolvimento da agenda de trabalho contempla uma primeira sessão onde a secretaria executiva da Redmanglar e cada um dos países membros terão a oportunidade para informar sobre seu trabalho em defesa dos ecossistemas marinho-costeiros durante os últimos três anos.
Os dias seguintes se abordarão temas relacionados com a Análise e discussão sobre a certificação na aquicultura industrial: Iniciativa em curso, projeções, processos de resistência, posição da RMI, Aliança Global. Soberania Alimentar, Políticas, objetivos e estratégias da RMI no cenário atual, etc.
No dia 5 de novembro foi preparada a abertura do Primeiro Encontro Latino Americano de Experiências Locais em Adaptação à Mudança Climática que permitirá às diferentes organizações intercambiar com outras comunidades locais da América Latina, conhecimentos ancestrais e técnicos aplicados para a prevenção de risco e aos processos de adaptação à mudança climática.
A IV Assembleia Geral da Redmanglar Internacional se desenvolverá na sala de eventos do hotel Arenas Blancas da Cadeia Gran Caribe. A organização Anfitriã será o Ministério de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, através de sua Delegação Territorial na Província de Matanzas.
Por: Redmanglar.
http://www.adital.com.br/
Instituto Chico Mendes promove concurso fotográfico sobre manguezais do Brasil
Estão abertas até o dia 4 de dezembro as inscrições para o concurso fotográfico “Olhares sobre os Manguezais do Brasil”. Fotógrafos amadores ou profissionais, representantes de organizações e movimentos sociais voltados à conservação e uso sustentável dos manguezais, povos e comunidades tradicionais, pesquisadores ou pessoas interessadas no tema poderão participar. Veja abaixo o regulamento, termo de cessão e a ficha de inscrição.
As fotos devem retratar o ecossistema de manguezal e todas as suas complexidades, tais como atividades e modos de vida das populações tradicionais que vivem de seus recursos naturais de forma sustentável. As doze melhores imagens escolhidas pela Comissão julgadora farão parte de um calendário de 2011, a ser confeccionado pelo projeto e distribuído para a sociedade.
As inscrições são gratuitas e cada participante pode inscrever até três fotografias de sua própria autoria, que deverão ser encaminhadas por envelope lacrado via Correios para o seguinte endereço: “Concurso de Fotografia Olhares sobre os Manguezais do Brasil”, Sede do CNPT, Avenida Beira Mar, nº 111, Centro, São Luis - MA, CEP 65010-020; ou presencialmente neste mesmo endereço, no horário das 08h às 12h e das 14h às 18h.
No envelope deverá constar uma cópia impressa de cada fotografia; um CD com a(s) fotografia(s) em formato digital; a ficha de inscrição e o termo de cessão de uso. As cópias impressas devem ser apresentadas em papel fosco ou brilhante, em tamanho 20x30cm, sem borda.
Cada foto deve conter no verso etiqueta adesiva com as seguintes informações: a) Concurso de Fotografia “Olhares sobre os Manguezais do Brasil”; b) título da fotografia; c) identificação do município, do local e da Unidade de Conservação, se for o caso; d) data da fotografia. Já as versões em meio digital devem ser apresentadas no formato JPEG, com resolução mínima de 2560x2048pixels e, no mínimo, 300 dpi.
A Comissão Julgadora das 12 melhores fotografias será composta por representantes das seguintes instituições: Coordenação Nacional do Projeto “Manguezais do Brasil” - BRA/07/G32; Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Socio-biodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais - CNPT; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD; Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio; Ministério do Meio Ambiente – MMA; e Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA.
Confira:
Por: Sandra Tavares
www.icmbio.gov.br
terça-feira, 2 de novembro de 2010
VI Simpósio Internacional de Estudos Caribenhos: “Territorialidades e Influências Afro-Caribenhas nas Américas”
São Luís(MA), 03 a 06/11/2010
Local: Campus Universitário do Bacanga-UFMA
Programação
O3/11
08h30min – Credenciamento e Entrega de Material
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
18h30min – Conferência de Abertura
Conferencista: Carolyn Cooper (University of West Indies-Jamaica)
Jamaican Popular Culture and Brazilian Musica
Local: Auditório Centro de Ciências Humanas – CCH
Lançamento de Livros
Coquetel
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
20h00min – Show de Abertura
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
04/11
08h30min as 12h00min – Credenciamento e Entrega de Material
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas – CCH
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1-Relendo Câmara Cascudo
Maria Antonieta Antonaci (PUC-SP)
2-A representação da personagem feminina nos contos de Marieta Telles.
Clécia Santana dos Santos (UFG)
3-Manuel Rui Monteiro, um intelectual em trânsito a falar de trânsitos
Bruno Emanuel Nascimento De Araújo (UFBA)
4- Lo afro y la caribeñidad en la poesía de Blas Jiménez Abreu.
M’bare N’gom, Morgan State University (USA).
6- Escrever a distância: representações do exílio e do retorno em autores caribenhos de língua francesa
Maria Bernadette Velloso Porto (UFF)
7 A representação da nação e da identidade nacional em livros infantis de Eugénia Neto e Ondjaki
Aline Van DEr Schmidt. (UFBA)
8- Memória e identidade: no romance de Cristina Garcia Sonhar em cubano.
Isabel Ibarra Cabrera (UFMA-CAMPUS PINHEIRO)
9- Don’t worry, fool around”: um estudo de caso sobre o reggae e o ska na publicidade brasileira
Laura Guimarães Corrêa (UFMG) –
EIXO TEMÁTICO DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva (UFMA) e Joana Coutinho (UFMA)
1- A ameaça ao direito de participação política e a criminalização dos movimentos sociais no Brasil.
Ilse Gomes Silva (UFMA)
2- Movimentos sociais e luta pela cidadania na America Latina.
Joana A. Coutinho (UFMA)
3- Municipalismo e Ações Afirmativas: práticas e limites da gestão municipal (Nordeste/Brasil)
Elio Chaves Flores (UFPB)
Joana D’Arc Souza Cavalcanti (UFPE)
4- Experiencias de cooperacion de Cuba y Brasil en el Caribe: el caso de Haiti
Omar Everleny Pérez Villabnueva
Milagros Elena Martínez Reinosa (Universidad de La Habana)
5- Protagonismo negro numa perspectiva afrocentrada
Elio Chaves Flores (UFPB)
Alessandro Amorim (UFPB)
Danilo Santos da Silva (UFPB)
EIXO TEMÁTICO GÊNERO SEXUALIDADE E GERAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Maria Lúcia Gato Lucia (Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa) e Izidoro Cruz Neto (UFMA/Núcleo de Capacitação e Estudos do Processo de Envelhecimento)
1.
“Cine, nación y representaciones de género en el Caribe colombiano”
Autor: Carlos de Oro (Southwestern University,USA)
2- Vozes e políticas da diáspora na América Latina e Caribe: A rede de mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora como movimento transnacional afrodiaspórico
Marilise Luiza Martins dos reis (UFSC/UDESC)
3- Mulher negra professora: discriminação e preconceitos em sala de aula e nas relações da escola.
Edineuza da Silva Brandão (UFT)
4- Brasil e Cuba: duas mulheres negras entre a naturalização da discriminação e o confronto.
Orlinda Carrijo Melo (UFG)
Olga Cabrera (CECAB/UnB)
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1- Brasil y Cuba: Ciencia vs culturas negras. Proyectos educacionais de Rui Barbosa e Enrique Jose Varona
Olga Cabrera (CECAB- UnB)
2- Discursos acerca das relações inter-étnicas e da identidade nacional em Filhos da Pátria, de João Melo.
Kelly Ane Evangelista(UFBA)
3- “El problema del negro en el pensamiento caribeño”.
Felix Valdés García. Instituto de Filosofía. Cuba
4- La constitución gaditana y el negro en Cuba
Olga Portuondo Zúñiga (Cuba)
5- A Identidade cubana: re-elaborações de si mesmo a partir da presença imigratória estrangeira (1900-1933)
Katia Couto
EIXO TEMÁTICO: PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E ARTES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alexandre Fernandes Corrêa (DESOC/PGCult/UFMA) e Adriana Cajado Costa (Doutoranda Psicanálise/UERJ)
1- Identidade, criatividade e arte: riscos do excesso de patrimonialização.
Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA)
Adriana Cajado Costa (UERJ)
2- Classificações instáveis e permeáveis: cultura material africana nos museus
Luzia Gomes Ferreira (UFPA)
3- Arte e Culturas Africanas: Os Símbolos de poder Cockwe (Angola)
Manuela Borges (Instituto de Investigação Cientifica Tropical)
4- Políticas públicas na cultura popular: ampliação da noção de patrimônio histórico e artístico.
Nadir Olga Cruz (Maranhão)
5- Patrimônio cultural kríkati: Rituais e Oralidade dos Guardiões
Karilene Costa Fonseca (Cesi/UEMA)
EIXO TEMÁTICO RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1- Policentralidades das rítmicas no Atlântico Negro: cultura e comunicação musical entre a África e a Diáspora na contemporaneidade.
Amailton Magno Azevedo (PUC-SP)
2- “No Caribe, seu porto de mar!”: O transnacional na “invenção” da cultura paraense
Andrey Faro de Lima (UFPA)
3- O Merengue na formação da música popular urbana de Belém do Pará: Reflexão sobre as conexões Amazônia-Caribe.
Bernardo Farias (UFBA)
4- Construção e manipulação de identidades a partir da linguagem musical presente no reggae.
Heridan de Jesus Guterres Pavão Ferreira (UFMA)
5- Identifying the Role of the Calypso Art-form in Everyday Life
Everard M. Phillips- Director of Training, Personal Power Unlimited)
6-Afoxé Alafin Oyó: “movimento negro de carnaval”
Martha Rosa Figueira. Queiro (UNB)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Yoruba en las Américas: Diversidad y Unidad
Adonis Díaz Fernández (West Indies–Cave Hill, Barbados)
April Bernard (West Indies–Cave Hill, Barbados)
2- A festa de São Jorge no terreiro de Dona Margarida em São Bento: expressão de fé e alegria
Isabella Alves Silva.(UFMA)
3- El nacimiento en Cuba del poderoso oricha de la Regla de Ocha : Virgen de Regla_ Yemayá _ Olokun
Amparo López Pujol(Universidad de la Habana)
4- Plantas sagradas no candomblé: O caso do Ilê Axé Onilewa
Clarissa Adjuto Ulhoa (UFG)
Talita Viana Neves (UFG)
5- Las religiones afrocubanas como medio de autoafirmación y forma de resistencia del esclavo africano en Cuba .
Amparo López. (Universidad de la Habana).
7- Candomblé e a interferência da língua portuguesa sobre o Iorubá
Bruna Gabriela Corrêa Vicente (UEG)
8- Confluência de tradições “religiosas” e espaços de matizes e contrapontos “afro-caribenhos”: notas sobre uma experiência etnográfica em uma botânica de santería em San Juan (Porto Rico)”
Alline Torres Dias da Cruz (Museu Nacional/UFRJ).
9- Identidade, resistência e diversidade no candomblé goianiense: uma análise pós-colonial
Natália do Carmo Louzada (UEG)
EIXO TEMÁTICO TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alex Ratts (UFG), Ricardo Barroso (UEMA) e Sueli Dias (COSPAT)
1- Acerca das conexões transnacionais. Migração e associativismo guineense em Portugal
Manuela Borges (IICT Lisboa Portugal)
2- Quilombos ou terras de preto: identidades em construção
José Reinaldo Miranda de Sousa (PUC-SP)
3- Turismo e Tradição entre as Comunidades Quilombolas
Oseias de Oliveira (UNICENTRO)
4- San Basilio de Palenque: Refugio de cimarrones proclamado espacio cultural por la UNESCO
Martha Sofía Lizcano Angarita. (Universidad del Norte y de la Universidad del Atlántico, Barranquilla Colombia).
Joseania Miranda Freitas. (Museo Afro-Brasileño de la – UFBA)
5- Quilombolas e indígenas – O reforço a ancestralidade e territorialidade como importantes elementos na luta pelos direitos coletivos a terra.
Manuela Picq (Departamento das Mulheres
Estudos de Gênero no Amherst College)
Matilde Ribeiro (PUC/SP)
6- Territórios rurais negros: lugares da ressurreição étnica
Sandreylza Pereira Medeiros. (UFCG)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR 1: África, Brasil e Caribe: diáspora, diversidade cultural e identidade nacional
Componentes:
Prof. Dr. Benedito Souza Filho – UFMA (Brasil) – Coordenador
Prof. Dr. Josenildo de Jesus Pereira – UFMA (Brasil)
Prof. Dr. Hippolyte Brice Sogbossi – UFS (Benin)
Local: Auditório Mario Meireles – Centro de Ciências Humanas
MR 2:O Estado, os quilombolas e o trabalho do antropólogo no Brasil – conflitos, interesses e novas modalidades de intervenção política
Componentes:
Profa. Dra. Maristela de Paula Andrade- UFMA (Brasil) – Coordenadora
Prf. Dr. Benedito Souza Filho UFMA (Brasil)
Prof. Dr. José Mauricio Arruti – PUC/RJ (Brasil)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras- Centro de Ciências Humanas
MR3: Perfomative Bodies-Caribbean Rhythms and New Conceptions of Citizenship
Dr.Irline François. Goucher College, USA (Coordenadora)
Componentes:
Johanna X.K. Garvey – Fairfield University, USA
Simone A. James Alexander – Seton Hall University, USA
H. Adlai Murdoch- University of Illinois at Urbana-Champaign, French
Marie Hélène Laforest – University of Naples “L’Orientale”, Italy
Local: Auditório Centro de Ciências Tecnológicas – CCT
MR4: Religiões Cristãs e Afroamericanas: sincretismos, tensões e conflitos na América Latina e Caribe
Componentes: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
Gamaliel Carreiro – Dr em Sociologia pela Universidade de Brasília UNB, Docente da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Local: Auditório Ribamar Carvalho – Área de Vivência
19h00minh – Apresentação Cultural (Noite do Tambor de Crioula)
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
05/11
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas – CCH
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1- OMEROS: vozes de identidade e cultura em Derek Walcott
Lílian Cavalcanti Fernandes Vieira (UFC)
2- Literatura, identidade e exílio: os escritores do Mariel.
Rickley Leandro Marques(UNB)
3- Conceitos fundamentais identitários e literários no Brasil e no Caribe
Claudius Armbruster (Portugiesisch-Brasilianisches Institut. Universität zu Köln. Albertus-Magnus-Platz).
4- Revolução como apoteose: narrativa e testemunho em Alejo Carpentier
Dernival Venâncio Ramos. (UFT)
5- O Doutor Pangloss não era tão tolo quanto Voltaire o supunha
Alcione Corrêa Alves (UFPI)
5- A Releitura da Memória e a Escrita do Imaginário em Écrire en Pays Dominé, de Patrick Chamoiseau
Luciana Ambrósio Moreira (UFF)
6- Escrita, tradição oral e comunidade narrativa
Edil Silva Costa. (UNEB)
7- A trajetória e obra do escritor Virgilio Piñera: homossexualidade e política cultural da Revolução Cubana nos anos sessenta e setenta”.
Sílvia Cezar Miskulin (USP)
8- Cinema praticado na Jamaica e no Brasil: aproximações e distanciamentos
Leonardo Alvares Vidigal (UFMG)
EIXO TEMÁTICO - DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva – UFMA e Joana Coutinho – UFMA
1- The Caribbean model of social citizenship. European, American and Caribbean approaches of Social Policy.
Jean Paul Révauger (Université de Bordeaux)
2- México: Etnicidade e Mobilização Política com desdobramento continental
Libertad Borges Bittencourt (UF)
3- A Discourse Analysis of the Haitian Earthquake from Both Sides of the Equator: The Moral Dimensions of Disaster
Russell Stockard Jr.(Thousand Oaks, USA)
4- Sobre as hidras do Norte: rotas de transgressão desde o Ceará aos portais da Amazônia (1877-1889).
Edson Holanda Lima Barboza (PUC/SP)
Maria Antonieta Antonacci (PUC/SP)
5- A cidadania no Brasil
Maria Izabel Barboza de Morais Oliveira (UFMA)
6- O Saber e a Construção do Ser Louco em Goiás
Éder Mendes de Paula
EIXO TEMÁTICO GÊNERO SEXUALIDADE E GERAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Maria Lúcia Gato Lucia (Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa) e Izidoro Cruz Neto (UFMA/Núcleo de Capacitação e Estudos do Processo de Envelhecimento)
1- Identidades familiares e (paternidades) masculinidades na América Latina: um olhar a partir das famílias agro-patriarcais e suas formas secundárias na cidade do Rio de Janeiro/Brasil
Bruno dos Santos Hammes (UERJ)
2- Mulher negra e professora: trajetórias na educação básica.
(UFT)
Jocyléia Santana dos Santos (UFT)
3- Negra, mulher: esboço de como raça e gênero se interseccionam.
Cinthia Marques Santos (UFG)
4- Gênero e Sexualidade na Literatura Cubana no início do século XX
Sandra Maria de Oliveira (UNB)
5- Identidade e imaginário social: mulheres negras em Cuba após 50 anos de Revolução:
Giselle Cristina dos Anjos Santos (UFG)
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1-”Marcus Garvey em Cuba. Contradição entre o garveysmo e os projetos cubanos de nação”.
Dionisio L. Poey Baró (NEAB/UNB)
2- 1Brasil e Cuba: apontamentos para um estudo de história comparada
Allysson F. Garcia (UEG)
3- O olhar mediado: discursos para a construção social do Escravo no Brasil Colônia: Alguns elementos.
Samuel Silveira Martins (UNB)
Rafael Moreira (UNB)
4- Negras Raízes Brasileiras – Uma Busca Investigativa e Metodológica
Paulo Henrique da Silva Santarém (UNB)
5- Deuses e Diabos em Terras de Furtado
Carla Nascimento (UFRJ)
EIXO TEMÁTICO: RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1-.A Caçada da rainha: “é sinhora do Rosário que nós tamo festejando!”
Noeci Carvalho Messias (UFG)
2- O Corpo Dócil na Revolução Cubana (1952-1958)
Rafael Sadd (UFG)
3- O processo de ensino aprendizagem de crianças e adolescentes.
Antonio Henrique França Costa (CES Santa Fé)
4- Cultura afro-brasileira no processo de inclusão social: Relato de Experiências do Instituto Officina Affro do Maranhão
Zumbi Bahia (Instituto Como Ver – Officina Affro)
5- A trajetória do corpo negro que dança: indagações de uma bailarina negra
Juliana de Oliveira Ferreira (FESGO)
6- Panafricanismo: diálogos entre o ritual étnico masai e a mitologia de Sansão
Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Umbanda, territorialidade e meio ambiente: representações socioespaciais e sustentabilidades”
Marcelo Alonso (PUC/Rio)
2- Maranhão: mosaico cultural afro – religioso Maranhão: mosaico cultural afro – religioso
Luciana Mendonça (UFMA) Yasmin de Araújo Porto (UFMA)
3- Relações de poder e encobrimento do outro: religiões de matriz africana na região metropolitana Goiânia-GO
Rodolfo Ferreira Alves Pena (UEG)
Jailson Silva de Sousa (UEG)
4- Candomblés, gênero e festas: mediações territoriais do sagrado no espaço diaspórico.
Mary Anne Vieira Silva (UEG)
Herta Camila Cordeiro Morato(UEG)
5- Os negros do Rosário: Reflexões a cerca das congadas na região metropolitana de Goiânia GO.
Luciana Pereira de Sousa (UFG)
Alex Ratts (UFG)
6- Representações do Candomblé e da Umbanda no cinema brasileiro.
Conceição de Maria Ferreira Silva (UFG)
7- A religiosidade como atração turística na Festa do Divino Pai Eterno em Trindade – Goiás
Jorgeanny de Fátima Rodrigues Moreira (UFG)
Clarinda Aparecida da Silva (UFG)
8- Os conflitos do adolescente umbandista no cotidiano escolar na cidade de Anápolis/GO
Diogo Jansen Ribeiro(UEG)
9- Tema: Canto de Pajé: Corpo e Cura em circuitos afro-indígemas-amazônicos
Luís Cláudio Cardoso Bandeira ( PUC/SP)
EIXO TEMÁTICO: TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alex Ratts (UFG), Ricardo Barroso (UEMA) e Sueli Dias (COSPAT)
1- Os territórios simbólicos produzidos durante o ciclo natalino: as festas de Folias de Reis em Goiânia
Rosiane Dias Mota (UFG)
Maria Geralda de Almeida(UFG)
2- Nome aos Bois, Terra aos Nomes: história fundiária, nomenclaturas e cicatrizes da distinção no Brasil, Suriname e Caribe
Rafael Moreira (UNB)
Samuel Silveira Martins (UNB)
3- A Discourse Analysis of the Haitian Earthquake from Both Sides of the Equator: The Moral Dimensions of Disaster.
Russell Stockard Jr., Ph.D. (California Lutheran University)
4- Territórios das africanidades : língua, história, biodiversidades e praticas educativas das comunidades quilombolas de Chapada dos Guimarães/ MT.
Adiléa de Lamônica y Navarro (UNESP)
Maria de Jesus Alves de Carvalho Patatas (UFMT)
5. Nos labirintos da liberdade: notas de pesquisa sobre fugas escravas nas fronteiras do Amazonas Imperial (1850-1870).
Ygor Olinto Rocha Cavalcante (UFAM)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR 1: Disputas e convivências territoriais dos segmentos de matriz africana e afro-brasileira no espaço diaspórico.
Componentes:
Eliesse dos Santos Teixeira Scaramal. Universidade Federal de Goiás (Coordenadora)
Mary Anne Vieira Silva. Universidade Estadual de Goiás.
Local: Auditório Mario Meireles – Centro de Ciências Humanas
MR 2: Identidade, criatividade e arte: Riscos do excesso de patrimonialização
Coordenadores:
Alexandre Fernandes Corrêa (DESOC/PGCult/UFMA)
Adriana Cajado Costa (Doutoranda Psicanálise/UERJ)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras – Centro de Ciências Humanas
MR 3: Religiões afro brasileiras: Identidade, tradição e espaço público
Componentes:
Antonio Giovanni Boaes, Dr. em Sociologia – UFPB.
Ronaldo Laurentino Sales, Dr. em Sociologia – UFCG
Rosalira dos S. Oliveira, Dra. em Antropologia – Fundação Joaquim Nabuco
Local: Auditório Ribamar Carvalho – Área de Vivência
19h00minh – Apresentação Cultural (Reggae do Vinil)
Local:VI Simpósio Internacional de Estudos Caribenhos: “Territorialidades e Influências Afro-Caribenhas nas Américas”
São Luís(MA), 03 a 06/11/2010
Local: Campus Universitário do Bacanga-UFMA
Programação
O3/11
08h30min – Credenciamento e Entrega de Material
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
18h30min – Conferência de Abertura
Conferencista: Carolyn Cooper (University of West Indies-Jamaica)
Jamaican Popular Culture and Brazilian Musica
Local: Auditório Centro de Ciências Humanas – CCH
Lançamento de Livros
Coquetel
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
20h00min – Show de Abertura
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
04/11
08h30min as 12h00min – Credenciamento e Entrega de Material
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas – CCH
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1-Relendo Câmara Cascudo
Maria Antonieta Antonaci (PUC-SP)
2-A representação da personagem feminina nos contos de Marieta Telles.
Clécia Santana dos Santos (UFG)
3-Manuel Rui Monteiro, um intelectual em trânsito a falar de trânsitos
Bruno Emanuel Nascimento De Araújo (UFBA)
4- Lo afro y la caribeñidad en la poesía de Blas Jiménez Abreu.
M’bare N’gom, Morgan State University (USA).
6- Escrever a distância: representações do exílio e do retorno em autores caribenhos de língua francesa
Maria Bernadette Velloso Porto (UFF)
7 A representação da nação e da identidade nacional em livros infantis de Eugénia Neto e Ondjaki
Aline Van DEr Schmidt. (UFBA)
8- Memória e identidade: no romance de Cristina Garcia Sonhar em cubano.
Isabel Ibarra Cabrera (UFMA-CAMPUS PINHEIRO)
9- Don’t worry, fool around”: um estudo de caso sobre o reggae e o ska na publicidade brasileira
Laura Guimarães Corrêa (UFMG) –
EIXO TEMÁTICO DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva (UFMA) e Joana Coutinho (UFMA)
1- A ameaça ao direito de participação política e a criminalização dos movimentos sociais no Brasil.
Ilse Gomes Silva (UFMA)
2- Movimentos sociais e luta pela cidadania na America Latina.
Joana A. Coutinho (UFMA)
3- Municipalismo e Ações Afirmativas: práticas e limites da gestão municipal (Nordeste/Brasil)
Elio Chaves Flores (UFPB)
Joana D’Arc Souza Cavalcanti (UFPE)
4- Experiencias de cooperacion de Cuba y Brasil en el Caribe: el caso de Haiti
Omar Everleny Pérez Villabnueva
Milagros Elena Martínez Reinosa (Universidad de La Habana)
5- Protagonismo negro numa perspectiva afrocentrada
Elio Chaves Flores (UFPB)
Alessandro Amorim (UFPB)
Danilo Santos da Silva (UFPB)
EIXO TEMÁTICO GÊNERO SEXUALIDADE E GERAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Maria Lúcia Gato Lucia (Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa) e Izidoro Cruz Neto (UFMA/Núcleo de Capacitação e Estudos do Processo de Envelhecimento)
1.
“Cine, nación y representaciones de género en el Caribe colombiano”
Autor: Carlos de Oro (Southwestern University,USA)
2- Vozes e políticas da diáspora na América Latina e Caribe: A rede de mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora como movimento transnacional afrodiaspórico
Marilise Luiza Martins dos reis (UFSC/UDESC)
3- Mulher negra professora: discriminação e preconceitos em sala de aula e nas relações da escola.
Edineuza da Silva Brandão (UFT)
4- Brasil e Cuba: duas mulheres negras entre a naturalização da discriminação e o confronto.
Orlinda Carrijo Melo (UFG)
Olga Cabrera (CECAB/UnB)
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1- Brasil y Cuba: Ciencia vs culturas negras. Proyectos educacionais de Rui Barbosa e Enrique Jose Varona
Olga Cabrera (CECAB- UnB)
2- Discursos acerca das relações inter-étnicas e da identidade nacional em Filhos da Pátria, de João Melo.
Kelly Ane Evangelista(UFBA)
3- “El problema del negro en el pensamiento caribeño”.
Felix Valdés García. Instituto de Filosofía. Cuba
4- La constitución gaditana y el negro en Cuba
Olga Portuondo Zúñiga (Cuba)
5- A Identidade cubana: re-elaborações de si mesmo a partir da presença imigratória estrangeira (1900-1933)
Katia Couto
EIXO TEMÁTICO: PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E ARTES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alexandre Fernandes Corrêa (DESOC/PGCult/UFMA) e Adriana Cajado Costa (Doutoranda Psicanálise/UERJ)
1- Identidade, criatividade e arte: riscos do excesso de patrimonialização.
Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA)
Adriana Cajado Costa (UERJ)
2- Classificações instáveis e permeáveis: cultura material africana nos museus
Luzia Gomes Ferreira (UFPA)
3- Arte e Culturas Africanas: Os Símbolos de poder Cockwe (Angola)
Manuela Borges (Instituto de Investigação Cientifica Tropical)
4- Políticas públicas na cultura popular: ampliação da noção de patrimônio histórico e artístico.
Nadir Olga Cruz (Maranhão)
5- Patrimônio cultural kríkati: Rituais e Oralidade dos Guardiões
Karilene Costa Fonseca (Cesi/UEMA)
EIXO TEMÁTICO RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1- Policentralidades das rítmicas no Atlântico Negro: cultura e comunicação musical entre a África e a Diáspora na contemporaneidade.
Amailton Magno Azevedo (PUC-SP)
2- “No Caribe, seu porto de mar!”: O transnacional na “invenção” da cultura paraense
Andrey Faro de Lima (UFPA)
3- O Merengue na formação da música popular urbana de Belém do Pará: Reflexão sobre as conexões Amazônia-Caribe.
Bernardo Farias (UFBA)
4- Construção e manipulação de identidades a partir da linguagem musical presente no reggae.
Heridan de Jesus Guterres Pavão Ferreira (UFMA)
5- Identifying the Role of the Calypso Art-form in Everyday Life
Everard M. Phillips- Director of Training, Personal Power Unlimited)
6-Afoxé Alafin Oyó: “movimento negro de carnaval”
Martha Rosa Figueira. Queiro (UNB)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Yoruba en las Américas: Diversidad y Unidad
Adonis Díaz Fernández (West Indies–Cave Hill, Barbados)
April Bernard (West Indies–Cave Hill, Barbados)
2- A festa de São Jorge no terreiro de Dona Margarida em São Bento: expressão de fé e alegria
Isabella Alves Silva.(UFMA)
3- El nacimiento en Cuba del poderoso oricha de la Regla de Ocha : Virgen de Regla_ Yemayá _ Olokun
Amparo López Pujol(Universidad de la Habana)
4- Plantas sagradas no candomblé: O caso do Ilê Axé Onilewa
Clarissa Adjuto Ulhoa (UFG)
Talita Viana Neves (UFG)
5- Las religiones afrocubanas como medio de autoafirmación y forma de resistencia del esclavo africano en Cuba .
Amparo López. (Universidad de la Habana).
7- Candomblé e a interferência da língua portuguesa sobre o Iorubá
Bruna Gabriela Corrêa Vicente (UEG)
8- Confluência de tradições “religiosas” e espaços de matizes e contrapontos “afro-caribenhos”: notas sobre uma experiência etnográfica em uma botânica de santería em San Juan (Porto Rico)”
Alline Torres Dias da Cruz (Museu Nacional/UFRJ).
9- Identidade, resistência e diversidade no candomblé goianiense: uma análise pós-colonial
Natália do Carmo Louzada (UEG)
EIXO TEMÁTICO TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alex Ratts (UFG), Ricardo Barroso (UEMA) e Sueli Dias (COSPAT)
1- Acerca das conexões transnacionais. Migração e associativismo guineense em Portugal
Manuela Borges (IICT Lisboa Portugal)
2- Quilombos ou terras de preto: identidades em construção
José Reinaldo Miranda de Sousa (PUC-SP)
3- Turismo e Tradição entre as Comunidades Quilombolas
Oseias de Oliveira (UNICENTRO)
4- San Basilio de Palenque: Refugio de cimarrones proclamado espacio cultural por la UNESCO
Martha Sofía Lizcano Angarita. (Universidad del Norte y de la Universidad del Atlántico, Barranquilla Colombia).
Joseania Miranda Freitas. (Museo Afro-Brasileño de la – UFBA)
5- Quilombolas e indígenas – O reforço a ancestralidade e territorialidade como importantes elementos na luta pelos direitos coletivos a terra.
Manuela Picq (Departamento das Mulheres
Estudos de Gênero no Amherst College)
Matilde Ribeiro (PUC/SP)
6- Territórios rurais negros: lugares da ressurreição étnica
Sandreylza Pereira Medeiros. (UFCG)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR 1: África, Brasil e Caribe: diáspora, diversidade cultural e identidade nacional
Componentes:
Prof. Dr. Benedito Souza Filho – UFMA (Brasil) – Coordenador
Prof. Dr. Josenildo de Jesus Pereira – UFMA (Brasil)
Prof. Dr. Hippolyte Brice Sogbossi – UFS (Benin)
Local: Auditório Mario Meireles – Centro de Ciências Humanas
MR 2:O Estado, os quilombolas e o trabalho do antropólogo no Brasil – conflitos, interesses e novas modalidades de intervenção política
Componentes:
Profa. Dra. Maristela de Paula Andrade- UFMA (Brasil) – Coordenadora
Prf. Dr. Benedito Souza Filho UFMA (Brasil)
Prof. Dr. José Mauricio Arruti – PUC/RJ (Brasil)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras- Centro de Ciências Humanas
MR3: Perfomative Bodies-Caribbean Rhythms and New Conceptions of Citizenship
Dr.Irline François. Goucher College, USA (Coordenadora)
Componentes:
Johanna X.K. Garvey – Fairfield University, USA
Simone A. James Alexander – Seton Hall University, USA
H. Adlai Murdoch- University of Illinois at Urbana-Champaign, French
Marie Hélène Laforest – University of Naples “L’Orientale”, Italy
Local: Auditório Centro de Ciências Tecnológicas – CCT
MR4: Religiões Cristãs e Afroamericanas: sincretismos, tensões e conflitos na América Latina e Caribe
Componentes: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
Gamaliel Carreiro – Dr em Sociologia pela Universidade de Brasília UNB, Docente da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Local: Auditório Ribamar Carvalho – Área de Vivência
19h00minh – Apresentação Cultural (Noite do Tambor de Crioula)
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
05/11
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas – CCH
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1- OMEROS: vozes de identidade e cultura em Derek Walcott
Lílian Cavalcanti Fernandes Vieira (UFC)
2- Literatura, identidade e exílio: os escritores do Mariel.
Rickley Leandro Marques(UNB)
3- Conceitos fundamentais identitários e literários no Brasil e no Caribe
Claudius Armbruster (Portugiesisch-Brasilianisches Institut. Universität zu Köln. Albertus-Magnus-Platz).
4- Revolução como apoteose: narrativa e testemunho em Alejo Carpentier
Dernival Venâncio Ramos. (UFT)
5- O Doutor Pangloss não era tão tolo quanto Voltaire o supunha
Alcione Corrêa Alves (UFPI)
5- A Releitura da Memória e a Escrita do Imaginário em Écrire en Pays Dominé, de Patrick Chamoiseau
Luciana Ambrósio Moreira (UFF)
6- Escrita, tradição oral e comunidade narrativa
Edil Silva Costa. (UNEB)
7- A trajetória e obra do escritor Virgilio Piñera: homossexualidade e política cultural da Revolução Cubana nos anos sessenta e setenta”.
Sílvia Cezar Miskulin (USP)
8- Cinema praticado na Jamaica e no Brasil: aproximações e distanciamentos
Leonardo Alvares Vidigal (UFMG)
EIXO TEMÁTICO - DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva – UFMA e Joana Coutinho – UFMA
1- The Caribbean model of social citizenship. European, American and Caribbean approaches of Social Policy.
Jean Paul Révauger (Université de Bordeaux)
2- México: Etnicidade e Mobilização Política com desdobramento continental
Libertad Borges Bittencourt (UF)
3- A Discourse Analysis of the Haitian Earthquake from Both Sides of the Equator: The Moral Dimensions of Disaster
Russell Stockard Jr.(Thousand Oaks, USA)
4- Sobre as hidras do Norte: rotas de transgressão desde o Ceará aos portais da Amazônia (1877-1889).
Edson Holanda Lima Barboza (PUC/SP)
Maria Antonieta Antonacci (PUC/SP)
5- A cidadania no Brasil
Maria Izabel Barboza de Morais Oliveira (UFMA)
6- O Saber e a Construção do Ser Louco em Goiás
Éder Mendes de Paula
EIXO TEMÁTICO GÊNERO SEXUALIDADE E GERAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Maria Lúcia Gato Lucia (Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa) e Izidoro Cruz Neto (UFMA/Núcleo de Capacitação e Estudos do Processo de Envelhecimento)
1- Identidades familiares e (paternidades) masculinidades na América Latina: um olhar a partir das famílias agro-patriarcais e suas formas secundárias na cidade do Rio de Janeiro/Brasil
Bruno dos Santos Hammes (UERJ)
2- Mulher negra e professora: trajetórias na educação básica.
(UFT)
Jocyléia Santana dos Santos (UFT)
3- Negra, mulher: esboço de como raça e gênero se interseccionam.
Cinthia Marques Santos (UFG)
4- Gênero e Sexualidade na Literatura Cubana no início do século XX
Sandra Maria de Oliveira (UNB)
5- Identidade e imaginário social: mulheres negras em Cuba após 50 anos de Revolução:
Giselle Cristina dos Anjos Santos (UFG)
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1-”Marcus Garvey em Cuba. Contradição entre o garveysmo e os projetos cubanos de nação”.
Dionisio L. Poey Baró (NEAB/UNB)
2- 1Brasil e Cuba: apontamentos para um estudo de história comparada
Allysson F. Garcia (UEG)
3- O olhar mediado: discursos para a construção social do Escravo no Brasil Colônia: Alguns elementos.
Samuel Silveira Martins (UNB)
Rafael Moreira (UNB)
4- Negras Raízes Brasileiras – Uma Busca Investigativa e Metodológica
Paulo Henrique da Silva Santarém (UNB)
5- Deuses e Diabos em Terras de Furtado
Carla Nascimento (UFRJ)
EIXO TEMÁTICO: RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1-.A Caçada da rainha: “é sinhora do Rosário que nós tamo festejando!”
Noeci Carvalho Messias (UFG)
2- O Corpo Dócil na Revolução Cubana (1952-1958)
Rafael Sadd (UFG)
3- O processo de ensino aprendizagem de crianças e adolescentes.
Antonio Henrique França Costa (CES Santa Fé)
4- Cultura afro-brasileira no processo de inclusão social: Relato de Experiências do Instituto Officina Affro do Maranhão
Zumbi Bahia (Instituto Como Ver – Officina Affro)
5- A trajetória do corpo negro que dança: indagações de uma bailarina negra
Juliana de Oliveira Ferreira (FESGO)
6- Panafricanismo: diálogos entre o ritual étnico masai e a mitologia de Sansão
Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Umbanda, territorialidade e meio ambiente: representações socioespaciais e sustentabilidades”
Marcelo Alonso (PUC/Rio)
2- Maranhão: mosaico cultural afro – religioso Maranhão: mosaico cultural afro – religioso
Luciana Mendonça (UFMA) Yasmin de Araújo Porto (UFMA)
3- Relações de poder e encobrimento do outro: religiões de matriz africana na região metropolitana Goiânia-GO
Rodolfo Ferreira Alves Pena (UEG)
Jailson Silva de Sousa (UEG)
4- Candomblés, gênero e festas: mediações territoriais do sagrado no espaço diaspórico.
Mary Anne Vieira Silva (UEG)
Herta Camila Cordeiro Morato(UEG)
5- Os negros do Rosário: Reflexões a cerca das congadas na região metropolitana de Goiânia GO.
Luciana Pereira de Sousa (UFG)
Alex Ratts (UFG)
6- Representações do Candomblé e da Umbanda no cinema brasileiro.
Conceição de Maria Ferreira Silva (UFG)
7- A religiosidade como atração turística na Festa do Divino Pai Eterno em Trindade – Goiás
Jorgeanny de Fátima Rodrigues Moreira (UFG)
Clarinda Aparecida da Silva (UFG)
8- Os conflitos do adolescente umbandista no cotidiano escolar na cidade de Anápolis/GO
Diogo Jansen Ribeiro(UEG)
9- Tema: Canto de Pajé: Corpo e Cura em circuitos afro-indígemas-amazônicos
Luís Cláudio Cardoso Bandeira ( PUC/SP)
EIXO TEMÁTICO: TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alex Ratts (UFG), Ricardo Barroso (UEMA) e Sueli Dias (COSPAT)
1- Os territórios simbólicos produzidos durante o ciclo natalino: as festas de Folias de Reis em Goiânia
Rosiane Dias Mota (UFG)
Maria Geralda de Almeida(UFG)
2- Nome aos Bois, Terra aos Nomes: história fundiária, nomenclaturas e cicatrizes da distinção no Brasil, Suriname e Caribe
Rafael Moreira (UNB)
Samuel Silveira Martins (UNB)
3- A Discourse Analysis of the Haitian Earthquake from Both Sides of the Equator: The Moral Dimensions of Disaster.
Russell Stockard Jr., Ph.D. (California Lutheran University)
4- Territórios das africanidades : língua, história, biodiversidades e praticas educativas das comunidades quilombolas de Chapada dos Guimarães/ MT.
Adiléa de Lamônica y Navarro (UNESP)
Maria de Jesus Alves de Carvalho Patatas (UFMT)
5. Nos labirintos da liberdade: notas de pesquisa sobre fugas escravas nas fronteiras do Amazonas Imperial (1850-1870).
Ygor Olinto Rocha Cavalcante (UFAM)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR 1: Disputas e convivências territoriais dos segmentos de matriz africana e afro-brasileira no espaço diaspórico.
Componentes:
Eliesse dos Santos Teixeira Scaramal. Universidade Federal de Goiás (Coordenadora)
Mary Anne Vieira Silva. Universidade Estadual de Goiás.
Local: Auditório Mario Meireles – Centro de Ciências Humanas
MR 2: Identidade, criatividade e arte: Riscos do excesso de patrimonialização
Coordenadores:
Alexandre Fernandes Corrêa (DESOC/PGCult/UFMA)
Adriana Cajado Costa (Doutoranda Psicanálise/UERJ)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras – Centro de Ciências Humanas
MR 3: Religiões afro brasileiras: Identidade, tradição e espaço público
Componentes:
Antonio Giovanni Boaes, Dr. em Sociologia – UFPB.
Ronaldo Laurentino Sales, Dr. em Sociologia – UFCG
Rosalira dos S. Oliveira, Dra. em Antropologia – Fundação Joaquim Nabuco
Local: Auditório Ribamar Carvalho – Área de Vivência
19h00minh – Apresentação Cultural (Reggae do Vinil)
Local:Praça Nauro Machado – Centro Histórico
06/11
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1- Diálogo de imagens e imagens em diálogos: um estudo dos projetos estéticos de
Glauber Rocha e Sembène Ousmane.
Victor Martins de Souza (PUC-SP)
Maria Antonieta Antonacci(Orientadora PUC/SP)
2- Registros, desmonumentos: Zero Grau e Glória às lutas inglórias.
Néle Azevedo (Instituto de Artes da UNESP)
3- A representação de Exu no filme Besouro: aproximações e rupturas com as narrativas míticas sobre o orixá mensageiro
Karliane Macedo Nunes (UFAM)
4-Registros Iconográficos do Reggae no Maranhão
Carlos Benedito Rodrigues da Silva – Universidade Federal do Maranhão.
5- Take it on the One Drop: Genre Development in Jamaican Popular Music
Dennis Howard(UWI)
6-Músicas e danças afro-brasileiras no Tocantins: hibridismo sul-americano
Jocyleia Santana dos Santos (UFT)
7- ‘Só Vinil’: a história social de São Luis contada por discos caribenhos
Kavin Dayanandan Paulraj (Pittsburgh University, USA)
EIXO TEMÁTICO - DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva – UFMA e Joana Coutinho – UFMA
1 - A questão racial nos currículos dos cursos ministrados pela Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense
Iolanda de Oliveira (UFF)
2- Desigualdade racial e (in)sucesso escolar
Ana Cecília Rodrigues dos Santos Godoi (UFPE)
Carlos Augusto Sant’Anna Guimarães. (NEAB-Fundaj)
3- Questão racial no espaço escolar: 10.639/03 e a possibilidade de superação do racismo
Aline Batista de Paula. (UFF)
4- Discursos raciais e ações afirmativas: O processo de implementação da política de cotas raciais na Universidade Estadual de Goiás
José Fábio da Silva- UEG
5- Negros, educação e direitos humanos.
Negros, educação e direitos humanos.
Cristiane Maria Ribeiro. (UFG)
6 - “O Moreno (a), no meio e misturado” ou uma (re) produção do discurso de mestiçagem em duas escolas de Belém do Pará?
Alan Augusto Moraes Ribeiro
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1- Migrações e identidade na Amazônia: a colônia judaica em Parintins – 1900 A 1920
Maria Ariádina Cidade Almeida (UFAM)
2- Educação para as Relações Étnico-raciais: a ancestralidade dos descendentes de africanos no Brasil
Igor Fernandes de Alencar (UFG)
Tatiane Julia de Alencar (UFG)
3- Outras teias da diáspora: Celebrações negras do ciclo natalino no Brasil e Caribe
Bebel Nepomuceno (CECAFRO- PUC-SP)
4- “Povos industriosos”: O progresso iluminista da administração pombalina no Maranhão
Nivaldo Germano dos Santos (UFMA)
6- My culture is me
Joy Dillon (UWI)
EIXO TEMÁTICO RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1- Catira tocantinense: tradição ou invenção?
Antonio Carlos de Sousa Matos (UFT)
2- Representação versus Presentificação: Por uma antropologia da transculturação
Julio Moracen Naranjo (Centro de Teatro de La Habana, UNIFESP)
3- Segura essa pedra!”: o reggae jamaicano/maranhense na Região Metropolitana de Goiânia
Márcia Daniele Souza Carvalho (UFG)
Alex Ratts (UFG)
4- Juventude dos afoxés: seus caminhos, seus lugares
Auxiliadora Gonçalves da Silva (UFRPE)
5- Afoxés de Pernambuco: espaços de aprendizagem e afirmação de identidade da juventude negra.
Suzana Teixeira de Queiroz (GECAB/UFRPE)
Carlos Augusto Sant’Anna Guimarães. (NEAB/ Fundação Joaquim Nabuco)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Primeiro barco de tobóssis de um terreiro de mina no Maranhão
Gerson Carlos P. Lindoso (IFMA)
2- Terreiros, corpos e imagens: cenários cotidianos do povo-de-santo na região metropolitana de Goiânia
Mary Anne Vieira Silva(UEG)
Gilson de Souza Andrade(UEG)
Graziano Magalhães dos Reis(UEG)
3- Território, cultura e política: Dinâmicas Espaciais do Sagrado de Matriz Africana na Região Metropolitana de Goiânia/GO.
Mary Anne Vieira Silva(UEG)
4- Terreiros concretados: configuração dos espaços e rituais do candomblé nos centros urbanos contemporâneos
Graziano Magalhães dos Reis (UEG)
5- Um olhar etnográfico para festa de Seu Zé Raimundo do Pai Brasil
Mírian A. Tesserolli(UFPA)
6- A mística do preto-velho em pontos que cantam e contam
Admilson Eustáquio Prates. (UNIMONTES)
8- Do mito ao arquivo: As múltiplas narrativas sobre a formação dos candomblés na Bahia
Olavo de Souza Pinto Filho (UnB)
EIXO TEMÁTICO SAÚDE AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Marluze Pastor (AMPEAFRO)
Potentially Toxic Phytoplankton in Maranhao Coast: Reflections about environmental managment in Brazil
Araújo, A. de*, Pereira, T. de J. F.** & Cutrim, A. C. G.A.
Maranhão State University (UEMA)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR1: Territórios fluídos, a dinâmica das relações entre senhores e escravos na construção do “Mundo Atlântico”.
Antonia da Silva Mota – (UFMA)- Coordenadora:
Prof. Dr. Josenildo de Jesus Pereira/ Depto de História
Regina Helena Martins de Faria/ Depto de História – (UFMA)
Antonia da Silva Mota – (UFMA)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras (CCH)
MR2: Educação e territorialidades: antropologia, geografia e educação na reflexão sobre a dimensão pedagógica dos territórios raciais.
Componentes: Prof. José Mauriocio Arruti (PUC/RJ)- Coordenador
Prof. Adolfo Oliveira Neto (UFPA)
Cirlene Silva (UEPA)
Madalena Correia Pavão (UEPA)
Local: Sala de projeção II- CCH
Local: Auditório Ribamar Carvalho (Área de vivência)
MR 3: Haiti, discurso e Solidariedade
Russell Stockard Jr. (California Lutheran University, USA)
Omar Everleny Pérez Villabnueva (Universidad de La Habana – Cuba)
Milagros Elena Martínez Reinosa (Universidad de La Habana – Cuba)
Local: Auditório Mário Meireles (CCH)
19h00min – Conferência de Encerramento
Conferencista Horace G. Campbell, Ph.D (African American Studies and Political Science)
Local: Auditório Centro de Ciências Humanas – CCH
20 hs30 min – Apresentação Cultural (Noite Afrolatinocaribenha)
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Lazer
NOITE DO VINIL no VI Simpósio Internacional do CECAB
De 03 a 06 de Novembro
ROOTS REGGAE NIGHT
PARTICIPAÇÃO: Radiola Reggae – Radio Zion, Disc Memory e Mega Vibes
LOCAL: a ser definido pela organização
-------------------------------------------------------------------------------
PROMOÇÃO:
CENTRO DE ESTUDOS DO CARIBE NO BRASIL – CECAB
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – NEAB-UFMA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS. NEAB-UFMA
ASSOCIAÇÃO MARANHENSE DE PESQUISAS AFRO BRASILEIRAS (AMPEAFRO)
INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS:
Universidade de Brasília; Universidade Federal de Minas Gerais; Universidade Federal de Goiás; Universidade Federal Fluminense; PUC-São Paulo
Por: CECAB
http://simposiocecab2010.com/
Local: Campus Universitário do Bacanga-UFMA
Programação
O3/11
08h30min – Credenciamento e Entrega de Material
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
18h30min – Conferência de Abertura
Conferencista: Carolyn Cooper (University of West Indies-Jamaica)
Jamaican Popular Culture and Brazilian Musica
Local: Auditório Centro de Ciências Humanas – CCH
Lançamento de Livros
Coquetel
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
20h00min – Show de Abertura
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
04/11
08h30min as 12h00min – Credenciamento e Entrega de Material
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas – CCH
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1-Relendo Câmara Cascudo
Maria Antonieta Antonaci (PUC-SP)
2-A representação da personagem feminina nos contos de Marieta Telles.
Clécia Santana dos Santos (UFG)
3-Manuel Rui Monteiro, um intelectual em trânsito a falar de trânsitos
Bruno Emanuel Nascimento De Araújo (UFBA)
4- Lo afro y la caribeñidad en la poesía de Blas Jiménez Abreu.
M’bare N’gom, Morgan State University (USA).
6- Escrever a distância: representações do exílio e do retorno em autores caribenhos de língua francesa
Maria Bernadette Velloso Porto (UFF)
7 A representação da nação e da identidade nacional em livros infantis de Eugénia Neto e Ondjaki
Aline Van DEr Schmidt. (UFBA)
8- Memória e identidade: no romance de Cristina Garcia Sonhar em cubano.
Isabel Ibarra Cabrera (UFMA-CAMPUS PINHEIRO)
9- Don’t worry, fool around”: um estudo de caso sobre o reggae e o ska na publicidade brasileira
Laura Guimarães Corrêa (UFMG) –
EIXO TEMÁTICO DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva (UFMA) e Joana Coutinho (UFMA)
1- A ameaça ao direito de participação política e a criminalização dos movimentos sociais no Brasil.
Ilse Gomes Silva (UFMA)
2- Movimentos sociais e luta pela cidadania na America Latina.
Joana A. Coutinho (UFMA)
3- Municipalismo e Ações Afirmativas: práticas e limites da gestão municipal (Nordeste/Brasil)
Elio Chaves Flores (UFPB)
Joana D’Arc Souza Cavalcanti (UFPE)
4- Experiencias de cooperacion de Cuba y Brasil en el Caribe: el caso de Haiti
Omar Everleny Pérez Villabnueva
Milagros Elena Martínez Reinosa (Universidad de La Habana)
5- Protagonismo negro numa perspectiva afrocentrada
Elio Chaves Flores (UFPB)
Alessandro Amorim (UFPB)
Danilo Santos da Silva (UFPB)
EIXO TEMÁTICO GÊNERO SEXUALIDADE E GERAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Maria Lúcia Gato Lucia (Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa) e Izidoro Cruz Neto (UFMA/Núcleo de Capacitação e Estudos do Processo de Envelhecimento)
1.
“Cine, nación y representaciones de género en el Caribe colombiano”
Autor: Carlos de Oro (Southwestern University,USA)
2- Vozes e políticas da diáspora na América Latina e Caribe: A rede de mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora como movimento transnacional afrodiaspórico
Marilise Luiza Martins dos reis (UFSC/UDESC)
3- Mulher negra professora: discriminação e preconceitos em sala de aula e nas relações da escola.
Edineuza da Silva Brandão (UFT)
4- Brasil e Cuba: duas mulheres negras entre a naturalização da discriminação e o confronto.
Orlinda Carrijo Melo (UFG)
Olga Cabrera (CECAB/UnB)
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1- Brasil y Cuba: Ciencia vs culturas negras. Proyectos educacionais de Rui Barbosa e Enrique Jose Varona
Olga Cabrera (CECAB- UnB)
2- Discursos acerca das relações inter-étnicas e da identidade nacional em Filhos da Pátria, de João Melo.
Kelly Ane Evangelista(UFBA)
3- “El problema del negro en el pensamiento caribeño”.
Felix Valdés García. Instituto de Filosofía. Cuba
4- La constitución gaditana y el negro en Cuba
Olga Portuondo Zúñiga (Cuba)
5- A Identidade cubana: re-elaborações de si mesmo a partir da presença imigratória estrangeira (1900-1933)
Katia Couto
EIXO TEMÁTICO: PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E ARTES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alexandre Fernandes Corrêa (DESOC/PGCult/UFMA) e Adriana Cajado Costa (Doutoranda Psicanálise/UERJ)
1- Identidade, criatividade e arte: riscos do excesso de patrimonialização.
Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA)
Adriana Cajado Costa (UERJ)
2- Classificações instáveis e permeáveis: cultura material africana nos museus
Luzia Gomes Ferreira (UFPA)
3- Arte e Culturas Africanas: Os Símbolos de poder Cockwe (Angola)
Manuela Borges (Instituto de Investigação Cientifica Tropical)
4- Políticas públicas na cultura popular: ampliação da noção de patrimônio histórico e artístico.
Nadir Olga Cruz (Maranhão)
5- Patrimônio cultural kríkati: Rituais e Oralidade dos Guardiões
Karilene Costa Fonseca (Cesi/UEMA)
EIXO TEMÁTICO RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1- Policentralidades das rítmicas no Atlântico Negro: cultura e comunicação musical entre a África e a Diáspora na contemporaneidade.
Amailton Magno Azevedo (PUC-SP)
2- “No Caribe, seu porto de mar!”: O transnacional na “invenção” da cultura paraense
Andrey Faro de Lima (UFPA)
3- O Merengue na formação da música popular urbana de Belém do Pará: Reflexão sobre as conexões Amazônia-Caribe.
Bernardo Farias (UFBA)
4- Construção e manipulação de identidades a partir da linguagem musical presente no reggae.
Heridan de Jesus Guterres Pavão Ferreira (UFMA)
5- Identifying the Role of the Calypso Art-form in Everyday Life
Everard M. Phillips- Director of Training, Personal Power Unlimited)
6-Afoxé Alafin Oyó: “movimento negro de carnaval”
Martha Rosa Figueira. Queiro (UNB)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Yoruba en las Américas: Diversidad y Unidad
Adonis Díaz Fernández (West Indies–Cave Hill, Barbados)
April Bernard (West Indies–Cave Hill, Barbados)
2- A festa de São Jorge no terreiro de Dona Margarida em São Bento: expressão de fé e alegria
Isabella Alves Silva.(UFMA)
3- El nacimiento en Cuba del poderoso oricha de la Regla de Ocha : Virgen de Regla_ Yemayá _ Olokun
Amparo López Pujol(Universidad de la Habana)
4- Plantas sagradas no candomblé: O caso do Ilê Axé Onilewa
Clarissa Adjuto Ulhoa (UFG)
Talita Viana Neves (UFG)
5- Las religiones afrocubanas como medio de autoafirmación y forma de resistencia del esclavo africano en Cuba .
Amparo López. (Universidad de la Habana).
7- Candomblé e a interferência da língua portuguesa sobre o Iorubá
Bruna Gabriela Corrêa Vicente (UEG)
8- Confluência de tradições “religiosas” e espaços de matizes e contrapontos “afro-caribenhos”: notas sobre uma experiência etnográfica em uma botânica de santería em San Juan (Porto Rico)”
Alline Torres Dias da Cruz (Museu Nacional/UFRJ).
9- Identidade, resistência e diversidade no candomblé goianiense: uma análise pós-colonial
Natália do Carmo Louzada (UEG)
EIXO TEMÁTICO TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alex Ratts (UFG), Ricardo Barroso (UEMA) e Sueli Dias (COSPAT)
1- Acerca das conexões transnacionais. Migração e associativismo guineense em Portugal
Manuela Borges (IICT Lisboa Portugal)
2- Quilombos ou terras de preto: identidades em construção
José Reinaldo Miranda de Sousa (PUC-SP)
3- Turismo e Tradição entre as Comunidades Quilombolas
Oseias de Oliveira (UNICENTRO)
4- San Basilio de Palenque: Refugio de cimarrones proclamado espacio cultural por la UNESCO
Martha Sofía Lizcano Angarita. (Universidad del Norte y de la Universidad del Atlántico, Barranquilla Colombia).
Joseania Miranda Freitas. (Museo Afro-Brasileño de la – UFBA)
5- Quilombolas e indígenas – O reforço a ancestralidade e territorialidade como importantes elementos na luta pelos direitos coletivos a terra.
Manuela Picq (Departamento das Mulheres
Estudos de Gênero no Amherst College)
Matilde Ribeiro (PUC/SP)
6- Territórios rurais negros: lugares da ressurreição étnica
Sandreylza Pereira Medeiros. (UFCG)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR 1: África, Brasil e Caribe: diáspora, diversidade cultural e identidade nacional
Componentes:
Prof. Dr. Benedito Souza Filho – UFMA (Brasil) – Coordenador
Prof. Dr. Josenildo de Jesus Pereira – UFMA (Brasil)
Prof. Dr. Hippolyte Brice Sogbossi – UFS (Benin)
Local: Auditório Mario Meireles – Centro de Ciências Humanas
MR 2:O Estado, os quilombolas e o trabalho do antropólogo no Brasil – conflitos, interesses e novas modalidades de intervenção política
Componentes:
Profa. Dra. Maristela de Paula Andrade- UFMA (Brasil) – Coordenadora
Prf. Dr. Benedito Souza Filho UFMA (Brasil)
Prof. Dr. José Mauricio Arruti – PUC/RJ (Brasil)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras- Centro de Ciências Humanas
MR3: Perfomative Bodies-Caribbean Rhythms and New Conceptions of Citizenship
Dr.Irline François. Goucher College, USA (Coordenadora)
Componentes:
Johanna X.K. Garvey – Fairfield University, USA
Simone A. James Alexander – Seton Hall University, USA
H. Adlai Murdoch- University of Illinois at Urbana-Champaign, French
Marie Hélène Laforest – University of Naples “L’Orientale”, Italy
Local: Auditório Centro de Ciências Tecnológicas – CCT
MR4: Religiões Cristãs e Afroamericanas: sincretismos, tensões e conflitos na América Latina e Caribe
Componentes: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
Gamaliel Carreiro – Dr em Sociologia pela Universidade de Brasília UNB, Docente da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Local: Auditório Ribamar Carvalho – Área de Vivência
19h00minh – Apresentação Cultural (Noite do Tambor de Crioula)
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
05/11
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas – CCH
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1- OMEROS: vozes de identidade e cultura em Derek Walcott
Lílian Cavalcanti Fernandes Vieira (UFC)
2- Literatura, identidade e exílio: os escritores do Mariel.
Rickley Leandro Marques(UNB)
3- Conceitos fundamentais identitários e literários no Brasil e no Caribe
Claudius Armbruster (Portugiesisch-Brasilianisches Institut. Universität zu Köln. Albertus-Magnus-Platz).
4- Revolução como apoteose: narrativa e testemunho em Alejo Carpentier
Dernival Venâncio Ramos. (UFT)
5- O Doutor Pangloss não era tão tolo quanto Voltaire o supunha
Alcione Corrêa Alves (UFPI)
5- A Releitura da Memória e a Escrita do Imaginário em Écrire en Pays Dominé, de Patrick Chamoiseau
Luciana Ambrósio Moreira (UFF)
6- Escrita, tradição oral e comunidade narrativa
Edil Silva Costa. (UNEB)
7- A trajetória e obra do escritor Virgilio Piñera: homossexualidade e política cultural da Revolução Cubana nos anos sessenta e setenta”.
Sílvia Cezar Miskulin (USP)
8- Cinema praticado na Jamaica e no Brasil: aproximações e distanciamentos
Leonardo Alvares Vidigal (UFMG)
EIXO TEMÁTICO - DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva – UFMA e Joana Coutinho – UFMA
1- The Caribbean model of social citizenship. European, American and Caribbean approaches of Social Policy.
Jean Paul Révauger (Université de Bordeaux)
2- México: Etnicidade e Mobilização Política com desdobramento continental
Libertad Borges Bittencourt (UF)
3- A Discourse Analysis of the Haitian Earthquake from Both Sides of the Equator: The Moral Dimensions of Disaster
Russell Stockard Jr.(Thousand Oaks, USA)
4- Sobre as hidras do Norte: rotas de transgressão desde o Ceará aos portais da Amazônia (1877-1889).
Edson Holanda Lima Barboza (PUC/SP)
Maria Antonieta Antonacci (PUC/SP)
5- A cidadania no Brasil
Maria Izabel Barboza de Morais Oliveira (UFMA)
6- O Saber e a Construção do Ser Louco em Goiás
Éder Mendes de Paula
EIXO TEMÁTICO GÊNERO SEXUALIDADE E GERAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Maria Lúcia Gato Lucia (Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa) e Izidoro Cruz Neto (UFMA/Núcleo de Capacitação e Estudos do Processo de Envelhecimento)
1- Identidades familiares e (paternidades) masculinidades na América Latina: um olhar a partir das famílias agro-patriarcais e suas formas secundárias na cidade do Rio de Janeiro/Brasil
Bruno dos Santos Hammes (UERJ)
2- Mulher negra e professora: trajetórias na educação básica.
(UFT)
Jocyléia Santana dos Santos (UFT)
3- Negra, mulher: esboço de como raça e gênero se interseccionam.
Cinthia Marques Santos (UFG)
4- Gênero e Sexualidade na Literatura Cubana no início do século XX
Sandra Maria de Oliveira (UNB)
5- Identidade e imaginário social: mulheres negras em Cuba após 50 anos de Revolução:
Giselle Cristina dos Anjos Santos (UFG)
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1-”Marcus Garvey em Cuba. Contradição entre o garveysmo e os projetos cubanos de nação”.
Dionisio L. Poey Baró (NEAB/UNB)
2- 1Brasil e Cuba: apontamentos para um estudo de história comparada
Allysson F. Garcia (UEG)
3- O olhar mediado: discursos para a construção social do Escravo no Brasil Colônia: Alguns elementos.
Samuel Silveira Martins (UNB)
Rafael Moreira (UNB)
4- Negras Raízes Brasileiras – Uma Busca Investigativa e Metodológica
Paulo Henrique da Silva Santarém (UNB)
5- Deuses e Diabos em Terras de Furtado
Carla Nascimento (UFRJ)
EIXO TEMÁTICO: RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1-.A Caçada da rainha: “é sinhora do Rosário que nós tamo festejando!”
Noeci Carvalho Messias (UFG)
2- O Corpo Dócil na Revolução Cubana (1952-1958)
Rafael Sadd (UFG)
3- O processo de ensino aprendizagem de crianças e adolescentes.
Antonio Henrique França Costa (CES Santa Fé)
4- Cultura afro-brasileira no processo de inclusão social: Relato de Experiências do Instituto Officina Affro do Maranhão
Zumbi Bahia (Instituto Como Ver – Officina Affro)
5- A trajetória do corpo negro que dança: indagações de uma bailarina negra
Juliana de Oliveira Ferreira (FESGO)
6- Panafricanismo: diálogos entre o ritual étnico masai e a mitologia de Sansão
Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Umbanda, territorialidade e meio ambiente: representações socioespaciais e sustentabilidades”
Marcelo Alonso (PUC/Rio)
2- Maranhão: mosaico cultural afro – religioso Maranhão: mosaico cultural afro – religioso
Luciana Mendonça (UFMA) Yasmin de Araújo Porto (UFMA)
3- Relações de poder e encobrimento do outro: religiões de matriz africana na região metropolitana Goiânia-GO
Rodolfo Ferreira Alves Pena (UEG)
Jailson Silva de Sousa (UEG)
4- Candomblés, gênero e festas: mediações territoriais do sagrado no espaço diaspórico.
Mary Anne Vieira Silva (UEG)
Herta Camila Cordeiro Morato(UEG)
5- Os negros do Rosário: Reflexões a cerca das congadas na região metropolitana de Goiânia GO.
Luciana Pereira de Sousa (UFG)
Alex Ratts (UFG)
6- Representações do Candomblé e da Umbanda no cinema brasileiro.
Conceição de Maria Ferreira Silva (UFG)
7- A religiosidade como atração turística na Festa do Divino Pai Eterno em Trindade – Goiás
Jorgeanny de Fátima Rodrigues Moreira (UFG)
Clarinda Aparecida da Silva (UFG)
8- Os conflitos do adolescente umbandista no cotidiano escolar na cidade de Anápolis/GO
Diogo Jansen Ribeiro(UEG)
9- Tema: Canto de Pajé: Corpo e Cura em circuitos afro-indígemas-amazônicos
Luís Cláudio Cardoso Bandeira ( PUC/SP)
EIXO TEMÁTICO: TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alex Ratts (UFG), Ricardo Barroso (UEMA) e Sueli Dias (COSPAT)
1- Os territórios simbólicos produzidos durante o ciclo natalino: as festas de Folias de Reis em Goiânia
Rosiane Dias Mota (UFG)
Maria Geralda de Almeida(UFG)
2- Nome aos Bois, Terra aos Nomes: história fundiária, nomenclaturas e cicatrizes da distinção no Brasil, Suriname e Caribe
Rafael Moreira (UNB)
Samuel Silveira Martins (UNB)
3- A Discourse Analysis of the Haitian Earthquake from Both Sides of the Equator: The Moral Dimensions of Disaster.
Russell Stockard Jr., Ph.D. (California Lutheran University)
4- Territórios das africanidades : língua, história, biodiversidades e praticas educativas das comunidades quilombolas de Chapada dos Guimarães/ MT.
Adiléa de Lamônica y Navarro (UNESP)
Maria de Jesus Alves de Carvalho Patatas (UFMT)
5. Nos labirintos da liberdade: notas de pesquisa sobre fugas escravas nas fronteiras do Amazonas Imperial (1850-1870).
Ygor Olinto Rocha Cavalcante (UFAM)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR 1: Disputas e convivências territoriais dos segmentos de matriz africana e afro-brasileira no espaço diaspórico.
Componentes:
Eliesse dos Santos Teixeira Scaramal. Universidade Federal de Goiás (Coordenadora)
Mary Anne Vieira Silva. Universidade Estadual de Goiás.
Local: Auditório Mario Meireles – Centro de Ciências Humanas
MR 2: Identidade, criatividade e arte: Riscos do excesso de patrimonialização
Coordenadores:
Alexandre Fernandes Corrêa (DESOC/PGCult/UFMA)
Adriana Cajado Costa (Doutoranda Psicanálise/UERJ)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras – Centro de Ciências Humanas
MR 3: Religiões afro brasileiras: Identidade, tradição e espaço público
Componentes:
Antonio Giovanni Boaes, Dr. em Sociologia – UFPB.
Ronaldo Laurentino Sales, Dr. em Sociologia – UFCG
Rosalira dos S. Oliveira, Dra. em Antropologia – Fundação Joaquim Nabuco
Local: Auditório Ribamar Carvalho – Área de Vivência
19h00minh – Apresentação Cultural (Reggae do Vinil)
Local:VI Simpósio Internacional de Estudos Caribenhos: “Territorialidades e Influências Afro-Caribenhas nas Américas”
São Luís(MA), 03 a 06/11/2010
Local: Campus Universitário do Bacanga-UFMA
Programação
O3/11
08h30min – Credenciamento e Entrega de Material
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
18h30min – Conferência de Abertura
Conferencista: Carolyn Cooper (University of West Indies-Jamaica)
Jamaican Popular Culture and Brazilian Musica
Local: Auditório Centro de Ciências Humanas – CCH
Lançamento de Livros
Coquetel
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
20h00min – Show de Abertura
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
04/11
08h30min as 12h00min – Credenciamento e Entrega de Material
Local: Hall Centro de Ciências Humanas – CCH
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas – CCH
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1-Relendo Câmara Cascudo
Maria Antonieta Antonaci (PUC-SP)
2-A representação da personagem feminina nos contos de Marieta Telles.
Clécia Santana dos Santos (UFG)
3-Manuel Rui Monteiro, um intelectual em trânsito a falar de trânsitos
Bruno Emanuel Nascimento De Araújo (UFBA)
4- Lo afro y la caribeñidad en la poesía de Blas Jiménez Abreu.
M’bare N’gom, Morgan State University (USA).
6- Escrever a distância: representações do exílio e do retorno em autores caribenhos de língua francesa
Maria Bernadette Velloso Porto (UFF)
7 A representação da nação e da identidade nacional em livros infantis de Eugénia Neto e Ondjaki
Aline Van DEr Schmidt. (UFBA)
8- Memória e identidade: no romance de Cristina Garcia Sonhar em cubano.
Isabel Ibarra Cabrera (UFMA-CAMPUS PINHEIRO)
9- Don’t worry, fool around”: um estudo de caso sobre o reggae e o ska na publicidade brasileira
Laura Guimarães Corrêa (UFMG) –
EIXO TEMÁTICO DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva (UFMA) e Joana Coutinho (UFMA)
1- A ameaça ao direito de participação política e a criminalização dos movimentos sociais no Brasil.
Ilse Gomes Silva (UFMA)
2- Movimentos sociais e luta pela cidadania na America Latina.
Joana A. Coutinho (UFMA)
3- Municipalismo e Ações Afirmativas: práticas e limites da gestão municipal (Nordeste/Brasil)
Elio Chaves Flores (UFPB)
Joana D’Arc Souza Cavalcanti (UFPE)
4- Experiencias de cooperacion de Cuba y Brasil en el Caribe: el caso de Haiti
Omar Everleny Pérez Villabnueva
Milagros Elena Martínez Reinosa (Universidad de La Habana)
5- Protagonismo negro numa perspectiva afrocentrada
Elio Chaves Flores (UFPB)
Alessandro Amorim (UFPB)
Danilo Santos da Silva (UFPB)
EIXO TEMÁTICO GÊNERO SEXUALIDADE E GERAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Maria Lúcia Gato Lucia (Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa) e Izidoro Cruz Neto (UFMA/Núcleo de Capacitação e Estudos do Processo de Envelhecimento)
1.
“Cine, nación y representaciones de género en el Caribe colombiano”
Autor: Carlos de Oro (Southwestern University,USA)
2- Vozes e políticas da diáspora na América Latina e Caribe: A rede de mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora como movimento transnacional afrodiaspórico
Marilise Luiza Martins dos reis (UFSC/UDESC)
3- Mulher negra professora: discriminação e preconceitos em sala de aula e nas relações da escola.
Edineuza da Silva Brandão (UFT)
4- Brasil e Cuba: duas mulheres negras entre a naturalização da discriminação e o confronto.
Orlinda Carrijo Melo (UFG)
Olga Cabrera (CECAB/UnB)
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1- Brasil y Cuba: Ciencia vs culturas negras. Proyectos educacionais de Rui Barbosa e Enrique Jose Varona
Olga Cabrera (CECAB- UnB)
2- Discursos acerca das relações inter-étnicas e da identidade nacional em Filhos da Pátria, de João Melo.
Kelly Ane Evangelista(UFBA)
3- “El problema del negro en el pensamiento caribeño”.
Felix Valdés García. Instituto de Filosofía. Cuba
4- La constitución gaditana y el negro en Cuba
Olga Portuondo Zúñiga (Cuba)
5- A Identidade cubana: re-elaborações de si mesmo a partir da presença imigratória estrangeira (1900-1933)
Katia Couto
EIXO TEMÁTICO: PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E ARTES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alexandre Fernandes Corrêa (DESOC/PGCult/UFMA) e Adriana Cajado Costa (Doutoranda Psicanálise/UERJ)
1- Identidade, criatividade e arte: riscos do excesso de patrimonialização.
Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA)
Adriana Cajado Costa (UERJ)
2- Classificações instáveis e permeáveis: cultura material africana nos museus
Luzia Gomes Ferreira (UFPA)
3- Arte e Culturas Africanas: Os Símbolos de poder Cockwe (Angola)
Manuela Borges (Instituto de Investigação Cientifica Tropical)
4- Políticas públicas na cultura popular: ampliação da noção de patrimônio histórico e artístico.
Nadir Olga Cruz (Maranhão)
5- Patrimônio cultural kríkati: Rituais e Oralidade dos Guardiões
Karilene Costa Fonseca (Cesi/UEMA)
EIXO TEMÁTICO RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1- Policentralidades das rítmicas no Atlântico Negro: cultura e comunicação musical entre a África e a Diáspora na contemporaneidade.
Amailton Magno Azevedo (PUC-SP)
2- “No Caribe, seu porto de mar!”: O transnacional na “invenção” da cultura paraense
Andrey Faro de Lima (UFPA)
3- O Merengue na formação da música popular urbana de Belém do Pará: Reflexão sobre as conexões Amazônia-Caribe.
Bernardo Farias (UFBA)
4- Construção e manipulação de identidades a partir da linguagem musical presente no reggae.
Heridan de Jesus Guterres Pavão Ferreira (UFMA)
5- Identifying the Role of the Calypso Art-form in Everyday Life
Everard M. Phillips- Director of Training, Personal Power Unlimited)
6-Afoxé Alafin Oyó: “movimento negro de carnaval”
Martha Rosa Figueira. Queiro (UNB)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Yoruba en las Américas: Diversidad y Unidad
Adonis Díaz Fernández (West Indies–Cave Hill, Barbados)
April Bernard (West Indies–Cave Hill, Barbados)
2- A festa de São Jorge no terreiro de Dona Margarida em São Bento: expressão de fé e alegria
Isabella Alves Silva.(UFMA)
3- El nacimiento en Cuba del poderoso oricha de la Regla de Ocha : Virgen de Regla_ Yemayá _ Olokun
Amparo López Pujol(Universidad de la Habana)
4- Plantas sagradas no candomblé: O caso do Ilê Axé Onilewa
Clarissa Adjuto Ulhoa (UFG)
Talita Viana Neves (UFG)
5- Las religiones afrocubanas como medio de autoafirmación y forma de resistencia del esclavo africano en Cuba .
Amparo López. (Universidad de la Habana).
7- Candomblé e a interferência da língua portuguesa sobre o Iorubá
Bruna Gabriela Corrêa Vicente (UEG)
8- Confluência de tradições “religiosas” e espaços de matizes e contrapontos “afro-caribenhos”: notas sobre uma experiência etnográfica em uma botânica de santería em San Juan (Porto Rico)”
Alline Torres Dias da Cruz (Museu Nacional/UFRJ).
9- Identidade, resistência e diversidade no candomblé goianiense: uma análise pós-colonial
Natália do Carmo Louzada (UEG)
EIXO TEMÁTICO TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alex Ratts (UFG), Ricardo Barroso (UEMA) e Sueli Dias (COSPAT)
1- Acerca das conexões transnacionais. Migração e associativismo guineense em Portugal
Manuela Borges (IICT Lisboa Portugal)
2- Quilombos ou terras de preto: identidades em construção
José Reinaldo Miranda de Sousa (PUC-SP)
3- Turismo e Tradição entre as Comunidades Quilombolas
Oseias de Oliveira (UNICENTRO)
4- San Basilio de Palenque: Refugio de cimarrones proclamado espacio cultural por la UNESCO
Martha Sofía Lizcano Angarita. (Universidad del Norte y de la Universidad del Atlántico, Barranquilla Colombia).
Joseania Miranda Freitas. (Museo Afro-Brasileño de la – UFBA)
5- Quilombolas e indígenas – O reforço a ancestralidade e territorialidade como importantes elementos na luta pelos direitos coletivos a terra.
Manuela Picq (Departamento das Mulheres
Estudos de Gênero no Amherst College)
Matilde Ribeiro (PUC/SP)
6- Territórios rurais negros: lugares da ressurreição étnica
Sandreylza Pereira Medeiros. (UFCG)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR 1: África, Brasil e Caribe: diáspora, diversidade cultural e identidade nacional
Componentes:
Prof. Dr. Benedito Souza Filho – UFMA (Brasil) – Coordenador
Prof. Dr. Josenildo de Jesus Pereira – UFMA (Brasil)
Prof. Dr. Hippolyte Brice Sogbossi – UFS (Benin)
Local: Auditório Mario Meireles – Centro de Ciências Humanas
MR 2:O Estado, os quilombolas e o trabalho do antropólogo no Brasil – conflitos, interesses e novas modalidades de intervenção política
Componentes:
Profa. Dra. Maristela de Paula Andrade- UFMA (Brasil) – Coordenadora
Prf. Dr. Benedito Souza Filho UFMA (Brasil)
Prof. Dr. José Mauricio Arruti – PUC/RJ (Brasil)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras- Centro de Ciências Humanas
MR3: Perfomative Bodies-Caribbean Rhythms and New Conceptions of Citizenship
Dr.Irline François. Goucher College, USA (Coordenadora)
Componentes:
Johanna X.K. Garvey – Fairfield University, USA
Simone A. James Alexander – Seton Hall University, USA
H. Adlai Murdoch- University of Illinois at Urbana-Champaign, French
Marie Hélène Laforest – University of Naples “L’Orientale”, Italy
Local: Auditório Centro de Ciências Tecnológicas – CCT
MR4: Religiões Cristãs e Afroamericanas: sincretismos, tensões e conflitos na América Latina e Caribe
Componentes: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
Gamaliel Carreiro – Dr em Sociologia pela Universidade de Brasília UNB, Docente da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Local: Auditório Ribamar Carvalho – Área de Vivência
19h00minh – Apresentação Cultural (Noite do Tambor de Crioula)
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
05/11
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas – CCH
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1- OMEROS: vozes de identidade e cultura em Derek Walcott
Lílian Cavalcanti Fernandes Vieira (UFC)
2- Literatura, identidade e exílio: os escritores do Mariel.
Rickley Leandro Marques(UNB)
3- Conceitos fundamentais identitários e literários no Brasil e no Caribe
Claudius Armbruster (Portugiesisch-Brasilianisches Institut. Universität zu Köln. Albertus-Magnus-Platz).
4- Revolução como apoteose: narrativa e testemunho em Alejo Carpentier
Dernival Venâncio Ramos. (UFT)
5- O Doutor Pangloss não era tão tolo quanto Voltaire o supunha
Alcione Corrêa Alves (UFPI)
5- A Releitura da Memória e a Escrita do Imaginário em Écrire en Pays Dominé, de Patrick Chamoiseau
Luciana Ambrósio Moreira (UFF)
6- Escrita, tradição oral e comunidade narrativa
Edil Silva Costa. (UNEB)
7- A trajetória e obra do escritor Virgilio Piñera: homossexualidade e política cultural da Revolução Cubana nos anos sessenta e setenta”.
Sílvia Cezar Miskulin (USP)
8- Cinema praticado na Jamaica e no Brasil: aproximações e distanciamentos
Leonardo Alvares Vidigal (UFMG)
EIXO TEMÁTICO - DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva – UFMA e Joana Coutinho – UFMA
1- The Caribbean model of social citizenship. European, American and Caribbean approaches of Social Policy.
Jean Paul Révauger (Université de Bordeaux)
2- México: Etnicidade e Mobilização Política com desdobramento continental
Libertad Borges Bittencourt (UF)
3- A Discourse Analysis of the Haitian Earthquake from Both Sides of the Equator: The Moral Dimensions of Disaster
Russell Stockard Jr.(Thousand Oaks, USA)
4- Sobre as hidras do Norte: rotas de transgressão desde o Ceará aos portais da Amazônia (1877-1889).
Edson Holanda Lima Barboza (PUC/SP)
Maria Antonieta Antonacci (PUC/SP)
5- A cidadania no Brasil
Maria Izabel Barboza de Morais Oliveira (UFMA)
6- O Saber e a Construção do Ser Louco em Goiás
Éder Mendes de Paula
EIXO TEMÁTICO GÊNERO SEXUALIDADE E GERAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Maria Lúcia Gato Lucia (Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa) e Izidoro Cruz Neto (UFMA/Núcleo de Capacitação e Estudos do Processo de Envelhecimento)
1- Identidades familiares e (paternidades) masculinidades na América Latina: um olhar a partir das famílias agro-patriarcais e suas formas secundárias na cidade do Rio de Janeiro/Brasil
Bruno dos Santos Hammes (UERJ)
2- Mulher negra e professora: trajetórias na educação básica.
(UFT)
Jocyléia Santana dos Santos (UFT)
3- Negra, mulher: esboço de como raça e gênero se interseccionam.
Cinthia Marques Santos (UFG)
4- Gênero e Sexualidade na Literatura Cubana no início do século XX
Sandra Maria de Oliveira (UNB)
5- Identidade e imaginário social: mulheres negras em Cuba após 50 anos de Revolução:
Giselle Cristina dos Anjos Santos (UFG)
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1-”Marcus Garvey em Cuba. Contradição entre o garveysmo e os projetos cubanos de nação”.
Dionisio L. Poey Baró (NEAB/UNB)
2- 1Brasil e Cuba: apontamentos para um estudo de história comparada
Allysson F. Garcia (UEG)
3- O olhar mediado: discursos para a construção social do Escravo no Brasil Colônia: Alguns elementos.
Samuel Silveira Martins (UNB)
Rafael Moreira (UNB)
4- Negras Raízes Brasileiras – Uma Busca Investigativa e Metodológica
Paulo Henrique da Silva Santarém (UNB)
5- Deuses e Diabos em Terras de Furtado
Carla Nascimento (UFRJ)
EIXO TEMÁTICO: RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1-.A Caçada da rainha: “é sinhora do Rosário que nós tamo festejando!”
Noeci Carvalho Messias (UFG)
2- O Corpo Dócil na Revolução Cubana (1952-1958)
Rafael Sadd (UFG)
3- O processo de ensino aprendizagem de crianças e adolescentes.
Antonio Henrique França Costa (CES Santa Fé)
4- Cultura afro-brasileira no processo de inclusão social: Relato de Experiências do Instituto Officina Affro do Maranhão
Zumbi Bahia (Instituto Como Ver – Officina Affro)
5- A trajetória do corpo negro que dança: indagações de uma bailarina negra
Juliana de Oliveira Ferreira (FESGO)
6- Panafricanismo: diálogos entre o ritual étnico masai e a mitologia de Sansão
Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Umbanda, territorialidade e meio ambiente: representações socioespaciais e sustentabilidades”
Marcelo Alonso (PUC/Rio)
2- Maranhão: mosaico cultural afro – religioso Maranhão: mosaico cultural afro – religioso
Luciana Mendonça (UFMA) Yasmin de Araújo Porto (UFMA)
3- Relações de poder e encobrimento do outro: religiões de matriz africana na região metropolitana Goiânia-GO
Rodolfo Ferreira Alves Pena (UEG)
Jailson Silva de Sousa (UEG)
4- Candomblés, gênero e festas: mediações territoriais do sagrado no espaço diaspórico.
Mary Anne Vieira Silva (UEG)
Herta Camila Cordeiro Morato(UEG)
5- Os negros do Rosário: Reflexões a cerca das congadas na região metropolitana de Goiânia GO.
Luciana Pereira de Sousa (UFG)
Alex Ratts (UFG)
6- Representações do Candomblé e da Umbanda no cinema brasileiro.
Conceição de Maria Ferreira Silva (UFG)
7- A religiosidade como atração turística na Festa do Divino Pai Eterno em Trindade – Goiás
Jorgeanny de Fátima Rodrigues Moreira (UFG)
Clarinda Aparecida da Silva (UFG)
8- Os conflitos do adolescente umbandista no cotidiano escolar na cidade de Anápolis/GO
Diogo Jansen Ribeiro(UEG)
9- Tema: Canto de Pajé: Corpo e Cura em circuitos afro-indígemas-amazônicos
Luís Cláudio Cardoso Bandeira ( PUC/SP)
EIXO TEMÁTICO: TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alex Ratts (UFG), Ricardo Barroso (UEMA) e Sueli Dias (COSPAT)
1- Os territórios simbólicos produzidos durante o ciclo natalino: as festas de Folias de Reis em Goiânia
Rosiane Dias Mota (UFG)
Maria Geralda de Almeida(UFG)
2- Nome aos Bois, Terra aos Nomes: história fundiária, nomenclaturas e cicatrizes da distinção no Brasil, Suriname e Caribe
Rafael Moreira (UNB)
Samuel Silveira Martins (UNB)
3- A Discourse Analysis of the Haitian Earthquake from Both Sides of the Equator: The Moral Dimensions of Disaster.
Russell Stockard Jr., Ph.D. (California Lutheran University)
4- Territórios das africanidades : língua, história, biodiversidades e praticas educativas das comunidades quilombolas de Chapada dos Guimarães/ MT.
Adiléa de Lamônica y Navarro (UNESP)
Maria de Jesus Alves de Carvalho Patatas (UFMT)
5. Nos labirintos da liberdade: notas de pesquisa sobre fugas escravas nas fronteiras do Amazonas Imperial (1850-1870).
Ygor Olinto Rocha Cavalcante (UFAM)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR 1: Disputas e convivências territoriais dos segmentos de matriz africana e afro-brasileira no espaço diaspórico.
Componentes:
Eliesse dos Santos Teixeira Scaramal. Universidade Federal de Goiás (Coordenadora)
Mary Anne Vieira Silva. Universidade Estadual de Goiás.
Local: Auditório Mario Meireles – Centro de Ciências Humanas
MR 2: Identidade, criatividade e arte: Riscos do excesso de patrimonialização
Coordenadores:
Alexandre Fernandes Corrêa (DESOC/PGCult/UFMA)
Adriana Cajado Costa (Doutoranda Psicanálise/UERJ)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras – Centro de Ciências Humanas
MR 3: Religiões afro brasileiras: Identidade, tradição e espaço público
Componentes:
Antonio Giovanni Boaes, Dr. em Sociologia – UFPB.
Ronaldo Laurentino Sales, Dr. em Sociologia – UFCG
Rosalira dos S. Oliveira, Dra. em Antropologia – Fundação Joaquim Nabuco
Local: Auditório Ribamar Carvalho – Área de Vivência
19h00minh – Apresentação Cultural (Reggae do Vinil)
Local:Praça Nauro Machado – Centro Histórico
06/11
09h00min às 12h30min – Grupos de Trabalho
Local: Bloco 1 – Centro de Ciências Humanas
EIXO TEMÁTICO: ARTES VISUAIS LITERATURA E MÚSICA
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Leonardo Vidigal (UFMG)
1- Diálogo de imagens e imagens em diálogos: um estudo dos projetos estéticos de
Glauber Rocha e Sembène Ousmane.
Victor Martins de Souza (PUC-SP)
Maria Antonieta Antonacci(Orientadora PUC/SP)
2- Registros, desmonumentos: Zero Grau e Glória às lutas inglórias.
Néle Azevedo (Instituto de Artes da UNESP)
3- A representação de Exu no filme Besouro: aproximações e rupturas com as narrativas míticas sobre o orixá mensageiro
Karliane Macedo Nunes (UFAM)
4-Registros Iconográficos do Reggae no Maranhão
Carlos Benedito Rodrigues da Silva – Universidade Federal do Maranhão.
5- Take it on the One Drop: Genre Development in Jamaican Popular Music
Dennis Howard(UWI)
6-Músicas e danças afro-brasileiras no Tocantins: hibridismo sul-americano
Jocyleia Santana dos Santos (UFT)
7- ‘Só Vinil’: a história social de São Luis contada por discos caribenhos
Kavin Dayanandan Paulraj (Pittsburgh University, USA)
EIXO TEMÁTICO - DIREITOS HUMANOS E NOVAS CONCEPÇÕES DE CIDADANIA
GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Ilse Gomes Silva – UFMA e Joana Coutinho – UFMA
1 - A questão racial nos currículos dos cursos ministrados pela Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense
Iolanda de Oliveira (UFF)
2- Desigualdade racial e (in)sucesso escolar
Ana Cecília Rodrigues dos Santos Godoi (UFPE)
Carlos Augusto Sant’Anna Guimarães. (NEAB-Fundaj)
3- Questão racial no espaço escolar: 10.639/03 e a possibilidade de superação do racismo
Aline Batista de Paula. (UFF)
4- Discursos raciais e ações afirmativas: O processo de implementação da política de cotas raciais na Universidade Estadual de Goiás
José Fábio da Silva- UEG
5- Negros, educação e direitos humanos.
Negros, educação e direitos humanos.
Cristiane Maria Ribeiro. (UFG)
6 - “O Moreno (a), no meio e misturado” ou uma (re) produção do discurso de mestiçagem em duas escolas de Belém do Pará?
Alan Augusto Moraes Ribeiro
EIXO TEMÁTICO IDENTIDADES NACIONAIS
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Olga Cabrera (UNB) e Benedito Souza (UFMA)
1- Migrações e identidade na Amazônia: a colônia judaica em Parintins – 1900 A 1920
Maria Ariádina Cidade Almeida (UFAM)
2- Educação para as Relações Étnico-raciais: a ancestralidade dos descendentes de africanos no Brasil
Igor Fernandes de Alencar (UFG)
Tatiane Julia de Alencar (UFG)
3- Outras teias da diáspora: Celebrações negras do ciclo natalino no Brasil e Caribe
Bebel Nepomuceno (CECAFRO- PUC-SP)
4- “Povos industriosos”: O progresso iluminista da administração pombalina no Maranhão
Nivaldo Germano dos Santos (UFMA)
6- My culture is me
Joy Dillon (UWI)
EIXO TEMÁTICO RITMOS, IDENTIDADE E PERFORMANCE CULTURAL
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Tarcisio Ferreira (UFMA) e Maristane de Sousa Rosa (UEMA)
1- Catira tocantinense: tradição ou invenção?
Antonio Carlos de Sousa Matos (UFT)
2- Representação versus Presentificação: Por uma antropologia da transculturação
Julio Moracen Naranjo (Centro de Teatro de La Habana, UNIFESP)
3- Segura essa pedra!”: o reggae jamaicano/maranhense na Região Metropolitana de Goiânia
Márcia Daniele Souza Carvalho (UFG)
Alex Ratts (UFG)
4- Juventude dos afoxés: seus caminhos, seus lugares
Auxiliadora Gonçalves da Silva (UFRPE)
5- Afoxés de Pernambuco: espaços de aprendizagem e afirmação de identidade da juventude negra.
Suzana Teixeira de Queiroz (GECAB/UFRPE)
Carlos Augusto Sant’Anna Guimarães. (NEAB/ Fundação Joaquim Nabuco)
EIXO TEMÁTICO: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Álvaro Roberto Pires (UFMA)
1- Primeiro barco de tobóssis de um terreiro de mina no Maranhão
Gerson Carlos P. Lindoso (IFMA)
2- Terreiros, corpos e imagens: cenários cotidianos do povo-de-santo na região metropolitana de Goiânia
Mary Anne Vieira Silva(UEG)
Gilson de Souza Andrade(UEG)
Graziano Magalhães dos Reis(UEG)
3- Território, cultura e política: Dinâmicas Espaciais do Sagrado de Matriz Africana na Região Metropolitana de Goiânia/GO.
Mary Anne Vieira Silva(UEG)
4- Terreiros concretados: configuração dos espaços e rituais do candomblé nos centros urbanos contemporâneos
Graziano Magalhães dos Reis (UEG)
5- Um olhar etnográfico para festa de Seu Zé Raimundo do Pai Brasil
Mírian A. Tesserolli(UFPA)
6- A mística do preto-velho em pontos que cantam e contam
Admilson Eustáquio Prates. (UNIMONTES)
8- Do mito ao arquivo: As múltiplas narrativas sobre a formação dos candomblés na Bahia
Olavo de Souza Pinto Filho (UnB)
EIXO TEMÁTICO SAÚDE AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Marluze Pastor (AMPEAFRO)
Potentially Toxic Phytoplankton in Maranhao Coast: Reflections about environmental managment in Brazil
Araújo, A. de*, Pereira, T. de J. F.** & Cutrim, A. C. G.A.
Maranhão State University (UEMA)
12h30min às 15h30min – Almoço e Programação Cultural
15h30min às 18h00minhs – Mesas Redondas
Local: Auditórios dos Centros
MESAS REDONDAS
MR1: Territórios fluídos, a dinâmica das relações entre senhores e escravos na construção do “Mundo Atlântico”.
Antonia da Silva Mota – (UFMA)- Coordenadora:
Prof. Dr. Josenildo de Jesus Pereira/ Depto de História
Regina Helena Martins de Faria/ Depto de História – (UFMA)
Antonia da Silva Mota – (UFMA)
Local: Auditório Ribamar Caldeiras (CCH)
MR2: Educação e territorialidades: antropologia, geografia e educação na reflexão sobre a dimensão pedagógica dos territórios raciais.
Componentes: Prof. José Mauriocio Arruti (PUC/RJ)- Coordenador
Prof. Adolfo Oliveira Neto (UFPA)
Cirlene Silva (UEPA)
Madalena Correia Pavão (UEPA)
Local: Sala de projeção II- CCH
Local: Auditório Ribamar Carvalho (Área de vivência)
MR 3: Haiti, discurso e Solidariedade
Russell Stockard Jr. (California Lutheran University, USA)
Omar Everleny Pérez Villabnueva (Universidad de La Habana – Cuba)
Milagros Elena Martínez Reinosa (Universidad de La Habana – Cuba)
Local: Auditório Mário Meireles (CCH)
19h00min – Conferência de Encerramento
Conferencista Horace G. Campbell, Ph.D (African American Studies and Political Science)
Local: Auditório Centro de Ciências Humanas – CCH
20 hs30 min – Apresentação Cultural (Noite Afrolatinocaribenha)
Local: Praça Nauro Machado – Centro Histórico
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Lazer
NOITE DO VINIL no VI Simpósio Internacional do CECAB
De 03 a 06 de Novembro
ROOTS REGGAE NIGHT
PARTICIPAÇÃO: Radiola Reggae – Radio Zion, Disc Memory e Mega Vibes
LOCAL: a ser definido pela organização
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PROMOÇÃO:
CENTRO DE ESTUDOS DO CARIBE NO BRASIL – CECAB
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – NEAB-UFMA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS. NEAB-UFMA
ASSOCIAÇÃO MARANHENSE DE PESQUISAS AFRO BRASILEIRAS (AMPEAFRO)
INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS:
Universidade de Brasília; Universidade Federal de Minas Gerais; Universidade Federal de Goiás; Universidade Federal Fluminense; PUC-São Paulo
Por: CECAB
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